segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A dupla Gre-Nal na reta final do Brasileirão

Inter fica perto da Libertadores e Grêmio já não depende mais de si

Dois compromissos de seis pontos, como popularmente são chamados os confrontos diretos no futebol. O Colorado sofreu para bater em casa os reservas (ou misto) do CA Mineiro. Já o Tricolor voltou derrotado de São Paulo no embate diante o Corinthians. A equipe de Abel sentiu a pressão, a obrigação de vencer. Conseguiu na base da vontade, da superação. Ontem, os comandados de Felipão perderam em um jogo decidido no detalhe. Em ambas as partidas a arbitragem teve destaque, o que é ruim. Mas nada que definisse ou comprometesse diretamente o resultado.
Beira-Rio lotado, um adversário “descompromissado” priorizando a decisão na Copa do Brasil. Apesar das chances de figurar no G-4, o Galo veio ao Rio Grande com uma equipe mista, poupando seus principais jogadores. Tudo dava entender que o Inter atropelaria seu oponente... errado! Um time que entra em campo com, dentre outros, Victor, Pierre e Josué não pode ser considerada fraca. Jovens escalados por L. Culpi em uma oportunidades raras de mostrar seu valor no time de cima motivaram o grupo. Do outro lado pesaram algumas ausências e a ansiedade de vencer, decidir logo. No final, pelo jeito que se fez o placar marcando o segundo gol já nos acréscimos, em cima da hora, praticamente no último lance... valeu muito! Quando as coisas não se acertam, a vontade tem de prevalecer e o time gaúcho não se entregou, buscou estes pontos sagrados na base da garra, se superando.

Do inferno ao céu! Fabrício marca o gol da vitória depois de cometer pênalti infantil

No Itaquerão um verdadeiro embate de Xadrez. Dois times taticamente muito semelhantes. Um erro seria fatal porque o forte dos dois justamente é fator defensivo. O Corinthians se deu ao luxo de esperar um pouco mais o Grêmio, principalmente no segundo tempo. Considerando a vantagem em pontos não havia motivos para assumir maiores riscos, e então, montou-se a armadilha. Logo, os visitantes tiveram que “tentar”, buscar um pouco mais o jogo. O castigo veio justamente quando o Tricolor estava melhor, mais perto do gol que o Timão. Guerrero, isolado, levava perigo. Mas era tudo muito controlado. Depois de uma construção pela direita de ataque, a bola caiu nos pés do peruano que, errando o chute, conseguiu marcar. Coisa de centroavante. Tivesse acertado a bola não entrava.

Segundo alguns matemáticos, 66 pontos bastam... mas duas vitórias não garantirão a vaga. Há necessidade ainda de resultados paralelos

Agora o Inter está muito perto. Pega o desesperado Palmeiras em casa. Diferente do Galo que veio de “sangue doce”, sem obrigação alguma, os paulistas precisam fazer MUITO esse resultado. Haverá espaços para jogar e se Abel conseguir variar as ações, ganhando o meio-campo, o Internacional fatura essa com uma rodada de antecedência. O Grêmio não depende mais de si, mas as chances ainda são boas. Isso porque o G-4 vai virar G-5. Melhor seria ainda se o Cruzeiro revertesse o placar sobre o Galo na Copa do Brasil porque a raposa ninguém pega mais, contudo, o CA Mineiro é perfeitamente superável em pontos. 
A sensação que fica é que a dupla Gre-Nal podia mais. Mas é só “sensação” em se tratando do Inter. Na minha opinião, o Internacional não tinha grandes chances de fazer muito mais do que garantir uma vaga na Libertadores. O que ocorreu é que no decorrer do campeonato criou-se uma expectativa no sentido de ser campeão por conta de sua constante segunda colocação na tabela. Já o Grêmio, todos sabem, tem time de sobra para assegurar uma vaga na principal competição do continente. Seria uma grande fatalidade, principalmente pelo esforço que se fez para trazer os nomes que compõem elenco e a comissão técnica, o Tricolor ficar de fora. 

