segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Balanço do primeiro turno

Inter em 3º e Grêmio em 6º

Podemos avaliar a participação da dupla Gre-Nal na primeira metade do Brasileirão como “razoável para bom”. O Internacional chegou liderar a competição, oscilou consideravelmente e inicia o segundo turno muito pressionado após duas eliminações seguidas nas competições paralelas, sem contar o fiasco de ontem. Já o Grêmio deu a largada sob pressão por conta dos resultados em outros campeonatos de 1º semestre. O time não rendeu e o treinador foi substituído. Hoje, vive um momento melhor, mais tranqüilo e de ascendência.
 
Grêmio melhorando e Inter perdendo o rumo?
 
O Colorado teve um início de Brasileirão promissor. Variou um pouco e não conseguiu aproveitar a parada para a Copa do Mundo. “Polêmicas” neste intervalo geraram dúvidas. Uma sequencia positiva e a permanência permanente no G-4 após a 12ª rodada se sustentaram em resultados obtidos nas partidas consideradas “menos difíceis”. Foi eficiente neste quesito, exceto pela vergonha no jogo derradeiro de turno diante o Figueirense. Foi muito mal nos confrontos diretos. O time venceu apenas o Grêmio e conseguiu empatar com o Fluminense. Todos os outros concorrentes derrotaram o Inter.
 
Objetivo: lutar pelo título para “sobrar” uma vaga no G-4

Enquanto isso, o Tricolor está em busca do equilíbrio. Ainda há dúvidas, mas as coisas vão entrando nos trilhos. O momento mais difícil, creio, foi na passagem “do bastão”. E. Moreira entregou o cargo às vésperas de um Gre-Nal na 12ª rodada. Scolari assumiu o time com derrota no clássico, mas de lá pra cá melhorou significativamente. Com Enderson, a equipe ocupou a 2ª colocação na 6ª rodada (melhor momento do Grêmio), mas caiu muito de rendimento e foi demitido. Felipão conseguiu levar o time cinco posições acima depois de seis jogos como técnico. Um aproveitamento relevante.
 
Objetivo: manter a sequencia para entrar de vez na briga

Sem dúvida, o Cruzeiro caminha para levar mais uma taça consecutivamente. Mesmo desfalcado, a força do grupo apresentada ontem comprova a superioridade dos mineiros sobre todos os demais. Corinthians, São Paulo, Fluminense e CA Mineiro, outros quatro candidatos oscilam muito. A equipe de Muricy melhorou consideravelmente e parece se tornar a única ameaça (mesmo de longe) ao clube celeste. Sport e Santos correm por fora, mas não devem chegar. O salto de Flamengo com Luxemburgo e Figueirense com Argel é de encher os olhos da torcida e da crítica, mas não acredito tenham forças para brigar por uma vaga na Libertadores pelo Campeonato Brasileiro. CA Paranaense e Goiás são os contrapesos, times de meio de tabela. Todo o resto vai brigar para não cair, ao menos a tendência é essa.
 
Pitacos:
 
- A vitória do Grêmio com um gol no fim foi importante;
- Além de quebrar a sequencia positiva do Flamengo, um resultado desses dá muita confiança;
- Consistência é a alma do negócio;
- Aliás, Felipão ainda não encontrou uma formação ideal;
- Basta consolidar com dois ou três mais resultados convincentes, como este;
- A torcida tricolor começa a acreditar;
- Já a derrota do Inter para o Figueira vai para a conta do Abel;
- O jogo era na esquerda, estava fácil e Argel arrumou com o ingresso de Felipe;
- Enquanto isso o treinador Colorado comia mosca, demorou muito para mexer;
- Bastava ter substituído o "insubstituível" R. Moura por um homem de velocidade para matar o jogo no contra-ataque. Os catarinense estavam muito expostos demais;
- Viu a facilidade do jogo e acreditou que seu centroavante desencantaria;
- Buscando tranquilidade ao seu homem de frente, permitiu uma pressão ainda maior sobre ele.
 
Saudações Coloradas

Imagens:  ClicRBS, Site do Inter e Site do Grêmio

2 comentários:


  1. Parece que o confronto no Grenal faz mal para ambos.
    O tricolor se acovarda e fica depressivo diante de um fracasso diante do temível time de Dalessandro, enquanto que o colorado fica confiante em excesso, imaginando que não se tem mais obrigação alguma no resto da temporada.
    Parece que há no Internacional aquela síndrome da "zona de conforto", como diria o saudoso Fernandão. Depois do Gauchão, os dirigentes se enganam ao pensar que o time é supercompetitivo e adeus Competições fora da província de São Pedro.

    Sobre o Felipão, ao que parece a estratégia é jogar mais fechado fora de casa, se preciso com três volantes. Mas em casa, tem que impor o ritmo com marcação na saída de bola, e volantes em excesso não interessa.
    Por isso, creio que ele não vai abrir mão de dois meias e dois atacantes em jogos na Arena.
    Giuliano e Luan são peças chave e precisam se adaptar ao que o treinador pede. Jogador que atua do meio para frente tem que saber marcar, essa é a fórmula do futebol moderno.
    Se o Felipão conseguir corrigir o posicionamento e conseguir implantar na prática essa ideia, vai entrar de vez na briga pelo G4 no segundo turno.

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  2. Acredito que o principal problema ainda é o ataque, se bem que nossos 4 últimos homens são muito limitados, lá na defesa, mas sem duvida o ataque é de dar desgosto no Grêmio nada me convence que o Barcos serve pra jogar, tá mais fácil goleiro fazer gol contra pro Grêmio que o Barcos fazer gol.
    O time do Grêmio é limitado e se chegar entre os 4 é pra estourar champanhe, o negocio é aproveitar a boa faze e embalar vitorias seguidas fazer aquela reserva de pontos por que logo mais a frente, fim de ano, vem a onda de empates...

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