As invenções de Aguirre e o resultado em Caxias
Ontem o técnico Aguirre errou. Inventou muito! Ernando lateral? A. Ruschel volante? Valdívia caindo na direita? Um time reserva naturalmente desentrosado, com esse monte de invenções deixa mais a desejar ainda. Mas ninguém inventou mais que Muriel. Uma falha individual grotesca que colocou tudo a perder.
Não podemos tirar os méritos do bom Juventude, que fez e vem fazendo o simples por uma bola, fechadinho atrás para surpreender. Mas ainda, lembro todos, é um time de série C!
Aqui mesmo no Blog, na véspera da partida com a La U, me manifestei quanto minha posição contrária a esse tipo de ideia mirabolante não só do treinador do Inter, mas de muitos profissionais da área. Em meu entendimento, futebol é uma coisa simples. Contudo contra os chilenos ele inventou, deu certo. Contra o Emelec idem. O que dizer?
Tranquilo, treinador do Inter mantém serenidade
Repito, futebol é simples, quanto menos se inventa, melhor. Porém, o técnico ainda tem crédito. Queimou minha língua e de muito cronista esportivo entendido, caras renomados neste meio.
Contra o Juventude as coisas não aconteceram e agora a recuperação tem de ser em casa, provavelmente com força máxima diante o Aimoré. O Colorado quer o Estadual, Libertadores, tudo. Mas a hora de errar e testar é mesmo no Gauchão. Com isso, concluo dizendo que Diego segue com crédito, mas precisa abrir os olhos! O técnico pediu 30 dias para deixar o time pronto e já se passaram duas semanas. Neste jogo foram os reservas, mas serviu de alerta para toda crítica.
Em debate não só os erros individuais em campo, mas a forma como o treinador escolheu para dar ritmo a todo o grupo.
Saudações Coloradas
Imagem: Clic RBS

Inter
ResponderExcluirQuando vi a escalação de um zagueiro pela lateral direita, na página do Inter do GE, pensei que tinha sido um erro de editoração!
Quando se tem muitas alternativas para o treinador, entre o time titular e o time reserva, a responsabilidade do treinador triplica.
Questão para o Rafael e os colorados desse blog responderem:
1. Alguns treinadores experientes e bem conhecidos estão desempregados, como o Mano Menezes e o próprio Abelão, que por ser um eterno colorado não se descarta um possível retorno.
Vocês acreditam que esses dois nomes, podem substituir Diego Aguirre ao longo de 2015?
Grêmio
Com as chegadas de C. Rodriguez, B. Rodriguez e Maicon, com a recuperação de Geromel, Ramiro, Giuliano e Luan, acredito que Felipão tem em mãos condições de montar um time para o BR2015.
Marcelo Oliveira tem que voltar na dele, no lateral esquerda, e Maicon vai dividir com Felipe Bastos a recomposição entre os volantes. C. Rodriguez é sombra para Douglas, assim como o Mamute já é sombra do Lua, do meio para o ataque.
Acho que por ora ele resolveu, pelo menos o problema do meio campo e do ataque.
O problema é que C. Rodriguez vem fazer estágio de três meses, e não sabemos se é propriamente um reforço para o Brasileirão. A contração foi muito animadora, porque dá uma nova alternativa ao meio e ao ataque, sem o Grêmio depender só de Giuliano, Douglas ou a dupla Maute-Luan.
No entanto, somando os jogos em que o jogador uruguaio vai ser convocado para a seleção de seu país, o que sobra para o Felipão aproveitá-lo?
Outro problema são os zagueiros, com ou sem o equatoriano Erazo, também nome certo nas convocações de seu país de origem.
O Grêmio vai ter que ir atrás de outro zagueiro experiente, além do Geromel e do Rodolpho!
Acredito, caro Rafael, que se o meia uruguaio ficar mais tempo, e se um zagueiro mais experiente chegar, cabe ao Luis Felipe se virar para o longo do ano.
Amigo FJC:
ResponderExcluirEm relação ao Inter, olha o Aguirre inventando de novo! Três zagueiros daqui a pouco contra o Aimoré. Quem olha num primeiro momento pensa "meu Deus, o cara tá louco, tá perdido...", mas não. Ele está preparando uma equipe para "não perder" do Emelec semana que vem. Imediatista, constrói um esquema para a necessidade "in loco". Mas sem repetição, não existe entrosamento. De repente na Libertadores e na Copa do Brasil ele tenha sucesso, mas em uma competição de pontos corridos vai sofrer bastante. Em relação a treinadores mais experientes, renomados, vejo o seguinte... a direção do Inter mudou. A oposição venceu com um discurso de "mudança". Abel não gostou e na altura de sua carreira não precisa ser escolhido ou contratado. Ele escolhe onde quer trabalhar! Desprestigiado, nem evoluiu em uma possível renovação com os novos dirigentes. Mano, recém saído do Corinthians, até poderia ser uma opção, mas a vontade de Vitório Píffero era e sempre foi Tite. Sem ele, entendendo que as opções de mercado não atendiam o que queria para o Inter, preferiu apostar no Aguirre. Levou muitos "nãos" antes disso, como de Luxemburgo. Mudar agora? Não sei se será positivo, até porque mesmo nos "trancos e barrancos" a equipe vai tocando sua vida na Libertadores de maneira razoável. Sem pré-temporada e em cima do laço, será que um novo técnico conseguiria encaixar, compactar esse time em tempo recorde?
Quanto ao Grêmio, estamos analisando semana a semana o desenrolar desta história. No último texto publicado, depois da vitória sobre o Caxias e alguns antes também aqui no Blog, modéstia parte estamos mostrando exatamente o que acontece e o que aconteceu no time até então. As projeções foram todas acertadas e o desenrolar correspondente ao que dissemos. Basta ver o que escrevemos aqui. O certo é que agora, ao menos, Scolari tem opções. Desculpe-me a sinceridade, mas ninguém que chegou vai resolver o problema gremista. O que não dava mais era sacrificar esta a piazada em fase de formação do jeito que o clube estava fazendo. O ano é de contensão de gastos, a direção está certa. Pechinchas e apostas são válidas. Não cair no Brasileirão e, se possível, conseguir beliscar uma taça do Estadual e, quem sabe, surpreender nas competições de tiro curto em mata-mata (Copa do Brasil ou Sul-Americana), já seria ótimo. A direção está plantando para colher no futuro. Os frutos amargos que o torcedor gremista está degustando do momento são reflexos de um passado, nada de agora. Essa é a hora do torcedor provar sua paixão, se associando e comprando a ideia. Um time fraco não reflete o que um clube é, agora, um time forte pode ser loucura de um clube fraco, que depois penará por anos e anos. Preservar e trabalhar a garotada com parcimônia e inteligência, tudo para boas vendas futuras, pode ser o caminho. Queimá-los vale a pena? Eu acho que a direção acerta apostando em caras mais cascudos, mesmo que não sejam grandes jogadores.