Técnicos fazem contas. Inter quase lá, Grêmio precisará de sorte!

Vai restando no fim um sentimento de frustração em ambos os lados, contudo, no Inter, repito, se analisando friamente, está perto de alcançar o que era possível. Já o Grêmio tinha por obrigação ter feito uma campanha melhor. Só o resultado final vai confirmar isso tudo ou não.

Pitacos:

- Cruzeiro é o grande campeão;
- Aliás, já é campeão desde a virada de turno;
- Merecido o bicampeonato dos mineiros, inconteste;
- Criciúma e Botafogo caíram;
- Os catarinenses mudaram várias vezes de técnico, os cariocas nenhuma;
- Se faltou competência em ambos, algo precisa ser relativizado;
- O Tigre é pequeno em termos nacionais. Algum(ns) pequeno(s) precisa(m) cair. A concorrência é desleal em vários sentidos e não dá pra esperar outra coisa;
- O Glorioso é grande, tinha que estar mais na frente da tabela, mas a grande sacanagem foi o que aconteceu em seu estádio arrendado pelo governo;
- Sem o Engenhão, o clube teve um prejuízo que gira em torno de 60 milhões de reais. Aí não tem tamanho nem tradição que resolvam! 
- Isso não estava nos planos, pegou todo mundo de surpresa no Botafogo e as contas não fecharam. Futebol, antes de tudo, é dinheiro, é investimento. Sem grana, não existe milagre neste esporte.

Saudações Coloradas

Imagens: Globo.com e ClicRBS

10 comentários:

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  2. Penso que o Grêmio já pode pensar na temporada 2015 sem Libertadores. Os resultados paralelos, como declínio do Galo mineiro nessa reta final de Copa do Brasil e Brasileirão, ou o tropeço do Inter contra times mortos como Palmeiras e Figueirense, podem ser entendidos como resultados improváveis.
    Eu já começaria pensar numa lista de dispensa, e numa lista de reforços para o ano que vem.

    O Felipão e sua equipe devem ficar para lapidar os jovens no início do ano. Temos bons talentos na base e ele pode descobrir outros como aconteceu com Wallace, Erick, Nicolas Careca, entre outros.
    Se for verdade que os italianos ofereceram 17 milhões pelo jovem volante, a diretoria não terá outra alternativa a não ser vendê-los.
    A possibilidade de trazer Joel do Coxa, é interessante. Geromel e Dudu se valorizaram e não devem ficar.
    O Luxa quer levar o Pará e o Biteco em troca de uma dívida com o Flamengo.
    Não sei como o Grêmio conseguiu a proeza de ficar devendo para outro mau pagador como o Flamengo, mas enfim, que o Pará seja feliz no Rio de Janeiro, mas Biteco, não! Esse ainda pode render mais no tricolor gaúcho!
    O presidente já falou em reaproveitar Moreno e Kleber. Está equivocado! Acredito que não tem mais clima para os dois no GFPA.
    Primeiro, que são altos salários, segundo que tiveram problemas de disciplina - o boliviano com Luxa e a direção em 2013; o Gladiador com Felipão no Palmeiras.

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  3. Para acrescentar...

    eu diria que o ano foi mal planejado, mais uma vez, sem um time competitivo e sem um treinador experiente em Libertadores.
    Talvez a competição mais importante da América estivesse até mais fácil que o G4 do Brasileirão, mas mesmo assim, o Grêmio não aproveitou.
    Em 2015, Felipão terá uma dupla missão: tirar o Grêmio da fila de 14 anos, e apagar da memória os 7 a 1 com algum título importante como treinador de clube.

