quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Abel não faz o time jogar, e põe em risco as finanças do clube.




Abel é um problema no Internacional, que precisa ser extirpado o quanto antes do Beira Rio.
Não, não estou maluco. Sua história no Beira Rio, e blá blá blá.....bem, isso foi lá em 2006. E lá mesmo, cometeu muitos erros, não fosse o dedo de Fernando Carvalho e Fernandão, não sei o que poderia ter acontecido.

                             Não sabe porque ganha, não sabe porque perde.


Mas o ano é 2014, e o Inter, sob gestão de uma direção ignorante em futebol, o terceirizou para Abel.  Entregou as chaves do vestiário.  Vencemos o Gauchão, não jogando bem. Encontramos, por sorte, uma escalação que parecia ideal naquele Grenal na Arena, quando tomamos um arrodião no primeiro tempo, e no segundo ele sacou Jorge Henrique e colocou Alan Patrick. Deu certo. Mas isso nunca  foi planejado. Aí veio a célebre frase de Abel. “Falei para o Presidente. Ele pode guardar o dinheiro, que não precisamos contratações, estou muito satisfeito”. E assim foi. A direção, obviamente acatou, pois de futebol não entende. Fomos disputar um brasileiro com Jorge Henrique, Rafael Moura e Welinton Paulista no ataque. Ou seja, nada.  Na zaga, jogadores extremamente limitados. No gol, um veterano sem reflexos. E aí foi o Inter. Ganhando de times pequenos e despreparados, mas nunca jogando bem. Perdendo para qualquer time com o mínimo de organização. A posição na tabela maquiou o ano inteiro um futebol pobre e desorganizado. Quando precisou mostrar serviço, fomos eliminados por Ceará, por Bahia, e agora, que o brasileiro chega na reta final, e as equipes estão dando tudo de si, não ganhamos de ninguém !

Marcelo Medeiros: Não aproveita-se 1 frase sequer de suas entrevistas. Um débil quanto ao futebol

Mas o que isso tem a ver com as finanças ???? Não chegar nas fases finais da Copa do Brasil, não disputar a fase internacional da Sul Americana, isso tudo é dinheiro jogado pelo ralo em premiações, em televisão, em bilheteria, em patrocínio. Colocar reservas nestas competições, foi decisão de Abel. Mais uma vez, com o “amém” da direção.
Porém, o maior crime contra as finanças do clube protagonizado por Abel, é o seu repúdio às categorias de base do clube. O maior patrimônio, e pilar fundamental na gestão financeira do clube, são as vendas de jogadores das categorias de base, 2 a 3 por ano. Este ano vendemos Otavinho, não por suas atuações em 2014, mas por seu desempenho em 2013. Abel tem pavor em colocar jovens no time. Seus critérios de avaliação para os jovens são muito mais exigentes, que com os veteranos e os “bruxos”. Sempre que pode, fala mal dos jogadores da base para justificar as escalações dos medalhões. O caso mais explícito: Valdívia. Só entra no jogo quando a partida está perdida, ou faltando 15 minutos, como ontem. Nas entrevistas, o treinador o torra, dizendo que não tem equilíbrio psicológico, que não tem 2 jogos bons em sequência. NUNCA JOGOU 2 PARTIDAS SEGUIDAS COMO TITULAR. Enquanto isso, Rafael Moura jogou 15 partidas abaixo da crítica, sempre apoiado pelo treinador nas entrevistas. Alan Patrick, o que justifica sua escalação ? Jorge Henrique ???? A lateral direita é outra aberração. Jogam Welinton Silva (seu bruxo), Gilberto no banco, e o melhor de todos, o Claudio Wink, nem relacionado é. Segundo Abel, poupado. Diogo jogou bem sempre que entrou, também nem é relacionado. E assim seguem os casos, o nosso ataque ineficiente, e Aylon, Brunão, Endrigo, nunca receberam oportunidades, Leandrinho foi outro queimado. Bertoto entrou bem, mas não tem sequência. Gladystone joga muito mais que Ygor.......e por aí vai. A base é literalmente esmigalhada por Abel. Não há garantia que todos estes jogadores seriam aproveitados no elenco principal, mas, estando na vitrine, pelo menos seriam boa moeda para negócios, e a garantia de uma gestão financeira tranqüila.

                                 Valdívia. Um dos tantos jogadores da base torrados por Abel em 2014.

Tenho pena da próxima direção que assumirá o Inter em 2015. Encontrará um clube deficitário, um grupo preguiçoso e veterano, e uma categoria de base desacreditada. Terá muito trabalho. O futuro não é bom. E ainda corremos o risco de continuar com Abel Braga.



Um comentário:

  1. Sem D’Alessandro e pouca velocidade nas transações, o Internacional foi previsível o tempo todo. Errando muito não apenas atrás como de costume, mas no meio também, perdia constantemente a bola na armação das jogadas. Abel foi omisso, demorou muito para mexer. Após alguns gols perdidos o treinador acreditou na vitória com aqueles que estavam em campo. Acabou castigado! Depois de mais uma bobeira pelo lado de campo com W. Silva e outra nas costas de Fabrício (na hora do arremate), saiu o gol dos cariocas. Abel abriu o time em busca do empate e tomou mais um.
    Verdade seja dita, Aránguiz está devendo faz tempo. Desde as contusões de J. Henrique (que já voltou, mas está muito travado ainda) e Sasha, o time não conseguiu repetir uma boa apresentação. Ainda sem Luque e com Nilmar em fase de adaptação (centralizado no lugar dos centroavantes), a coisa não acontece porque o esquema voltou ser o que era trabalhado antes da vitória diante o Palmeiras. Quando encarar um time marcador com pegada, exatamente como foi Corinthians e Flamengo, vai sentir dificuldades. Com aquele esquema de um falso segundo atacante recompondo no meio funcionava, agora não. Juan faz falta, mas Wellington fora da temporada também, faz muito mais.
    Na Arena muita reclamação dos catarinenses. Em partes concordo que a arbitragem influenciou no resultado, mas não ao extremo colocado pelo Figueirense. A real é que o Grêmio venceu novamente ao estilo Felipão, igualou o Inter em pontos e não enxerga mais o G-4 de tão longe. A aplicação tática de seus jogadores, a forma fechada que se posicionam e a velocidade empregada pelo flanco com Dudu, variando no meio com Luan, dão o ritmo que já havia sido vitorioso com Enderson, na fase inicial da Libertadores.
    O torcedor aceita agora, com Scolari na frente da equipe, as limitações que o grupo tem. Batendo palma para a comissão técnica, não há dúvida que a moral do técnico antes e durante sua passagem pelo clube, tudo somado amadureceu um conceito já debatido por aqui no início da temporada. Pauta de debates na estréia da equipe no Gauchão pra cá, os três volantes deram solidez ao time. Apesar da distância entre a próxima rodada e o clássico, os gremistas sabem que a principal virtude da equipe é a maior dificuldade do rival. Depois de tanto tempo, começa amadurecer uma vitória em Gre-Nal.
    Cabe aos gaúchos torcer pelos adversários diretos nas competições paralelas. Um G-4 se transformando em G-5 torna as chances dos dois mais efetiva. A sequencia do CA Mineiro e São Paulo, as vitórias recentes do Corinthians e o título virtual do Cruzeiro, levam a crer que o Rio Grande precisa “mais” nesta final para emplacar ao menos um representante na principal competição do continente do ano que vem.
    Saudações Coloradas

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