quinta-feira, 17 de outubro de 2013
FIO DO BIGODE
No Grenal no primeiro turno do brasileirão, na Arena, a Brigada Militar não queria a torcida do Internacional no estádio, alegando falta de segurança nos arredores. Mesmo com o Estatuto do torcedor, que é LEI, dizendo que fica obrigado ao visitante receber de ingressos 10% da capacidade do Estádio. Se a Arena comporta 60 mil torcedores, o Internacional deveria receber 6 mil lugares. Acontece que o Estatuto neste momento foi ignorado. O presidente do Internacional aceitou receber 2,5% da capacidade total, desde que, pudesse oferecer o mesmo percentual no Grenal da volta. Isso foi relatado no final da reunião, ainda na porta da sala, pelo próprio Luigi.
Então, chegamos ao Grenal do segundo turno, e o Internacional envia os 2,5% ao qual o Grêmio teria direito. Para espanto de todos, o senhor Fábio Koff ignora o acordo, e vai à CBF exigindo o cumprimento do Estatuto do torcedor, e recebendo os 10% dos ingressos.
Se é Lei, tem que ser cumprida, já diz o ditado. E isso vale de aprendizado ao Presidente Luigi. Ano que vem teremos Grenal na Arena, e que se vier com a história de torcida única, de redução, ele que não vá à reunião, mande por um moto-boy uma cópia do Estatuto do Torcedor. Se a Arena foi construída em local que não oferece condições de segurança aos torcedores gremistas e aos 10% de visitantes, isso não pode ser mais problema do Internacional. Que se mude de estádio, mas se faça cumprir a Lei. Queremos 10% também.
Foi-se o tempo, onde o acordo eram cumpridos, e não se precisava colocar em papel e registrar em cartório os acertos entre duas partes. São poucas as pessoas que ainda respeitam o que se decide "no fio do bigode", e eu achava que uma delas seria um cara que respeitava muito, o senhor Fábio Koff. Que decepção.
Agora. Imaginem o tamanho da bronca que vai ocorrer, caso Inter e Grêmio passem para a semi final da Copa do Brasil. De uma hora para a outra, a Brigada conseguirá dar segurança à 6 mil colorados na Arena ?
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Duas respostas: a primeira ao primeira postagem do Rafael:
ResponderExcluirEm alguns pontos concordo, outras não.
Em primeiro lugar, o que seria um campeonato nivelado por baixo?
O Atlético-MG é o atual campeão da Libertadores, e um grande candidato ao título do Mundial. Portanto, mesmo que levemos em consideração que está jogando, na maioria dos jogos, sem seus principais titulares, ainda assim, não podemos dizer que ele está com vida fácil nos jogos pelo Brasileirão.
Segundo, não esqueça que o atual campeão do Mundo ainda é o Corínthians, time que tem a melhor defesa do campeonato e ainda é uma equipe difícil de ser batida, apesar de ocupar a 13ª posição no campeonato.
O Brasileirão não é nem melhor nem pior que outros anos. Talvez seja o mais disputado, o que possui equipes muito parecidas tornando a competição acirrada e equilibrada, abaixo do grande líder.
Mas não entendo que seja um campeonato "nivelado por baixo", e se for assim, em relação a que ele seria inferior.
Ramão,
Em primeiro lugar, de onde vem a fonte de que houve esse tal acordo, entre Koff e Luigi, no fio do bigode, no primeiro Grenal, ao qual você se refere?
Vivemos na época das ações cuidadosas a partir da institucionalização dos códigos civis e da revisão das leis. O fio de bigode vem de uma prática antiga e remonta ao período da ditadura militar, quando se prescindia da assinatura e das cláusulas.
Desconheço os detalhes dessa polêmica entre os dois dirigentes, mas se houve alguma falha, foi falha do presidente do Inter, que não se baseou em algum código escrito, apenas em palavras.
Muito fácil questionar a atitude do presidente gremista, o que queremos saber quais são os argumentos dos dois lados, não só uma acusação de desonestidade como essa.
