segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Para desafogar

Grêmio quebra tabu goleando seu rival

No dia de seu aniversário, Felipão ratificou seu esquema de três volantes. Nem o torcedor mais crítico ao plano tático do técnico deixou de aplaudir. Já o Inter sofre muito com o resultado que tira a equipe do G-4, podendo influenciar inclusive nas eleições que se aproximam.

Merecido

O Tricolor entrou em campo com a "faca entre os dentes". O Colorado não mostrou em momento algum a mesma disposição. Abel fez a leitura correta, mas demorou demais para agir. Os laterais do Inter erraram tudo e os meias não viram a cor da bola. Esse resultado passa muito mais pelo empenho dos gremistas e sua postura tática do que qualquer outra coisa. Vontade de vencer todos tem, mas o Grêmio soube explorar os erros do rival nas horas certas com mais concentração. 

Clima esquentou no final do jogo

Era sabido que os donos da casa iriam jogar no erro. Como o Inter errou a partida toda, o placar contou a realidade do confronto. O Gre-Nal da vida com sabor de final para os gremistas foi encarado como um jogo qualquer pelos colorados. No fim das contas, o Tricolor embala na hora certa e chega forte para garantir uma vaga na Libertadores nas últimas rodadas.
Já o Inter...

Saudações Coloradas

Imagens: Globo.com

2 comentários:

  1. Rafael,

    Não podemos negar a eficiência tática dos três volantes, mas é bom notar que, aos 23 minutos do segundo tempo, o Felipão abriu mão do esquema defensivo, tirando Ramiro e lançando Giuliano do meio para frente.
    Foi nessa mudança que ele começou a vencer o jogo e não apenas jogando fechado, no burocrático esquema com três marcadores.
    A atitude de D'Alessandro foi ridícula. Para um jogador experiente, que venceu quase todos os confrontos que teve em Grenal; para um jogador que tem no currículo um retrospecto positivo, um histórico vitorioso e invejável, ele deixou um péssimo exemplo para a torcida e para os mais jovens do elenco do Inter.
    A meu ver, é jogador em decadência física e que talvez não sirva mais para o colorado nas próximas temporadas.

    Quanto ao Grêmio, é hora de mudar de faixa, virar o disco, como se diz, e esquecer esse confronto histórico. O jogo em Criciúma será uma guerra.
    A vitória em Grenais ainda está defasada, digamos assim; não ganhamos nenhum título com esse 4 a 1. O Grêmio tem que buscar três pontos em Santa Catarina, do contrário, já sai do G4 na próxima rodada.

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  2. Desculpe FJC... "como" começou vencer se a partida já estava 2x0? E mais... A. Ruiz faz o papel quase de um terceiro volante (joga na frente, mas marca e vem de trás) e entrou no time justamente para corrigir. O Inter havia recém descontado.

    Em relação ao D'Alessandro, ele ainda é o maior expoente do time e se não jogou é porque esteve ostensivamente marcado. Além da aproximação original pelo lado direito defensivo, Felipão deslocou F. Bastos para colar nele. Quanto suas atitudes, precisamos relativizar. Fez um jogo nervoso onde todo o time (exceto de repente A. Costa e Alisson) estavam apáticos. Estava enroscado em um "entrevêro" com seu marcador a partida toda e esse A. Ruiz é provocador mesmo! Já falei isso aqui no Blog, tanto que depois de sacramentar o resultado, Scolari sacou ele do time. As provocações que seguiram a partir dele nas redes sociais comprovam isso. O garoto foi comemorar na frente do banco de reservas do Abel. Ninguém tem sangue de barata, é claro que o guri aproveitou para tirar uma casca. Do mesmo jeito que esse gringo briga, provoca, é desleal às vezes, D'Ale também é. É o jeito deles jogar, diferente da malandragem brasileira.
    O Tricolor tem uma semana cheia para trabalhar. A partida em Criciúma será duríssima. Ninguém fala da sacanagem que fizeram com os catarinenses no Mineirão. Não mereciam sair derrotados. Além de perder um par de gols feitos, a arbitragem favoreceu MUITO o Cruzeiro no final do jogo. Mesmo assim, o Grêmio é favorito. Do outro lado, ainda abalado pela derrota, o Colorado precisa dar uma resposta imediata. O problema é esse favorecimento exacerbado que se dá aos times do eixo RJ/SP. O clube sequer foi perguntado na mudança das datas. Um prejuízo físico, técnico e inconveniente justamente na reta final da competição. A meu ver, essas coisas colocam em dúvida "mais uma vez" as verdadeiras intensões da CBF para com os times não-paulistas e não-cariocas. Mas nada disso importa, o Inter tem que ir lá e ganhar. Missão complicadíssima para Abel e seus comandados.

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