quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Porque o Grêmio caiu?

Existe vida após a eliminação, mas o Gremista precisa levantar a cabeça!

Nem o Colorado mais secador acreditava no que aconteceu ontem. Não digo isso em relação a eliminação do rival propriamente dita, mas pelo jeito que as coisas aconteceram na Arena.
Primeiro que a bola teimou em não entrar, ela batia na trave, parava em cima da linha, e por aí vai. Aí voltamos aquele ponto discutido no outro debate sobre o “momento” do time Tricolor, oscilação comum no futebol e que ficou evidente no fim da partida. Depois, mais surpreendente tivemos a “baita partida” da dupla de zagueiros do Atlético-PR, Manoel e L. Alberto. Todo o setor defensivo estava muito compactado. 
Porém, o principal “veneno” disso veio do vestiário. Se o Grêmio entrou com tudo para garantir a vaga, os visitantes vieram com a faca nos dentes, sentimento muito mais forte e acima da vontade de vencer.
 
Abatimento é normal, mas não há tempo para lamentos

Aí eu critico a imprensa gaúcha! Vagner Mancini utilizou-se das barbaridades que falaram antes deste jogo em sua preleção. O time dele entrou mordido, ligado, se defendendo como não faz normalmente!!! Por isso surpreendeu tanto: o time da velocidade e do ataque fechado como uma equipe gaúcha, ao estilo Felipão, Muricy e Tite... méritos do treinador.
Mas a imprensa do Rio Grande (não a torcida, a direção ou os jogadores do Grêmio) falaram demais. Todos os técnicos que passam pelo futebol daqui reclamam da forma como estes jornalistas conduzem suas atividades. Diminuíram o time do Furacão ajudando a transformar aquela vontade de classificar em uma “questão de honra”. 
Da mesma maneira que apagam crises jogando álcool no fogo, a imprensa RS provoca nossos adversários de forma totalmente desproporcional. Alguém lembra daquela narração pela Rádio Gaúcha no primeiro jogo final da Libertadores em 2006? Uma tremenda falta de respeito com a instituição são-paulina.
 
Kleber briga muito, mas como jogador não possui títulos de expressão na carreira

Os motivos são vários, porém, no meu ver foi a entrega do time de Curitiba que levou-os à final. Faltou um pouco de sorte para o Grêmio.
Renato precisou ser mais ousado? Vamos ser coerentes e ressaltar que falar agora é fácil. Imaginem o treinador abrindo seu time antes e tomando o gol (um golpe de misericórdia) antes? Difícil julgar.
Lembro que o ano não acabou para o Tricolor!
Pior que passar mais uma temporada sem levantar uma taça será flertar o título nacional por quase o campeonato brasileiro inteiro e depois não obter sequer uma vaguinha na pré-Libertadores 2014. 
Não dá pra amolecer! A missão deste fim de semana em Minas é dura. Pegar o líder com o estádio lotado, todos sedentos pela conquista matemática do troféu transformará o embate em um verdadeiro drama. Os adversários diretos do G-4 seguem firmes enquanto o São Paulo (sem menosprezar a Ponte, que pode aprontar também) parece estar convicto em priorizar a Sulamericana. Isso pode transformar a briga por quatro vagas em G-3 no Brasileirão caso um brasileiro seja campeão.
O Botafogo pega um Inter que, para mim, luta para não cair. Francamente eu não acredito que o time de Clemer tenha forças para vencer os cariocas.
 
A "flauta" tomou conta das redes sociais após a eliminação do Grêmio
 
Contra um desesperado Vasco em casa e o misto do Flamengo também em Porto Alegre, o time gremista vai à Campinas encarar a Ponte Preta em ascensão, tudo na sequência. Dependendo destas partidas, o jogo contra o Goiás na Arena será uma final! No fim, o time encerra sua participação no campeonato na capital paulista diante a Portuguesa que pode estar lutando para não cair. Os próximos quatro jogos são fundamentais para que a equipe gremista chegue forte contra o Esmeraldino, seu adversário mais direto agora.
Por isso e por tudo que já falamos aqui no Blog, o Grêmio vai precisar mais do que nunca esfriar a cabeça. Seguir firme e continuar recebendo apoio da torcida é o ponto chave. Por mais difícil que seja um voto de confiança neste momento, a torcida precisa entender que não há mais tempo de mudar as coisas. Do contrário, a maionese desanda de vez.
No Inter, Clemer testa uma formação com cinco alterações em relação ao último jogo. Diferente do Grêmio, o Inter chega em Novembro sem um padrão definido.
 
Saudações Coloradas
 
Imagens: Globo.com

21 comentários:

  1. Ele perdeu o jogo quando desembarcou em Curitiba. Já contra o Coxa deveria ter testado uma nova formação com jogadores mais experientes no meio e no ataque. Renato não fez um trabalho coletivo e tático no sentido de testar uma nova formação sem o trio de atacantes. Na sequência, errou na estratégia, ao jogar num estranho esquema com três zagueiros e três volantes.
    Ontem, ele fez o possível. Poderia talvez ter saído com o Vargas, ou ter jogado com dois meias, mas tudo é relativo. Poderia dar certo ou não. O Grêmio jogou bem e merecia a vitória, mas pagou pelo mau desempenho no Paraná.

    O Renato desaprendeu a preparar o time para atacar. Não dá para culpar esse ou aquele fator. Foi um conjunto de erros: jogadores jogando abaixo da média, treinador indeciso e confuso na escalação, tabu de 12 anos, pressão da torcida, adversário qualificado.

