Invenção de Aguirre deu certo
O treinador do Inter queimou minha língua. Ontem escrevi aqui no Blog, publiquei toda minha preocupação em ele “inventar” algo, colocando tudo a perder nesse jogo pela Libertadores. Além de inovar, ousou acreditando em uma formação inimaginável. A vitória veio calando parte considerável da crônica que já colocava em dúvida sua capacidade de fazer esse time vencer e render.
A imagem da noite
Com Sasha na frente e J. Henrique na direita, indo e voltando feito dois doidos, o Inter conseguiu amenizar um pouco as falhas defensivas. Os buracos estavam lá, mas alguém da frente chegava para o combate. Aránguiz fez o passe do terceiro gol, mas foi muito aquém de novo. Fabrício sofreu bastante porque os chilenos só jogavam nas costas dele. Ele tem muita limitação defensiva, o ponto fraco do time. Por ali, inclusive, nasceu a jogada do único tento adversário. O cochilo da zaga naquele lance colaborou. Os zagueiros Rever e A. Costa precisam corrigir seu posicionamento. Isso vem com tempo, entrosamento. Léo não comprometeu, já Nilton fez um jogo digno. Pela primeira vez foi o volante que a direção acreditou ser quando o contratou.
O que dizer de D’Alessandro? Ele simplesmente colocou o time de baixo do braço, chamou o jogo, a responsabilidade para si e resolveu a parada, principalmente no primeiro tempo. Sofreu o pênalti, bateu, pintou e bordou. Vitinho teve participação importante. Foi bem agudo. Alisson, a cada dia que passa, está provando que pode ser o goleiro que o Inter vem procurando a anos.
Goleiro do Inter ajustando posicionamento com dupla de zaga após a partida
Alex entrou e fez o passe do segundo gol, mais um jogo notável dele. Nico Freitas fechou o meio quando a partida ainda estava 2x1. Já Luque jogou tão pouco tempo que nem merece avaliação.
Notem, analisamos o Internacional setor por setor, individualmente. Isso porque o time não teve “conjunto”. As linhas não se aproximaram e os principais avanços foram construídos em jogadas individuais. Mas a melhora foi significativa! Primeiro porque a La U não é fraca, segundo que em um time de voluntarioso que corre, se dedica, os espaços diminuem. Terceiro, apostar certo também passa pela mão do técnico. O time precisava vencer e Diego arriscou tudo que tinha! Pediu a manutenção de J. Henrique no elenco, bancando o cara e ele correspondeu dentro de campo.
Por isso, encerro esse texto dizendo PARABÉNS ao treinador Colorado! O time precisa melhorar, mas às vezes uma injeção de vontade e ânimo são mais importantes que qualquer coisa quando a vitória é fundamental.
Saudações Coloradas
Imagens: portal Globo.com e Sportv


Depois desse bom jogo, não há como virar as costas para o Grenal. Aquela velha história. Tanto para Grêmio quanto para Inter: uma vitória diz que o trabalho tem um rumo certo; uma derrota desalinha novamente as coisas. Assim é a vida.
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