Quais as chances do Brasil levantar a taça?
Daqui algumas horas o Inter estreia na competição continental. São Paulo e Corinthians fazem um clássico amanhã. Se junta a eles os mineiros Cruzeiro e Atlético, esses em chaves distintas. Quem tem mais chances de conquistar a América?
Considerando a situação “atual” dos representantes brasileiros na competição, podemos dizer que em ordem de favoritismo o Corinthians tem um time mais forte, seguido pelo Galo, São Paulo, Inter e, por fim, Cruzeiro.
Depois de ganhar tudo, treinador retorna com moral
Tite negou muitos convites, certo que seu momento na seleção havia chegado. Oficialmente o discurso do treinador é que estava se preparando, estudando. A verdade é que ele não quis pegar um grupo antes da Copa nem em final de temporada. Optou retornar ao clube onde mais conquistou títulos no início do ano para fazer pré-temporada e tals. Preferiu começar sem ter de pegar o bonde andando, já que o convite para a seleção não veio. Conhece os jogadores, a rotina no clube, domina o ambiente, enfim. Mano mudou algumas peças em 2014 sim, inclusive o jeitão de jogar. Mas o esquema cauteloso foi mantido. Vejo que a grande mudança agora está na saída de Petros e no rendimento melhor que se obteve com Elias. Do resto é praticamente o mesmo. A pré-Libertadores fez bem. O treinador falou com todos os atletas que seguraram um pouco a festa nas férias. Dá pra ver que o elenco está em ótima condição. Sem dúvida, ao menos no momento, é o melhor brasileiro.
O CA Mineiro é a segunda força. Levir Culpi conseguiu resgatar o espírito vencedor no Galo. O experiente treinador afastou com muita eficiência aquela displicência natural em equipes que vencem um grande título. Campeão da Copa do Brasil sobre o rival, levantando antes disso a Recopa, Levir deu um ponto final no relaxamento pós-título de Libertadores. Só não tem o maior favoritismo dos cinco porque perdeu Diego Tardelli. O atacante era fundamental no esquema, que ainda se mantém sólido e forte. Mas claro, não é exatamente a mesma coisa, por isso, o rendimento tende cair um pouco.
No Morumbi, Muricy convive com um dilema pouco comum em sua carreira. Depois de “salvar” o São Paulo de um eminente rebaixamento, conquistou o vice-campeonato nacional na temporada seguinte. A questão começa pela falta de títulos em clube acostumado a levantar troféus. Cobrou a direção no fim de 2014 e no início deste ano. Pediu contratações. Elas vieram e a direção não deixou por menos, cobrando dele os canecos que por muitos anos o Tricolor não alcança. O problema disso tudo é que esse assunto foi tratado nos microfones da imprensa. Uma pressão desnecessária em um momento que deveria haver união de todos.
O representante gaúcho manteve sua base, mas é o único “realmente” que mudou o comando técnico. Não podemos considerar Tite um novo comandante por tudo que foi explicado antes. Contratações foram feitas, jogadores de qualidade desembarcaram. De repente tenha faltado um pouco mais de pontualidade nas escolhas. Quem acompanhou o Inter nesse início de ano percebeu um treinador perdido sem um esquema definido. Identificado com seu passado de jogador, falta para Diego Aguirre se sintonizar totalmente com as rotinas do Beira-Rio, com as artimanhas brasileiras jogar e de se adaptar totalmente com o grupo. Precisa se fazer compreender. A questão não é somente o idioma, mas a filosofia de trabalho que mudou radicalmente no Inter acostumado com Abel. O Colorado precisa de mais tempo para “encaixar”. Qualidade no grupo existe. A disputa de uma chave “teoricamente” mais tranquila tende a contar a favor do time que, depois disso, pode mostrar sua verdadeira força. Ainda está devendo em 2015.
O CA Mineiro é a segunda força. Levir Culpi conseguiu resgatar o espírito vencedor no Galo. O experiente treinador afastou com muita eficiência aquela displicência natural em equipes que vencem um grande título. Campeão da Copa do Brasil sobre o rival, levantando antes disso a Recopa, Levir deu um ponto final no relaxamento pós-título de Libertadores. Só não tem o maior favoritismo dos cinco porque perdeu Diego Tardelli. O atacante era fundamental no esquema, que ainda se mantém sólido e forte. Mas claro, não é exatamente a mesma coisa, por isso, o rendimento tende cair um pouco.
