O bom que paga pelo ruim!
Para entender melhor o que segue abaixo, peço aos amigos que acessem o ÓTIMO texto “Gre-Nal fora da lei” do Colunista Guilherme Becker, publicada no ClicRBS pela coluna “Fora da Área”.
Aproveitei o espaço do citado jornalista para registrar uma opinião, cujo teor compartilho com os amigos do Blog.
Será que nascemos bárbaros?
“Estamos no Brasil, lugar que o bom paga pelo ruim. A impunidade gera providências como esta nos estádios de futebol. Um belo exemplo disso, também, é a burocracia. O sistema se enrijece com a desculpa de criar mecanismos para evitar fraudes. Oras, o malandro "dá jeito" de burlar, a burocracia se remodela mais uma vez e o custo aumenta naturalmente. Sobra para as pessoas decentes pagar por aquilo que não cometem. Vale o mesmo para a bebida nos jogos! Oras, não sejamos hipócritas, faz MUITA FALTA uma gelada na hora da partida. Mas claro, nos privam de direitos como esse porque uma minoria de vagabundos não sabem viver em sociedade e eu tenho que me privar daquilo que gosto. A maioria paga pela minoria, sempre. Passou da hora de, invés de tirar os direitos dos cidadãos de bem, eliminar da sociedade quem não sabe viver em sociedade. Simples assim! Lugar de selvagem é numa gaiola! Quem sabe, com a cabeça pendurada numa parede como prêmio. Não adianta a polícia prender e a "Justiça" soltar. Já chega! Nos tiraram a gelada, o direito de assistir um clássico, mas a violência dentro e fora dos estádios de futebol continua. É a história do malandro que "dá jeito" de novo. Nem vou entrar no mérito do custo gerado aos cofres públicos para a polícia dar um aparato protetivo gigantesco como existe nos Gre-Nais. Seja onde for... futebol, operações financeiras, relações de trabalho, trânsito, familiar... JÁ CHEGA! Direitos humanos para humanos direitos. Tem que acabar essa cultura de "minorias". Ah, mas é claro... esse é o país onde um pai recebe "bolsa" para manter um filho na escola ao invés desse pagar pelo fato da própria prole (que deveria ser sua responsabilidade) não estar estudando ou causando problemas no meio que convive. Quem paga essa conta? A mesma sociedade que saiu feito um "bando" de idiotas nas ruas e reelegeu a maioria dos postos do executivo e do legislativo. Um país é a cara de seu povo, por isso não lamento mais, faço entender que é da nossa cultura mesmo, por mais contraditório seja com tudo que escrevi antes. Cansei”.
Saudações Coloradas
Imagem: ClicRBS

Realmente, exaltam a minoria e punem a maioria. Como se as brigas de torcida cessaram após o fim das bebidas alcoolicas nos estádios. Inclusive, apenas tiraram mais uma fonte de renda dos clubes. Hoje em dia um jogador inflama a torcida p/ um clássico está sujeito a ser suspenso pelo STJD, manda a torcida adversária ficar em silêncio após um gol, leva cartão. Saudades dos tempos de Edmundo, Vampeta, Renato Gaúcho...Saudades de filas e filas p/ um Grenal, um Vasco e Flamengo (que hoje não coloca 30mil pessoas no maraca)...Saudades de comemorar um gol já mais p/ lá do que p/ cá...Saudades do futebol.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão entendi muito bem o porque da "indignação de causa" do colunista, talvez seja uma questão de lamentação em relação ao resultado das últimas eleições.
ResponderExcluirEmbora eu concorde com a reflexão aqui posta, não vejo as coisas como "terra arrasada" ou como o pior dos mundos possíveis, tudo o que vivemos no Brasil.
E falo isso mesmo vivenciando essa realidade na sala de aula, de dentro da nossa escola pública que é o reflexo da sociedade.