É como ouvir a entrevista do Luxemburgo e a sua versão em torno do seu direito trabalhista. Pelo senso comum, sabemos que, geralmente, o trabalhador que é demitido por seu patrão tem direito à uma multa rescisória. No entanto, Fabio Koff não se recusaria a pagar tal valor caso não estivesse amparado em alguma outra cláusula que permita avaliar também o trabalho do técnico durante o período de contrato. É como aquele funcionário que não cumpre metas nem atinge os objetivos, o qual também pode ser dispensado por incompetência, e cabe a justiça julgar se merecesse ou não tudo que exige em sua demissão.
Fabio Koff é jurista e certamente está pautado no Direito Civil e trabalhista. Discutir o contrário do que está na Lei é conversa ao vento. O que reza é o código escrito. Mas uma coisa é o que roga a lei civil; outra coisa é a interpretação dessa lei.
Outra coisa: o Grêmio, até o momento, é vice líder do campeonato, nada mais justo que exigir os 10%. A torcida gremista vai ao estádio, apoia o time. Nem creio que seria ruim para o próprio Inter, uma boa presença de torcedores gremistas no estádio, pois tudo isso valoriza o espetáculo, valoriza o clássico, e motiva ainda mais o próprio Inter.
Hoje de meio dia, a BandRS no programa "Os Donos da Bola" retransmitiu as entrevistas de Koff e Luigi, 1 semana antes do Grenal na Arena, onde os 2 disseram que o percentual acordado na Arena seria o do jogo de volta.
ExcluirOutra coisa: A Lei não diz em qual posição da tabela o visitante está colocado, é 10% da capacidade total e pronto. Se a a Brigada não podia garantir segurança por causa do local do estádio, ou do escambal, então que se mudasse o local da partida, mas se garantisse o cumprimento da Lei, ou seja, os 10%.
O velho Koff está se fazendo de louco, e logo ali na frente, poderemos ter um grande problema.
Para quem quiser ouvir:
Excluirhttps://soundcloud.com/alvarobueno/percentualllll-do-grenallll
Ramão, quando você confia numa pessoa ou em uma instituição e não exige papel assinado e devidamente carimbado é por sua própria conta e risco, não podendo exigir nada, pois você confiou e assumiu o risco da outra parte não cumprir o acordo.
ResponderExcluirExiste outro acordo entre os clubes, de nenhum tirar jogadores da base do outro, porém, volte e meia alguma parte reclama de ser prejudicado.
As pessoas que exigem todas as garantias, muitas vezes são chamados de chatas e que não confiam em ninguém, porém, em casos como estes, temos que dar razão á eles. "O fio do bigode" já era, e as vezes até com todos os papéis devidamente assinados e carimbados, temos dificuldades para valer os nossos direitos, veja o caso do Dagoberto, onde o Inter entrou na justiça contra o Cruzeiro para receber 5 milhões.
Sobre o texto do Rafael, também concordo que o campeonato está nivelado por baixo, pois até um time meia boca como o Cruzeiro, consegue abrir uma vantagem de 10 pontos sobre o 2º colocado. Campeonato fraco, onde se algum time do G4 ganhar a Copa do Brasil e nenhum time brasileiro ganhar a Sulamericana, uma vaga pode cair no colo de times medíocres como Vitória e Internacional. Pode isso? É muita moleza, times irregulares que fizeram fiascos o ano todo, ficar com uma vaga pra Libertadores. Fato. Um abraço...
Caro Ramão,
ResponderExcluirPrimeiro ponto: o acordo foi uma imposição da Brigada Militar para garantir a segurança, cuja responsabilidade é toda dela.
Segundo: Um Grenal na capital, reduto da maioria dos torcedores mais assíduos (e mais problemáticos) da dupla tem um risco potencial muito maior que em Caxias onde a maioria não torce pra dupla Grenal e sim pra dupla Caju.
Terceiro: veja o ranking de arrecadação e de público da dupla, só isto já justifica a diferença no percentual de ingressos.