No Morumbi, Muricy convive com um dilema pouco comum em sua carreira. Depois de “salvar” o São Paulo de um eminente rebaixamento, conquistou o vice-campeonato nacional na temporada seguinte. A questão começa pela falta de títulos em clube acostumado a levantar troféus. Cobrou a direção no fim de 2014 e no início deste ano. Pediu contratações. Elas vieram e a direção não deixou por menos, cobrando dele os canecos que por muitos anos o Tricolor não alcança. O problema disso tudo é que esse assunto foi tratado nos microfones da imprensa. Uma pressão desnecessária em um momento que deveria haver união de todos.
O representante gaúcho manteve sua base, mas é o único “realmente” que mudou o comando técnico. Não podemos considerar Tite um novo comandante por tudo que foi explicado antes. Contratações foram feitas, jogadores de qualidade desembarcaram. De repente tenha faltado um pouco mais de pontualidade nas escolhas. Quem acompanhou o Inter nesse início de ano percebeu um treinador perdido sem um esquema definido. Identificado com seu passado de jogador, falta para Diego Aguirre se sintonizar totalmente com as rotinas do Beira-Rio, com as artimanhas brasileiras jogar e de se adaptar totalmente com o grupo. Precisa se fazer compreender. A questão não é somente o idioma, mas a filosofia de trabalho que mudou radicalmente no Inter acostumado com Abel. O Colorado precisa de mais tempo para “encaixar”. Qualidade no grupo existe. A disputa de uma chave “teoricamente” mais tranquila tende a contar a favor do time que, depois disso, pode mostrar sua verdadeira força. Ainda está devendo em 2015.
Inter deixou Santa Cruz de la Sierra rumo a La Paz instantes antes do jogo de estreia
O último dos brasileiros e nem por isso sem chances de levantar a taça é o Cruzeiro. A verdade é que o time celeste mudou demais. Tal qual o Palmeiras está fazendo esse ano (ou tentando fazer), os mineiros juntaram um bando de refugos anos atrás. Quase caiu, é verdade, mas insistiu com aquele pessoal contratando aqui e acolá. Se tornou bicampeão nacional. Mas esses refugos se valorizaram, ficou difícil mantê-los. O clube encheu os cofres e saiu em compras. Financeiramente é o time mais caro da Libertadores. A grande missão do ótimo treinador Marcelo Oliveira é fazer esta “versão 2015” tão competitiva quanto aquela que fez história recentemente.
Todos os brasileiros têm grandes elencos. Se nós fôssemos escolher dez times favoritos, sem dúvida os cinco estariam no bolo. Ano passado cravei aqui que, depois de tanto tempo, não chegaríamos nem na final. O resultado foi pior! O Brasil teve seu último time eliminado ainda nas quartas-de-final. Para essa edição, creio sejamos mais eficientes. O retorno de grandes camisas, times tradicionais nos dos demais países a algum tempo não reunidos em uma mesma Libertadores, nos leva a crer que a parada será duríssima. Se por um lado nossos adversários tem um orçamento menor, a camisa que ostentam pesa muito em uma competição deste naipe.
Todos os brasileiros têm grandes elencos. Se nós fôssemos escolher dez times favoritos, sem dúvida os cinco estariam no bolo. Ano passado cravei aqui que, depois de tanto tempo, não chegaríamos nem na final. O resultado foi pior! O Brasil teve seu último time eliminado ainda nas quartas-de-final. Para essa edição, creio sejamos mais eficientes. O retorno de grandes camisas, times tradicionais nos dos demais países a algum tempo não reunidos em uma mesma Libertadores, nos leva a crer que a parada será duríssima. Se por um lado nossos adversários tem um orçamento menor, a camisa que ostentam pesa muito em uma competição deste naipe.
Pitacos:
- Não vou insistir mais que o Grêmio está queimando a garotada;
- Já disse também que chegando assim no Brasileirão, é candidato ao rebaixamento;
- Mas ver o lanterna Veranópolis “ser melhor” que o Tricolor dentro da Arena deixa todos mais apreensivo;
- Os times do interior não terão respeito daqui pra frente;
- A equipe do VEC, surpreendentemente, venceu sendo melhor em campo, jogou futebol;
- Foi diferente das últimas derrotas para Aimoré e Brasil-Pel;
- Felipão já havia falado em contratações;
- Agora abandonou o banco antes do jogo acabar;
- Não cohecemos o que “realmente” acontece internamente;
- Contudo, me parece que a relação treinador e direção começa balançar;
- Pelo menos é o que parece na insatisfação evidente do técnico;
- Scolari é competente, mas não é santo para operar milagres.
Saudações Coloradas
Imagens: Portal “O Estadão” e “ZH ClicRBS”


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