Inter segue firme na competição continental e Grêmio tem novo treinador
Primeiro de tudo gostaria de pedir desculpas aos amigos do Blog pelo tempo sem atualização aqui do espaço. Compromissos pessoais e profissionais impediram a publicação de um novo texto desde a semana passada.
Mas vamos lá...
Sábado pelo Campeonato Brasileiro o Inter foi prejudicado pela arbitragem. Mesmo com um misto, vencia o Vasco da Gama em São Januário. Quando as duas equipes tinham onze jogadores em campo, Guiñazu, que já tinha cartão amarelo, simulou pênalti. Pela regra deveria ter sido expulso. Com um a mais, dificilmente o Colorado cederia o empate, mas pelo contrário, minutos depois A. Ruschel acabou tomando o segundo cartão deixando o time com dez em campo. Na base do abafa, os cariocas empataram a partida.
No mesmo dia, o Tricolor derrotou o Figueirense em casa. 1x0 que valeu muito mais que três pontos. Um resultado que dá um pouco de tranqüilidade para o recém chegado Roger fazer um bom trabalho frente à comissão técnica. Ídolo como jogador do clube, emergente na carreira de treinador, o ex-lateral gremista tem uma missão complicada pela frente. Deve fazer alguns testes, “reinventar” o time aqui e acolá. O retorno de Fernandinho aliado a mais, ao menos, uma contratação deve definir o elenco pro restante da temporada.
Nome que agradou a maior parte da torcida, chega com moral
Pela Libertadores só restou o Inter! O Cruzeiro caiu em casa de maneira incrível, era totalmente improvável sucumbir daquele jeito diante o River Plate. Se juntam ao time brasileiro dois argentinos e um mexicano.
A classificação de ontem foi bem ao estilo D. Aguirre. A estrela do treinador brilhou mais forte e a equipe fez o placar diante o Santa Fé. Mas o que eu queria registrar sobre os dois jogos diz respeito a “surra” que os jogadores do Internacional levaram. Os atletas do Inter apanharam “literalmente” por 180 minutos. Uma vergonha! As duas expulsões depois da segunda metade do segundo tempo demorou a acontecer.
R. Moura entrou para decidir
Tecnicamente o time Colorado não foi bem, contudo, Libertadores não exige “plástica”, futebol bonito. Para ser campeão deve imperar a competitividade em campo. E assim, ao estilo D. Aguirre de planejar futebol, o grupo evolui a cada fase e parece chegar forte para a fase decisiva da competição.
Saudações Coloradas
Imagens: ClicRBS


Caro Rafael,
ResponderExcluirParabéns pela bela vitória de ontem! O Santa Fé bateu no sentido físico, mas apanhou na pressão e na bola!
Em relação à arbitragem a qual você se referiu, não quero menosprezar as merecidas vitórias coloradas, mas do início da temporada até o momento, o Inter é o time que menos tem razão para reclamar de arbitragem do Gauchão a Libertadores.
Com isso não quero desmerecer as grandes vitórias até aqui obtidas com muito mérito!
O Santa Fé do jogo ontem é o típico exemplo de equipe que só tinha algo a fazer - defender-se abusando das faltas na entrada da área! Não tinha qualidade para controlar a bola e aliviar a pressão. Venceu a lógica!
Com relação ao Cruzeiro, a derrota frente aos argentinos não foi surpresa. O Riverplait mostrou que pode ser um adversário a altura do glorioso SC Internacional de PA numa possível final.
Mas é bom ficarmos atentos a times como o Racing, o Guarani e o próprio Tigres. Nunca se sabe até onde vai a sorte dos brasileiros nessa competição.
Sobre o Grêmio, escrevi no post anterior que tenho dificuldades para separar o Roger técnico principal do Roger auxiliar.
Parece apenas um auxiliar recém promovido das categorias de base.
Ele não é de forma alguma como outros treinadores que vieram do interior (Tite, Mano Menezes), como defenderam alguns dirigentes, simplesmente, pelo fato que nasceu no Grêmio, e estava aqui a poucos meses.
Com isso não quero dizer que como torcedor gremista não o apoio como comandante do time principal. Mas se a diretoria não der o respaldo que ele precisa, corre-se o risco de se queimar o nome de mais um grande ídolo gremista.
Tomara que a direção não tenha que recorrer novamente aos velhos conhecidos como Celso Roth, Mano Menezes ou Renato Portalupi, caso as coisas não derem muito certo para o Roger Machado.
A primeira providência tática que Roger tem que tomar urgente nesse time é a defesa que decaiu em relação ao ano passado.