Quarto: A classificação e pontuação influencia sim, é uma situação bem diferente do primeiro turno, pois a diferença de pontos não torna um jogo decisivo (ou de alto risco), pois mesmo com vitória colorada ainda ficam alguns pontos atrás na tabela.
Poderia ainda citar o fato de estarem criando polêmica por um motivo sem muita importância, e desviando da responsabilidade de ambos buscarem a vitória, por motivos diferentes: o Grêmio para não deixar o Cruzeiro distanciar ainda mais, e o Inter para não ficar ainda mais perto da ZR4.
Pra mim isto é uma bobagem sem a menor importância que alguns estão usando para acirrar ainda mais a rivalidade, como se isso fosse necessário!
Rafael,
Concordo que o Brasileirão esteja com um baixo nível de qualidade no geral, e não é só neste ano não. Há uns quatro ou cinco anos que vem caindo o nível talvez pelo êxodo dos destaques a cada janela do mercado para o exterior, e para suprir as vagas deixadas por estes, ou voltam os veteranos, muitos já decadentes, ou são lançados jovens sem experiência e qualidade para um campeonato desta importância, sem falar nos que vêm das séries inferiores (2ª, 3ª ou 4ª divisão) ou da várzea mesmo!
O pior de tudo é que mesmo com esta baixa qualidade, a dupla Grenal não consegue ganhar um Brasileirão de pontos corridos! Tendo inclusive caído um e o outro ser salvo várias vezes por pouco! Ou talvez por outros motivos difíceis de explicar!
Besta foi o Luigui,em acreditar na palavra deles,ja que o que mais vemos é eles serem vitimas ou coitadinhos.Simples se não tem segurança que interdetem o estádio e que o estatuto seja cumprido a risca.
ResponderExcluirRamão belo têxto e eu concordo um tudo no que vc escreveu.
ResponderExcluirNão tem nada de "confiar" em palavra ou de Lei que diga o contrário. O acordo firmado entre duas pessoas (aqui jurídicas), como já se diz no meio jurídico, "faz Lei entre as partes". Cabe verificar o teor desta convenção, dos termos escritos (se realmente existir). É muito diferente falar em honrar um compromisso do que formalizar um acordo irregular. Vou dar um exemplo: Pode um empregado abrir mão de seus direitos trabalhistas? Pode um filho renunciar sua herança enquanto seu ascendente estiver vivos? NÃO PODE! A própria Lei proíbe isso expressamente. Se pesquisar no ordenamento vigente ninguém vai achar nada que proíba esse tipo de negociação entre Inter e Grêmio. Portanto, que se cumpra o acordo! Reitero que ninguém aqui tem acesso ao teor do documento firmado entre os Clubes e a Brigada Militar. Cabe ao jurídico dos dois times reclamar seu direito e não ficar nessa lenga-lenga. Então se o acordo não foi elaborado com as garantias que o Inter precisava para assegurar seu direito de disponibilizar apenas 2,5% dos ingressos aos gremistas, vai pagar por isso agora. Fica, claro, a questão ética, moral... ninguém sabe o que foi "conversado" entre os dirigentes e, a menos que haja uma ata firmada por ambos, nunca ninguém vai saber. A palavra de um homem é um dos principais alicerces de sua honestidade, mas não garante nada agora. Qualquer um deles (Luigi ou Kopff) está deixando de cumprir aquilo que combinou. Burro aquele dos dois que não teve assessoria no momento correto para assegurar o cumprimento deste acordo em documento escrito. Agora, se você aceita um encargo e não cumpre, não é uma questão unicamente jurídica, mas de caráter!
ResponderExcluirSaudações Coloradas
Estavam na reunião secretário de Justiça, Brigada Militar, Koff e Luigi. Ontem até o comandante da Brigada disse que o acordo foi de 2,5%.
ResponderExcluirEu to dizendo. Só quero ver se der a zebra de Inter e Grêmio passar a semi-final da Copa do Brasil, se AGORA a Brigada conseguirá dar condições aos 6 mil colorados na Arena.
