Apenas cinco clubes brasileiros lucraram nos últimos seis anos. No topo da lista está o Atlético-PR, com um saldo positivo de R$ 118,3 milhões
SÃO PAULO - Apenas cinco dos 23 clubes brasileiros lucraram nos últimos seis anos. De 2007 a 2012, o Atlético-PR apresentou o melhor balanço financeiro, com um saldo positivo de R$ 118,3 milhões. Os paulistas Corinthians e São Paulo aparecem em seguida, com lucros de R$ 10 milhões e R$ 8 milhões, segundo um levantamento da consultoria Pluri.
Por outro lado, 18 clubes tiveram prejuízos no período. Eles foram liderados pelos times cariocas Vasco, que perdeu R$ 301 milhões, Fluminense, R$ 285 milhões, Botafogo, R$ 268 milhões, e Flamengo, com prejuízo de R$ 188 milhões. Juntos, eles acumularam um saldo negativo de R$ 1,04 bilhões.
Além do obter o maior lucro nos últimos anos, o Atlético Paranaense foi o clube com o melhor resultado anual apresentado nos seis anos, quando chegou a um superávit de R$ 123 milhões em 2012. Já o Vasco teve o maior prejuízo para um balanço anual, com R$ 277 milhões em perdas em 2008.
Por outro lado, 18 clubes tiveram prejuízos no período. Eles foram liderados pelos times cariocas Vasco, que perdeu R$ 301 milhões, Fluminense, R$ 285 milhões, Botafogo, R$ 268 milhões, e Flamengo, com prejuízo de R$ 188 milhões. Juntos, eles acumularam um saldo negativo de R$ 1,04 bilhões.
Além do obter o maior lucro nos últimos anos, o Atlético Paranaense foi o clube com o melhor resultado anual apresentado nos seis anos, quando chegou a um superávit de R$ 123 milhões em 2012. Já o Vasco teve o maior prejuízo para um balanço anual, com R$ 277 milhões em perdas em 2008.
Ranking dos balanços financeiros dos 23 clubes
Além do obter o maior lucro nos últimos anos, o Atlético Paranaense foi o clube com o melhor resultado anual apresentado nos seis anos.
O ano de 2012 também foi o único em que o somatório dos clubes ficou no azul, em R$ 38 milhões, devido ao bom resultado positivo do Atlético-PR. “Os resultados mostram o total descaso com a boa gestão financeira e evidenciam que qualquer tentativa séria de Fair Play financeiro deve não apenas garantir o pagamento de salários e impostos, mas também limitar os prejuízos crônicos dos clubes, causa principal do enorme endividamento”, informou o estudo.
Com exceção do Atlético Paranaense, não foram incluídos os balanços de empresas coligadas ou controladas dos clubes.
Por Luiza Belloni Veronesi (17h04 | 22-10-2013):
http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/3018413/clubes-futebol-que-mais-ganharam-perderam-dinheiro-nos-ultimos-anos?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=nlminhasfinancas
Saudações Coloradas
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O quadro do ranking está um pouco ilegível... então passo a informação abaixo. Quem acessar o link (fonte) da matéria consegue mais detalhes:
ResponderExcluir1º - Atlético-PR: 118,3 milhões
2º - Corinthians: 10 milhões
3º - São Paulo: 8 milhões
4º - Vitória: 7,7 milhões
5º - Sport: 7,3 milhões
6º - Internacional: -1,7 milhões
7º - Avaí: -11,4 milhões
8º - Náutico: -31,2 milhões
9º - Figueirense: -26,8 milhões
10º - Grêmio: -27,3 milhões
11º - Portuguesa: -27,6 milhões
12º - Bahia: -46,5 milhões
13º - Coritiba: -54,2 milhões
14º - Goiás: -58,8 milhões
15º - Ponte Preta: -81,9 milhões
16º - Cruzeiro: -87,7 milhões
17º - Santos: -93 milhões
18º - Atlético-MG: -176,6 milhões
19º - Palmeiras: -179 milhões
20º - Flamengo: -188,2 milhões
21º - Botafogo: -268 milhões
22º - Fluminense: -285,3 milhões
23º - Vasco: -301,2 milhões
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPelo que percebi e entendi, o que salva as finanças são: títulos recentes - caso do Corínthians; a venda de jogadores - caso do São Paulo. Na pior das hipóteses, uma participação modesta de alguns clubes que se revezam entre a primeira e a segunda divisão, casos de Atletico-Pr, Vitória, Sport, Naútico e Figueirense, clubes sem grandes investimentos, mas também sem grandes conquistas, sem grande brilho.
ResponderExcluirSerá que disputar a segundona pode equilibrar finanças?
Mas ninguém gosta de disputar a série B, o que nos leva a supor que é melhor investir a longo prazo, nadar nas dívidas e tocar o barco, do que jeito que dá.
Talvez a gestão dos clubes reflita também o que acontece com as famílias brasileiras, que segundo as estatísticas, também estão endividadas. Existe algo chamado Status Quo, que seria um desejo inconsciente de manter a boa aparência, de se sentir diferente, mesmo que seja ilusão. Assim, o sujeito desfila com um carro zero, última geração, mas mal consegue pagar as parcelas.
Assim, os clubes montam grandes times, contratam grandes nomes, adquirem dívidas, e quando os títulos não chegam ficam as parcelas a pagar na próxima temporada.
Os números não deixam de nos trazer curiosidade e espanto, porém, gostaríamos de saber se isso é mesmo relevante no sentido de que possa trazer algum benefício nos próximos anos para esses clubes que pouco investem. Sport caiu ano passado e pode não subir para a série A; Naútico está rebaixado. Quanto ao Atlético-PR, podemos dizer que montou um time bom e barato, mas vem da série B, e na projeção, não se sabe até quando vai manter esse quadro. Talvez desmonte o time ano que vem, e volte para a segundona. Em 2011, o clube mergulhou numa crise terrível, que obrigou os atleticanos a clamarem pelo retorno de Petraglia. Talvez seja essa a explicação. O retorno de um dirigente competente.
Sabemos que o resultado do Corínthians se justifica pelos títulos da Libertadores e do Mundial, assim como o do SPFC se justifica pela venda de grandes jogadores como Lucas e a parte de Oscar.
Mas e o Atlético-MG, por exemplo, que foi um dos que mais gastou até 2012, não será um dos clubes que mais vai lucrar, a partir de 2013?
A Estatística é falha no sentido que é de natureza estática e imprecisa, na medida em que seus resultados são sempre parciais e um versão apenas aproximada e não absoluta da realidade.
Por outro lado, serve para entendermos o que é a chamada irresponsabilidade dos dirigentes ou dos gestores a frente de uma agremiação. Ela reflete também um pouco do que as estatísticas vem mostrando sobre as famílias brasileiras, o consumismo exagerado, e consequentemente, o endividamento.
O que mais me chamou a atenção, apesar de não ser nenhuma novidade, é o "Z-4" deste ranking. Todos os times considerados grandes no Rio de Janeiro compõem o grupo dos times que mais tiveram prejuízo. O amadorismo aliado a falta de planejamento só não consegue "falir" estes Clubes (porque qualquer empresa que reúne dados tão negativos já teria acabado) por se tratar de paixões em nível nacional.
ResponderExcluirSaudações Coloradas