Está na hora de voltar aquele time forte e compacto na marcação no estilo no estilo Roger pela lateral esquerda.
Grande FJC:
ResponderExcluirSobre a polêmica envolvendo o Inter e a arbitragem, fico receoso em publicar qualquer coisa a respeito porque foram erros que favoreceram o time, é inegável. Mas veja... no lance do escanteio (bola na mão do L. López), por exemplo, o trio teve a impressão nítida de escanteio porque ele cruzou, a bola realmente desvia no colombiano e na volta resbala no braço dele que, de forma malandra típica do futebol sul-americano, pediu canto. Até pela TV a primeira impressão é essa. Eles tem uma fração de segundo para decidir e não possui o recurso televisivo para assinalar um lance. Já naquele jogo do Rio contra o Vasco, a arbitragem marcou a falta por simulação. O que diz a regra? Cartão amarelo. O Guiñazu já tinha cartão, logo, sua expulsão naquela altura era decisiva para a vitória colorada que já vencia por 1x0... aquele lance prova o que eu venho falando no Blog desde que o criamos. Com E. Miranda seu time dificilmente perde uma partida em São Januário. É nítido o medo da arbitragem em apitar qualquer coisa que possa definir uma partida contra a equipe carioca. Outra coisa, são os erros "humanos" que beneficiam o outro lado.
Em relação ao Roger, peço atenção em um detalhe... D. Aguirre chegou como 5ª opção, cheio de desconfianças ao seu entorno, suportou toda a pressão do planeta e ele acabou conquistando a torcida. A contra-gosto de boa parte da crônica especializada, os comentários se rendem mais e mais a cada dia ao novo "jeito" de pensar futebol. Mais barato que treinadores, com uma filosofia nova e identificação com o clube (já havia jogado no Inter), as coisas se encaixaram. Por isso, meu velho... tenha paciência. O problema do Tricolor não é comando técnico, você sabe disso. Com a volta de Fernandinho, mais um ou outro contratado no mesmo status, o Roger pode fazer um bom trabalho. Não chega aspirante, teve uma significativa experiência no interior chefiando uma comissão técnica e merece todo respaldo da torcida. Sim, da torcida! Digo isso porque a crítica vai massacrar o cara (como fez com o Aguirre enquanto ele pedia 30 dias para deixar o time como queria) no primeiro resultado ruim. Aí é a hora de fechar com o cara! Olhe o São Paulo... foram buscar um treinador que estava trabalhando na Colômbia. Não pode cair na pilha da imprensa como fizeram com o Gareca no Palmeiras. Aguirre provou que o jeito velho de fazer futebol, cujo é preço é altíssimo, não é a única opção. Porque Roger não pode conseguir também?
Por fim, o Tigres é um time muito bom. Mas o que mais preocupa qualquer Colorado é o fator local. Assim como os mexicanos, o time do Inter foi decisivo fazendo a segunda partida em casa. Vai ter que jogar MUITO dia 15 e segurar todo ímpeto de R. Sóbis & Cia no México. Não dá pra falar em final ainda! Viu o Guarani ontem? Uma única cagad.... do Racing no fim do primeiro tempo colocou tudo a perder.
Rafael,
ResponderExcluirVocê citou um ponto importante em relação ao Eurico Miranda. Sem dúvida, esse senhor vai mandar e desmandar nos jogos em sua casa. Alguns cariocas afirmam que ele foi capaz de comprar a final do
carioca. Será mesmo verdade? Eu não duvido de nada.
Com relação aos treinadores da dupla, ainda que o Aguirre tenha uma história parecida - ex-jogador, falta de confiança, cobrança da imprensa, etc. - o uruguaio chegou ao Beira Rio com mais bagagem, ou seja, ele tem uma experiência maior em grandes clubes seja como jogador, seja como técnico.
A meu ver, esse não é o momento do Roger. Tomara que eu que esteja errado. A torcida vai estar com ele, sem dúvida nenhuma, mas o meu medo é que essa direção frite mais um ídolo no comando técnico do time.
Quanto ao E. Miranda não acredito tenha "comprado" o título. Na verdade ele tem muita força política. Sua influência é sim decisivo porque um jogo começa bem antes da bola rolar. Futebol é muito mais que a partida em si.
ResponderExcluirEm relação ao Roger, teu sentimento é compreensível. A racionalidade sempre vai se confundir com a emoção quando somos torcedores. Mas uma coisa posso te garantir... treinador não ganha e nem perde nada sozinho.