Como disse o Rafael, a palavra de um homem deveria valer muito mais que um papel. Eu até acho que o Inter deveria dar os 1500 ingressos aos gremistas. Colocaria atrás da goleira a 300 reais. O que não dá é para aceitar calado os desmandos do Fábio Koff, que acha que pode fazer o que quer. Se eu fosse o Luigi faria igual. Quem muito se abaixa acaba mostrando a bunda.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLendo e relendo as questões, poderíamos ter aí outra interpretação, diferente do que escreve o Ramão. Parece que se existe uma atitude correta foi a do Koff, o qual, no primeiro jogo, conseguiu o acordo com a Brigada Militar de manter a torcida do Inter mesmo que reduzida.
ResponderExcluirExiste a questão da interpretação sobre o acordo percentual. E me parece que aí está o equívoco dos colorados.
O texto e a polêmica aberta pelo Ramão abre uma discussão sobre o que é moral e sobre o que é de Direito. Temos aí uma diferença entre normas morais e normas jurídicas, e o que prevalece, é sempre a norma escrita, o código formal. O resto é discurso, fica no reino do sentimento e da opinião de cada torcedor.
Não existe um certo ou errado, justo ou injusto; no sentido moral ou no sentido ético do termo, ninguém tem está acima do bem e do mal, pois para os gremistas Koff é moral, para os colorados ele mau caráter. No caso, temos um julgamento moral feito pelos colorados, e uma avaliação desse tipo pode ser questionada, pois se trata de uma avaliação subjetiva.
O que vale é a norma escrita, a norma jurídica, se nela está escrita que o Inter deve cumprir a lei que cumpra o que deve perante a legislação. Se estiver certo, que mantenha sua decisão.
Temos que acabar com esse vício chamado moralismo do certo ou errado, justo e injusto, bem e mal. Se a legislação não está a contento, que se mude a lei. Agora questionar o caráter do presidente de outro clube, aí já é outra história. Quando Koff esteve a frente do clube dos 13, dirigentes colorados estavam do lado dele.
Vocês colorados estão caindo no erro de uma avaliação subjetiva. O presidente do Grêmio defende os interesses do Grêmio, assim como o do Inter defende os interesses do Inter. A política é isso, jogo de interesses, luta de opostos. Tem gente que vive reclamando que os políticos são desonestos. Não adianta chorar, o que temos que entender é que cada um defende seus interesses, o grupo a que pertence. Quando entendermos isso, saberemos o que é a Ética o que é a política.
Vocês acham certo o presidente do seu clube descumprir um acordo, a sua palavra, e depois querem cobrar ética, honestidade, e o cumprimento das promessas de nossos políticos.
ExcluirComo eu sempre digo, a corrupção está enraizada no brasileiro, e ele reclama até o momento de poder também tirar proveito.
NOTA OFICIAL DO INTER:
ResponderExcluir"Nota de esclarecimentos sobre ingressos para o Gre-Nal
Considerando os fatos envolvendo o próximo Gre-Nal a realizar-se em Caxias do Sul no dia 20 de outubro de 2013, o SPORT CLUB INTERNACIONAL torna público o que segue:
No dia de ontem (17/10), foram enviados ao Estádio Olímpico a quantidade de 500 (quinhentos) ingressos para a torcida do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. O clube se recusou a recebê-los.
A quantidade de 500 ingressos foi definida em acordo realizado em reunião na Secretaria da Segurança Pública ocorrida em 31 de julho de 2013, na qual ficou ajustada a remessa de 2,5% dos ingressos que estivessem disponíveis para torcida visitante no estádio que posteriormente seria definido. Naquela ocasião, ainda não estava decidido onde seria disputado o Gre-Nal do segundo turno do Brasileirão.
Como é de conhecimento geral, o Estatuto do Torcedor determina que os ingressos para as partidas devam estar à venda em até 72 horas antes do início do jogo, o que só não foi possível face à recusa do Grêmio.