O Estado oferta a oportunidade, mas infelizmente temos os desordeiros, os mesmos malandros que "burlam", malogram, conforme o autor se refere acima.
É claro que existe muito populismo nos programas sociais, mas eles foram uma conquista dos movimentos populares, as reivindicações vieram da sociedade, não de um governo que simplesmente deu uma "bolsa" ao povo. O Estado tem como obrigação resolver certas mazelas sociais, entre elas, o problema da fome e da pobreza. Está na constituinte. O que as pessoas fazem com esse benefício, é outra questão.
Apesar de conviver e sofrer com a indisciplina no dia a dia, não creio que a solução seja excluir esses indivíduos da escola, ou bani-los do meio social. Falta um pouco mais de estrutura e profissionais mais capacitados para lidar com alguns desses jovens, que sofrem dos mais diversos tipos de transtornos psicológicos e emocionais.
Os problemas, os mais diversos, começam pela família e se projetam na sociedade.
Agora, seja na escola, seja na sociedade de modo geral, encaixotar todos os transgressores das leis nos presídios também não me parece ser a melhor solução para uma sociedade fraterna e que se diz humana.
É a cultura, é a educação de um povo que precisa mudar. A legislação tem que ser mais efetiva, mas ela não muda o caráter, o que muda são os hábitos. A educação do caráter, a conduta, a moral, o comportamento do grupo, não é apenas uma questão de legislação, ou seja, não é aumentando a punição que vai resolver o mau comportamento dos indivíduos, mas o contrário, o comportamento é que deve estar em sintonia e em harmonia com as normas e as leis civis.
O Estados Unidos da América tem leis mais severas, mas de vez em quando sempre alguém invade alguma faculdade ou sala de cinema abrindo fogo contra as pessoas.
Sobre a questão da cerveja nos estádios, essa problemática é quase a mesma situação da maconha. Há aqueles que fazem uso, satisfazem-se e não agridem ninguém. Mas há aqueles que perdem o controle, saem dos limites, tornam-se agressivos e no momento de embriaguez não governam seus próprios atos.
Lamentavelmente, a lei não tem essa maleabilidade, para prever isso, quando se aplica aos indivíduos de modo geral.
Fjc, não me fiz compreender. Não sou contrário aos programas sociais, até porque graças a eles o governo extinguiu a miséria deste país. No máximo não concordo com a maneira que é desenvolvido. Quanto as eleições, não se trata da vitória da presidenta Dilma, isso é uma democracia, mas sim dos manifestos de insatisfação que antecederam esse pleito para o mesmo povo reeleger praticamente os mesmos. Não apenas no executivo da União, mas nos estados, no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas. Eu também acredito que a verdadeira mudança virá com a educação do povo, contudo, a minha, a sua, a nossa vida é agora e até onde se sabe é a única que temos. Marginais não rasgam dinheiro, não cometem suas atrocidades de cara limpa para depois seguir como se nada tivesse acontecido. Eles se esquivam, se disfarçam e, quando indagados, negam. Porque? Oras, eles sabem que está errado. E não adianta falar em ressocialização desta corja maldita, não tem jeito. Eles caçoam da nossa cara, conhecendo unicamente os próprios direitos sem respeitar os do próximo. Tá tudo invertido! Protegemos as minorias e deixamos de lado o que a maioria quer. A questão é reclamar, mostrar todo esse lamurio e perdermos para nós mesmos porque a gigantesca fração de pessoas decentes tem a vida restrita por ter que se curar aos poucos sem vergonhas que dominam tudo. Por isso, o valor da responsabilidade por aquilo que você faz e deixa de fazer perde sentido quando não pune, restringindo quem é decente daquilo que lhe faz jus. Pior! Se isso "ao menos" resolvesse alguma coisa. A prática responde que não.
ExcluirRATIFICADO: (...) porque a gigantesca fração de pessoas decentes tem a vida restrita por ter que se "curvar" aos poucos sem vergonhas que dominam tudo.
ResponderExcluir