Colorado vai se arrumando, Tricolor precisa de reforços
Os comandados de Felipão perderam em casa para o Brasil de Pelotas. Sem Luan suspenso, um time já limitado praticamente não existe. Depois, a equipe de Diego Aguirre não saiu do zero fora de casa com o Cruzeiro. Mas no fim, parece que o técnico encontrou um sistema mais eficiente. Dois bons adversários para o padrão do Estadual que explica um pouco as coisas, mas nada justifica outro fraco desempenho da dupla Gre-Nal diante adversários tão menores.
Um goleiro de seleção como Marcelo Grohe não pode falhar daquele jeito. O lance foi determinante para a derrota. Não entendi também “porque” inventaram uma partida de despedida para Marcelo Moreno, tal qual fizeram para Barcos. Primeiro porque o boliviano não faz a diferença como o argentino fazia. Outra coisa... ao contrário do Pirata, ele não tem identificação com o clube e, da última vez que esteve por lá, saiu de forma bastante conturbada. Scolari poderia ter aproveitado a oportunidade para escalar quem realmente vai ter sequencia na frente.
Torcedor protesta com bom humor
Falando no técnico, Felipão se pronunciou dizendo que só gurizada não vai dar conta. Estamos batendo nesta tecla aqui no Blog desde o início. O certo é que Luan é um “oasis” dentro de um grupo qualificado se olharmos para os jovens, mas que não estão prontos para vestir a camisa do time principal. Juntaram essa boa garotada com um bando de refugos que em sua maioria não servem para um clube do tamanho do Grêmio. Com ele, o Tricolor formou um time ruim, sem ele, fica medíocre. De repente, esses meninos formam um esquadrão como o Santos conseguiu fazer por duas vezes em sua história recente. Mas até ganhar corpo, pode ser tarde demais e uma geração inteira formada na base pode sair queimada.
O Inter parecia um amontoado de novo. Mal posicionado, sem um padrão definido, chegou levar sustos do Cruzeirinho. Léo, mais uma vez, foi mal. Fabrício e Nilton tiveram problemas com a torcida. Os laterais foram “sofríveis” e Nilton, como primeiro volante, melhorou na segunda metade do segundo tempo. Nilmar levou azar, mas desta vez ficou devendo porque em certos momentos da segunda etapa jogou como sabe jogar. Precisa de gols para tranquilizar. O zagueiro A. Costa e o meia-atacante Sasha vão ganhando espaços no time titular. Vitinho e Nilmar juntos, definitivamente, não dá!
Tem tudo para dar certo
A grande diferença, a meu ver, foi a entrada de Ânderson. Mesmo perdendo o pênalti e um pouco travado em campo, o Inter ganhou cara de time a partir de sua entrada. Nilton parou de sair pro jogo, Aránguiz cobria o avanço de Ânderson pelo meio, fazendo a saída de bola e podendo se revezar com ele quando precisava um homem vindo de trás. Com D’Alessandro bem aberto na direita e Sasha jogando no outro lado, recompondo com qualidade, Nilmar não ficou tão preso e pode variar de um lado para o outro. Ele não pode jogar tanto tempo de costas. O Inter tinha saída e chegada! Agora é treinar forte para compactar. Uma equipe que começou com 3 volantes, passou a atuar com 3 atacantes, vai encontrando equilíbrio com 3 meias.
Saudações Coloradas
Imagens: Globo.com


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