O Sport Club Internacional realizará a venda de 500 ingressos para a torcida visitante ao preço de R$ 30,00, venda antecipada, e R$ 40,00, venda no dia do jogo. A venda destes ingressos estará condicionada à apresentação por parte dos torcedores de documento de identidade. A venda dos ingressos só ocorrerá mediante apresentação deste documento em original e a entrega de cópia xerográfica, a qual ficará em poder do S.C Internacional, sendo disponibilizado apenas um ingresso por torcedor.
A venda dos ingressos ocorrerá a partir das 14h desta sexta-feira (18/10) na Bilheteria de Visitantes – Portão 10, Estádio Centenário, em Caxias do Sul (Rua Thomas Beltrão de Queiroz).
Com relação aos ingressos para a torcida colorada, os mesmos estarão à venda em Caxias do Sul, pela “internet” e pelo serviço de “Tele-Vendas”, sendo que estes serviços não serão disponibilizados aos visitantes por problemas operacionais.
Por fim, o S.C Internacional reafirma sua consideração e estima pelo Grêmio Football Porto Alegrense e sua imensa torcida, buscando, com a presente medida, ratificar os mais elevados valores desportivos e de equilíbrio na competição.
Porto Alegre, RS, 18 de outubro de 2013.
Sport Club Internacional
Direção"
O detalhe mais importante neste caso não está sendo observado novamente. ESTE GRENAL NÃO VALE NADA. Sendo eu o comandante do Inter, mandaria um time reserva á campo. Sim, pois 4ª feira temos em Curitiba o jogo mais importante do ano, a única chance de salvar o ano colorado, a única coisa que vale este grenal é ficar em 5º lugar e torcer pra algum time do G4 ser o campeão da Copa do Brasil, mas mesmo perdendo o Grenal as chances são grandes de ficar em 5º no brasileirão.
ResponderExcluirPro Grêmio vale menos ainda, faz horas que o Cruzeiro é o campeão 2013, então, entrar num grenal como se fosse numa guerra e arrebentar os jogadores por nada, tendo o jogo do ano na 4ª feira contra o Corínthias, precisando tão somente de uma vitória em casa? Não me parece lógico, ainda mais para um time que está indo para 14 anos de jejum.
Se sou eu o presidente do Grêmio, mando time reserva em campo e digo pra minha torcida não comparecer, e guardar as forças, energias e dinheiro para 4ª feira lotar a Arena e classificar para uma semi-final de Copa do Brasil.
Outra coisa, já pensou no abatimento de perder um grenal e 3 dias depois ter que enfrentar um jogo tão decisivo?
Meus amigos, este é só o Grenal 398, como este terão centenas ainda, este vale muito pouco, pra querermos ganhar á todo custo e pra debatemos sobre cota de ingressos para torcida visitante.
Acioli,
ResponderExcluirParabéns pelo comentário, e por não cair nessa discussão inútil!
Discordo do Acioli sobre a importância do jogo. Para o INter, os dez pontos em relação ao G3 não são nada impossíveis de diminuir. Só por muita incompetência, o Inter não tira essa vantagem.
ResponderExcluirAlém do mais, vai ser muito difícil para o colorado derrotar os paranaenses no jogo de volta pela Copa do Brasil, vai ser preciso, manter viva alguma esperança nas duas competições.
Para o Inter está mais fácil entrar no G3 do que garantir vaga via Copa do Brasil.
Já para o tricolor, seria péssimo perder três pontos, ficar ameaçado no G3, e apostar tudo no jogo contra o Corínthians.
Clássico é clássico, meu velho! Nenhum dos dois treinadores, seja o Clemer, seja o Renato quer perder esse confronto! Está em jogo a afirmação de Clemer como treinador, ou trabalho do Renato nessa competição.
Pode apostar que ambos vão fazer de tudo para mobilizar seus comandados, e só pensam na vitória!
Prá quem quer discutir cotas de ingresso: http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/publico-brasileirao.html
ResponderExcluirComparem e usem o bom senso (se tiverem)!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPara você ver, meu caro, Marcão, como alguém quer questionar a atitude do presidente Fabio Koff, sabendo que a torcida tricolor é a única do Sul, que tem lotado o estádio nessa temporada.