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  4. Grêmio perde cerca de 20 milhões por não participar da Libertadores, o time não paga os direitos de imagem á 3 meses, Luan, Bressan, Ramiro já foram vendidos e recebido, Pará e Matheus Biteco vão para o Flamengo para pagar uma dívida antiga de Rodrigo Mendes, Zé Roberto vai se aposentar, Dudu e Jeromel só ficam se o Grêmio comprar (não há dinheiro) Barcos só fica se aceitar reduzir salário de 500 mil para 300 mil (novo teto do grêmio), Kleber Gladiador tem mais 2 anos de contrato de 630 mil por mês e Marcelo Moreno mais 1 ano com salário de 500 mil, vão ter que ser emprestado novamente com o Grêmio pagando metade para jogarem em outros clubes.
    O Grêmio nos primeiros 6 meses de 2015 só disputa gauchão e fases preliminares da Copa do Brasil e tem aí uma chance de ouro de passar a limpo o seu elenco, acabar esta fama de mal pagador, como exemplo de ficar devendo a mais de 10 anos pro Flamengo, ou no caso Anderson Polga que só foi pago este ano.
    É o momento, a hora certa, de saldar todas as dívidas e de mandar embora todos estes jogadores milionários e dar chances para garotada, fortalecer o caixa e planejar melhor o futuro.
    O Inter não terá esta possibilidade, pois provavelmente estará na Libertadores, mas poderá também fazer uma boa limpeza, pois tem jogadores com contratos acabando como Indio, Alan Patrick, Alan Ruschel, Welington Silva e Gilberto, que em hipótese alguma poderão ficar, e outros que na minha opinião devem ser emprestados até acabarem seus contratos, como Igor, Luque, Dida, Rafael Moura, Welington Paulista, Wélington e Jorge Henrique.
    O Mundo da bola está mudando muito rápdo e quem não planejar o futuro fatalmente estará fadado ao fracasso.

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  5. Amigos FJC e Acioli:
    Primeiro em relação ao Grêmio. Não creio faltou planejamento. Era um ano de eleição e, acima de tudo, enxugamento de folha. O time é bom, mas faltou de "blindagem" ao E. Moreira. Scolari chegou e tem "blindagem" natural, toda moral no clube para manter em prática aquilo que pensa, algo que seu antecessor não tinha. Esse momento vivido pelo time, desvirtuado pelo Felipão quando cria confusões com a arbitragem, é "desculpa". Ele quer mudar o foco. A vaga na Libertadores (se não vier mesmo) passa muito por sua omissão em um momento chave, principalmente no jogo contra o Cruzeiro, cujo meu ponto de vista,apresentei antes exaustivamente.
    O ano não foi de títulos, mas as jóias garimpadas na base (Luan e Wallace, principalmente) merecem ser comemoradas tanto quanto a quebra do tabu em Gre-Nais. O clube passará por um turbilhão em relação ao contrato com a OAS. Providência fundamental para que hajam receitas mais apropriadas combinando isso com a gestão de sua própria casa. Isso é muito relevante, mas sem grana, não se faz nem se propõe nada! A torcida agradecerá no futuro. Logo, com a injeção de dinheiro nas prováveis vendas desses garotos, as coisas tendem a entrar nos trilhos. Investir em futebol será algo paulatino, visível aos poucos no decorrer dos tempos. O gremista terá de ter paciência. O trabalho de longo prazo é a chave para não sucumbir no futuro.
    O ajuste de contas com o Flamengo e qualquer coisa do passado é fundamental. A imagem de um time agrega seu poder na hora de firmar contratos. O "risco" de uma entidade esportiva condiz com seu cumprimento de obrigações. Claro, "dói" na alma perder dois atletas desta forma, ainda mais para o Flamengo que passa por problemas muito mais sérios que o Grêmio. Mas faz parte! Além disso, dívidas acionadas na CBF ou na FIFA podem gerar punições.

