Abel dá espaço aos garotos e Tricolor trabalha para comprar a sua casa em definitvo
O treinador Colorado, de certo modo, surpreendeu crítica e torcida ao manter no time principal três jovens. Alisson, C. Winck e A. Costa receberam sequencia entre os titulares se creditando para começar o jogo em Santos. Do lado Tricolor, a direção acena na tentativa de dar um dos passos de gestão mais importantes dos últimos anos. A aquisição definitiva dos direitos de exploração da Arena é uma questão em franco atendimento pela direção gremista.
Abel Braga sempre se mostrou um técnico fechado com seus homens de confiança. Geralmente, atletas mais experientes que se comprometam com ele. Não é comum em seu histórico profissional incluir garotos em detrimento de outros mais rodados. Dida cumpriu suspensão automática pela expulsão contra a Chapecoense, mas Alisson tomou seu lugar para não sair mais. Algo semelhante ocorreu com Paulão. Depois de cumprir suspensão diante o Flamengo pelo terceiro amarelo perdeu a posição para A. Costa. O último foi C. Winck. Retornando de lesão tomou o lugar de W. Silva, trazido do Fluminense com indicação do próprio Abel.
A. Costa vai se afirmando no lugar do contestadíssimo Paulão
Não é nada fácil para o treinador Colorado tomar mudanças como estas, ainda mais barrando “macacos-velhos” do time titular. Mas verdade seja dita, estava muito fácil fazer gol no Inter. Algo precisava ser feito. Notem, todos atuam defensivamente. Assim, os meninos se valorizam e um fato novo é apresentado pela Comissão Técnica para suprir esta deficiência. O resultado pode ser perigoso, isso porque o risco de queimar uma jóia e “se queimar” com o grupo são grandes. Abel Braga mostra coragem nesta reta final de temporada. Exceto W. Silva, os contratos de Dida e Paulão não terminam no fim deste ano. Outro fator interessante que deve ser lembrado.
Em relação ao Grêmio, um divisor de águas deve deixar de ser promessa neste ano ainda. Nunca escondi de ninguém que entendo como uma grande trapalhada da gestão anterior de Fábio Koff a maneira escolhida pelo clube em ter um estádio novo. Entendi errado entregar de “mão beijada” seu principal patrimônio em troca de uma arena que nem poderia chamar de sua, ao menos por um longo período. Receitas importantes deixariam a entidade a mercê de recursos fundamentais para um equilíbrio financeiro adequado.
Em relação ao Grêmio, um divisor de águas deve deixar de ser promessa neste ano ainda. Nunca escondi de ninguém que entendo como uma grande trapalhada da gestão anterior de Fábio Koff a maneira escolhida pelo clube em ter um estádio novo. Entendi errado entregar de “mão beijada” seu principal patrimônio em troca de uma arena que nem poderia chamar de sua, ao menos por um longo período. Receitas importantes deixariam a entidade a mercê de recursos fundamentais para um equilíbrio financeiro adequado.
Um estádio para chamar de seu
Agora, segundo noticiado pelos veículos especializados, o clube se comprometeu em pagar $360 milhões de reais à Construtora OAS. Seriam $24 milhões por ano até 2020, depois mais 15 pagando $15,4 milhões anualmente. Praticamente um jogador de alto rendimento por temporada! Mesmo assim vale a pena. Com autonomia, a diretoria pode exercer gestão financeira própria, rendendo mais do que perceberia na vigência do contrato anterior. Colocando na “conta do lápis”, a margem tem rentabilidade sim. Outro ponto importante é o fator psicológico! É notório que os homens fortes do Grêmio e a própria torcida “ainda” não têm o mesmo “sentimento” que tinham com a nova estrutura em comparado com o Olímpico. Reflexos imediatos se sentem em campo. Aliás, melhor teria sido ouvir o Dr. Helio Dourado reformando o antigo estádio. Mas águas passadas não movem moinhos. Até o fim desta década a torcida deve sofrer um pouco mais com a escassez de investimentos no time, mas em médio e longo prazo vão aplaudir Fábio Koff por este trabalho.
Saudações Coloradas
Imagens: Portais BOL e UOL


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