ResponderExcluirE não adianta vim dizer que o Inter está longe do Beira Rio, coloquem um jogo do Grêmio em qualquer lugar do Sul do Brasil, e tenho certeza que o público gremista estará lá em grande peso.
Apenas 500 ingressos é uma brincadeira dos colorados, pouco importa que o presidente do Grêmio tenha mudado de ideia em relação ao acordo do primeiro clássico. Comparar a presença de duas torcidas nessas situações é, no mínimo, irrisória.
Sobre o jogo em si, penso que o Acioli está enganado, o jogo pode valer pouco para o Inter, que dispõe apenas de 500 ingressos para o adversário e finge menosprezar o rival.
Com chances de chegar no G4 ou não, o colorado fará de tudo para frear o tricolor, como o fez ano passado, na última rodada. De certa forma, naquela oportunidade, deixar o tricolor na Pré-Libertadores já foi uma maneira de dificultar a vida dos gremistas na competição.
Logo os colorados que nos acusam de comemorar pequenas conquistas. Além disso, tem a questão do técnico interino, grande vencedor como goleiro, mas que precisa se afirmar como técnico. Se vencer ele pode mostrar que está preparado para seguir no comando, não só até o fim dessa temporada. Portanto, é apenas um certo cinismo e um baita fingimento essa dos colorados, de que o clássico vale pouco.
A respeito das estratégias de jogo, o plano tático, a minha expectativa é de que o Renato não saia com três zagueiros, tenho quase certeza que ele vai utilizar o mesmo esquema que usou contra o Corínthians e o São Paulo fora de casa: um 4-3-2-1, com o Vargas e o Kleber fechando do meio para o ataque. Ele vai manter os três volantes, vai abrir mão de um zagueiro, mas deve atuar com Vargas, Kleber e Barcos, marcando a saída de bola do Inter.
A defesa do Inter é lenta e dá muitas chances para o adversário. É esse setor que precisa ser explorado. E tirando o chileno que não sabe marcar, Kleber e Barcos tem funcionado muito mais como atacantes marcadores, do que jogadores que só marcam gols.
Não vejo outra forma melhor a não ser essa formação. Na defesa é preciso ter cuidado com dois jogadores que costumam aprontar em Grenais, e precisam ser vigiados de perto: o primeiro é o D'Alessandro e o segundo é o Damião. O centroavante colorado pode não fazer gol em ninguém, mas é curioso como costuma fazer gols em clássico. Por isso é bom manter os três volantes para vigiar o argentino. Mas para marcar Damião, é desnecessário três zagueiros. É melhor jogar com os laterais mais recuados, Pará e Alex Telles são bons marcadores e possuem muito mais mobilidade tanto para a marcação quanto para a saída para o meio.
Quando eu leio que "pouco importa que o presidente do Grêmio tenha mudado de ideia em relação ao acordo do primeiro clássico", aí, eu largo de mão o tópico, e quando cada um for garfeado ou operado pelos tribunais, for favor, façam como as hienas.
ExcluirFJC,
ResponderExcluirEu particularmente, também acho que este Grenal pouco tinha a acrescentar a ambos. O empate me pareceu justo, embora não tenha assistido ao jogo, li vários elogios à qualidade técnica do clássico.
E no sábado li um colunista dizendo que: " o fanatismo nos torna imbecis!" Isto é facilmente comprovado ao ler vários blog esportivos nos seus comentários, cada um mais ridículo que o outro revelando o grau de estupidez dos virtuais torcedores.
Até aqui mesmo temos que aceitar muitos comentários sem noção, discussões inócuas, provocações sutis e outra nem tanto, mas enfim "faiz parti!" como diria uma das grandes sumidades da imbecilidade contemporânea.
Falar em interditar a Arena me parece exagero, pra não polemizar muito e não ser mal interpretado e insultado como em outras vezes!