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  6. Do lado do Inter também é ano de eleições. Sou suspeito para falar porque sou candidato na Chapa 01 do Conselho. Como aqui no Blog eu procuro manter a parcialidade, não pretendo falar disso, a menos que algum outro do nosso grupo publique uma idéia. Aí não me furtarei em concordar ou discordar. Mas claro, uma eleição acirrada como esta, de certo modo, atrasa um pouco as questões de planejamento. Me reservo "apenas" em dizer agora que prometer investir 15 milhões mês em folha é demagogia. Uma promessa imediatista de campanha que a oposição apresenta. Ainda mais propor "rever" o contrato com a AG que está funcionando perfeitamente bem, é equilibrado e bom para ambas as partes. Descumprir contratos vai contra aquilo que disse antes, ataca a imagem do clube. Diferente no caso Tricolor, onde o contrato não é bom para ambas as partes e está totalmente desequilibrado. Mas voltando ao assunto, nada pode ou deve ser confirmado antes de saber quem vai dirigir o clube no próximo biênio.
    No campo, o Palmeiras vem pro jogo da vida. Há quem diga que é "recomendável" não relacionar Valdívia (pra mim é meio time) por conta de mais uma lesão. Isso, dizem os entendidos, é sugestivo para ter alguma chance de o chileno entrar em campo em casa, na última rodada em um jogo "teoricamente" mais light. O Inter PRECISA liquidar a fatura no Beira-Rio, se aproveitando do desespero do oponente, superando os desfalques e fazer valer a força da sua torcida.
    Sou terminantemente contra comemoração de vagas, sempre falei isso aqui. Classificação NÃO é título. Por isso vou ficar muito feliz pela passagem do Inter “se” acontecer, longe de pensar em volta olímpica ou coisas desse tipo. Pior que isso só a torcida do Cruzeiro comemorando "de novo" o título nacional após perder o caneco da Copa do Brasil ontem. Claro que uma vaga de Libertadores vale, ao menos financeiramente, mais que um troféu do Gauchão, contudo, são títulos que entram para a história. 2014 não será lembrado por "vaga" (apesar de ser bem mais difícil conquistá-la do que ganhar o estadual), mas sim pela única conquista de fato neste ano, o Gauchão.
    Porque estou dizendo isso agora? Simples, precisamos (torcedores de Inter e Grêmio) parar de relativizar nosso campeonato, como se não tivesse valor algum. Lógico que alegrias maiores exigem títulos maiores, mas daqui a 20 anos, quando perguntarem o que o Inter ganhou em 2014, vamos responder que levantou o título estadual, não uma vaga (se realmente vier).

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  7. Rafael,

    Planejamento com Enderson Moreira como técnico, é brincadeira, né?
    Outra coisa, não se trata de "Blindagem". Não creio que o trabalho de Felipão se trata de um mero desdobramento do trabalho de Enderson Moreira.
    O atual técnico do Santos caiu porque é fraco, simplesmente, isso. No Santos, ele tinha um time melhor e mesmo assim fracassou. Tanto é verdade que os santistas não devem renovar seu contrato.
    É lógico que Felipão está procurando tirar o foco das derrotas - e com razão. Coisas estranhas, fatores extra-campo, prejudicaram o trabalho. Não quero nem falar dos erros de arbitragem, mas estamos nos referindo aqui ao caso de eliminação na Copa do Brasil, sem contar o caso Petros do Corínthians.
    Esses dois casos, por si só, já dizem como as coisas funcionam em se tratando de arbitragem, ou de Justiça desportiva.

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  8. Fjc:

    E. Moreira é um emergente do meio e foi trazido como alternativa economicamente mais viável. Luxa custou uma fortuna, R. Portaluppi quis um valor mais alto para renovar. O Grêmio enxugou a folha e não foi diferente no comando técnico. Até por isso tentou outro emergente antes, o Dal Pozzo na época da Chapecoense. Inicialmente o clube quis evitar a contratação de um treinador com mais nome, aqueles da velha guarda mais caros. O. Oliveira caiu no Santos depois de perder um paulistão pro Ituano e um desempenho irregular no brasileirão. Outro profissional de alto salário que perdeu o cargo, claro, pelo desempenho abaixo que se esperava pela qualidade do elenco, mas acima de tudo, pelo custo-benefício. Responsabilidade financeira também pode ser entendido como planejamento. Felipão só veio porque são coisas da bola, no Grêmio ele está em casa e queria dar uma resposta rápida depois da Copa. Mas ele não é burro e pelo que ganha deveria ter garantido o time na Libertadores, aí fica mais fácil desvirtuar o foco, tirando de suas costas sua responsabilidade. Claro que não serei leviano em afirmar que o Scolari é mero desdobro de seu antecessor, lógico tem seus méritos, mas sejamos honestos, estou desde a primeira partida do Grêmio no ano afirmando que, com as peças que tem, o melhor esquema era de três volantes. Aí pergunto, qual o peso da pressão sobre os treinadores de antes e de agora quando escalavam três cabeças de área? Faça uma leitura lembrando tudo que debatemos desde o princípio da temporada, olhe nossas próprias alegações e argumentos aqui do Blog. Tenho certeza que verás tudo com outros olhos. De repente não mude sua opinião, mas irá relativizar um pouco mais, entendendo a contratação do Enderson, a falta de blindagem que lhe faltou e que sobra para Scolari.
    Quanto ao caso Petros, a FPF assumiu a bronca. Del Nero culpou uma funcionária pelo erro administrativo. Igual houve no caso da Lusa, cuja situação também ocorreu por falta de atenção dos colaboradores da CBF na hora do registro. Aqui e acolá pesos e medidas diferentes. Óbvio são situações aparentemente iguais (mas não sou), mas pela questão de boa e má-fé das defesas alegando terem sido induzidas ao erro por falha em cadastros nos órgãos de registros, não houve a aplicação do mesmo entendimento. Concordo com você em gênero e grau nisso. Mesmo assim, teu time tinha de estar no G-4 independentemente disso. Apesar das limitações, uma vaga na Libertadores 2015 era bem possível, quase uma obrigação.
    Já no caso com o Aranha, o Grêmio estava pedindo. Há anos discutimos isso e hora menos hora iria ocorrer. Já se escapou quando chamaram o Paulão de macaco no início do ano. Precisou acontecer com um time do eixo. Foi exagerado, mas o apelo da mídia contra o racismo é forte e a imagem da menina foi o marco disso. Foi um prato cheio para "dar um exemplo". O Grêmio pagou a conta, mas muito por sua omissão, tanto de dirigentes quanto da maioria não racista que preferiam fechar os olhos dando desculpas esfarrapadas para proteger os cânticos e manifestações historicamente existentes nas arquibancadas, antes no Olímpico e agora na Arena.

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  9. Rafael,

    A questão do racismo na torcida do Grêmio é muito polêmica e há muitas controvérsias. Há quem afirme que o termo usado nem se refere à cor da pele ou à classe social. É simplesmente uma manifestação de torcedor, o mesmo que chamam os gaúchos em outros estados!

    Não estou aqui para defender o papel do milionário treinador. Em minha opinião, o seu retorno ao tricolor foi inoportuno. O Renato Portaluppi foi mais competente que ele em se tratando de Brasileirão. Mas temos uma contradição aqui. O esquema tático com três volantes foi mantido justamente porque o elenco não oferece um Plano B, como você se referia no post anterior.
    O que faltou ao Enderson foi vencer clássico e pulso firme na liderança do grupo - fundamental num treinador de futebol.

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  10. Em relação aos cânticos, a desculpa sempre foi que o Inter é macaco porque imita e tals. Mas o Aranha joga no Santos, e esta tese caiu por água. Sons e gritos contra ele desmistificaram o que já era, a meu ver, racismo. Sobre o plano B, realmente... o time "flui" melhor com três volantes, mas contratações foram feitas, dispensas também (como Rodriguinho) e promoções da base chegaram no elenco. Havia tempo para armar "alternativas", algo que Scolari não fez.
    Sobre Enderson, o que diferencia seu trabalho de Felipão é a experiência, a história e a identificação. Tudo isso soma valor, agrega-se despesas. O melhor momento do time foi nas mãos do ex-treinador ainda na Libertadores. Felipão conseguiu maior consistência. Mas tantas derrotas seguidas no fim do campeonato colocaram tudo por água e não podemos aqui tapar o sol com a peneira. Se Enderson Moreira foi demitido por conta do resultado, o que dizer de Felipão agora?

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