Assim como emitir juízo de valores sobre pessoas que nem conhecem direito a não ser através da mídia,(ou sobre acordos entre quatro paredes) prá mim é leviandade, prá não falar coisa pior.
Eu gostaria de perguntar ao Ramão o que tem haver, acordos relacionados ao futebol, interesses de agremiações ou clubes com assuntos que dizem respeito à política, ao que entendemos como bem comum.
ResponderExcluirUma coisa é avaliar as decisões de Koff no sentido subjetivo, ou seja, julgamento com base no sentimento de torcedor; outra coisa é avaliarmos certas situações de nossa sociedade, que envolvem o sentimento de toda uma nação.
Essas duas situações são situações isoladas, completamente diferente uma da outra. No futebol, cada dirigente defende os interesses do clube que representa. Até mesmo na política, não temos só interesses conciliadores, temos conflito de interesses. Mas quando falamos de casos que envolvem a integridade física ou até mesmo psíquica aí é outra história. Pelo que sei, o presidente do tricolor gaúcho não mandou matar nem mutilar colorados, tivemos aí apenas uma disputa por interesses do clube, do mesmo modo como ele questiona os contratos da gestão anterior com a administradora do estádio.
Koff é correto dentro daquilo que entendemos como interesse do clube ao qual ele é o gerente.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPara complementar o que escrevi acima.
ResponderExcluirFica difícil um julgamento moral de duas posições fundadas no orgulho e na soberba - a soberba colorada em não ceder mais ingressos ao rival; a soberba gremista em considerar o número de ingressos menor do que o clube merece.
O que tivemos foi uma simples luta entre o orgulho dos colorados, com forte dose de desprezo pelo rival, tentando se fundamentar e se justificar num acordo não formalizado e não documentado; e o orgulho dos gremistas, que consideraram a atitude como desrespeitosa, pelo momento do clube na competição e pela grandeza da torcida gremista.
Ficar discutindo isso é perda de tempo. É igual a discussão entre o D'Alessandro e o Renato. Questão de orgulho. Mas só o estou fazendo porque alguns aqui insistem em falar de uma ética acima do bem e do mal, para uma determinada situação em que não existe o certo ou o errado, o justo e o injusto.
Sobre o jogo em si, creio que o resultado não poderia ter sido outro, em função da rivalidade e do nível técnico dos dois times. Ambos tem pontos positivos e negativos. O Inter só não está na fase de cima da tabela porque se preocupou muito em derrubar o Dunga, ou será que o Dunga é quem prejudicou o Inter.
Se o colorado jogasse assim em todos os jogos estaria na frente do Grêmio na tabela. O que nos leva a supor que ao Inter não falta qualidade, mas vontade de jogar. Essa má vontade derrubou mais um ídolo. Sinceramente, a gente torce para que o ex-goleiro tenha mais sorte.
Opinião sobre o campeonato
Acredito que um dos fatores, entre os muitos outros, que tem beneficiado o Cruzeiro nessa campanha é o fato de ter saído mais cedo da Copa do Brasil. Times como Grêmio, Bota-Fogo, Atlético-PR, tem tentado administrar as duas competições, sem dar total foco a uma delas.
Essas equipes do G4, abaixo do Cruzeiro, diminuíram seu ímpeto pelo título e colocaram outras prioridades na pauta. A primeira regra é não deixar escapar a vaguinha entre os quatro primeiros. A segunda é a possibilidade de avançar na Copa do Brasil. Assim, as duas prioridades são: primeiro, uma boa pontuação no G4, segundo, a Copa do Brasil.
Mas o que essas equipes não esperavam é que o Cruzeiro fosse sofrer três derrotas quase seguidas.
Será que não faltou um pouquinho mais de força e ânimo para que Bota-Fogo, Atlético e Grêmio, não equilibrassem um pouco mais esse campeonato?
Achei q foi um grande clássico, digno da grandeza de inter e gremio.
ResponderExcluirTodos achavam q seria um clássico feio, truncado e cheio de faltas, sem chances pra lado nenhum. Foi um jogão, e o resultado justo.