    A dupla Grenal precisa aprender com o Atlético-PR que montou um time competitivo, sem estrelismo, sem medalhões. Ainda é possível descobrir bons jogadores pelo Brasil a fora, sem comprometer as finanças. Foi isso que o Atlético fez, ao descobrir o lateral Léo, o volante Devid e os atacantes Marcelo e Ederson.
    Vargas e Barcos foram as duas grandes decepções do Grêmio. Kleber ainda é um único que luta e briga pela bola dentro de campo, mas os gringos não merecem a continuidade com a camisa tricolor.

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  2. Esta Copa do Brasil, embora tenha neste ano os participantes da Libertadores, é muito fraca. Imaginem, se o Inter tivesse ganhado do Atlético Pr., e eliminado o Grêmio na sequência, teria somente que ganhar do Flamengo para ser campeão. Se aquela bola que o Rafael Moura chutou para fora, de dentro da pequena área, tivesse entrado e num grenal onde não existe favorito, tivesse eliminado o Grêmio, teríamos só o fraco Flamengo pela frente para sermos campeão.
    A Copa do Brasil é uma fraude, uma competição fraca, imponente somente pelo seu nome e pela vaga que dá pra Libertadores. Quem foi o campeão da Copa do Brasil do ano passado? O Palmeiras né? E onde ele foi parar? Na 2ª divisão e lá vai ficar até o fim de 2013.
    Méritos pro Gremio por ser o 3º lugar no campeonato brasileiro, mas não por ter chegado a uma semi-final de Copa do Brasil, onde 2 times fracos e limitadíssimos irão disputar o título.
    Seria ótimo para o Grêmio quebrar o tabu dos 12 anos sem título, pra isso serviria sim, como serviu para o Inter em 1992, mas nunca será uma grande conquista, longe disto, sejamos sinceros.

    FJC, parabéns, onde tu diz "A dupla Grenal precisa aprender com o Atlético-PR que montou um time competitivo, sem estrelismo, sem medalhões. Ainda é possível descobrir bons jogadores pelo Brasil a fora, sem comprometer as finanças". Eu iria escrever sobre isso, mas em poucas palavras você resumiu o que eu iria dizer.
    Porém, eliminar o Grêmio, não quer dizer que o Atlético é melhor, inclusive o tricolor foi mais time no somatório dos 2 jogos, só não foi bafejado pela sorte, coisa que já dissemos muito por aqui, a única coisa, é que existe um abismo entre os salários de Grêmio e Inter em relação ao time paranaense, e a dupla grenal tinha a obrigação de atropelar o atlético.

    Obs: Quem fala tanto em um bom técnico, ser fundamental para um clube, me expliquem a situação do Flamengo, onde Mano Menezes disse que "o time não tinha jeito", daí chega um senhor idoso, que mal mal sabe falar e o time reage desta maneira. É mais um tapa na cara destes que acreditam que técnico tem que ser figurinha carimbada com salário superior a 500 mil.

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  3. FJC e Acioli:

    Sobre o Renato - Em time que está ganhando não se mexe! Ele chegou com os medalhões entregues ao DM. Montou esse time aí, deu certo, venceu muitas partidas e ficou bem na foto do Brasileirão. Quando quis trazer os "craques" de volta para o time, perdeu em casa para o Criciúma. Fez o que podia ser feito e se a classificação não veio, o menor culpado nisso tudo é o técnico. Fui um crítico ferrenho na contratação dele, mas temos que tirar o chapéu para o cara que conseguiu resgatar o Grêmio nesta temporada. Alguém lembra como o time estava antes? Luxemburgo escalava os melhores, mas não tirava o melhor do elenco. Já Renato...

    Treinador - Muita gente está condicionando a boa fase do Atlético-PR pela escolha de não disputar o Estadual... mera balela. Pode ter ajudado um pouco por conta do aspecto físico, garantindo ao time um "plus" de condicionamento maior em relação aos demais adversários, principalmente neste fim de temporada. Mas para quem não lembra, refresco a memória dizendo que Vagner Mancini substituiu Ricardo Drubscky em meados de julho, quando o time ocupava uma das últimas posições do Brasileirão. O cara conseguiu, tal qual Renato no Grêmio e Muricy no São Paulo, tirar o melhor do grupo que não vinha bem. Fechou com os caras ao entorno de um único objetivo, sem trairagens, sacanagens ou estrelismos.

    Flamengo - Eliminar o Cruzeiro foi um feito, assim como eliminar um rival (favorito antes do sorteio) com goleada! Mas o Goiás sem Walter não é muita coisa. Então chega nesta final com uma boa dose de sorte e um certo mérito também. Mas no rubro-negro da Gávea, fatores extracampo sempre ditam as coisas por lá. Quem não lembra do título 2009 com Andrade no banco? E do Carlinhos nos anos 90? O mesmo vale agora... são caras que sabem conduzir o time no RJ (modelo Abelão e papai Joel), levam "de boa" como se pressupõe a gíria do meio. Tudo na "moral", dando aos jogadores a devida atenção merecida sem muitas cobranças, mais na surdina. Lá pega muito a coisa do amadorismo, da chegada. As coisas se encaixam a mídia toda apoia, parece que tudo conspira à favor. Além disso, o tal "Brocador" faz gol até de espirro, tudo suportado pelos ótimos Elias e Paulinho. O André Santos, dispensado do Grêmio, faz sucesso lá igual Jô no Atlético quando deixou o Inter. "Muito profissionalismo" vai contra a cultura carioca de fazer futebol, lugar onde a boleiragem cai mesmo no fut-vôlei, na cerveja gelada, no samba, no funk, na mulherada e na praia, tudo no jeitinho e na mãnha, merrrrrmão!!!

    Quase título - repito aqui o que já venho dizendo há muito tempo! Comemorar vaga ou qualquer coisa que não seja título é diminuir o tamanho, a significância de um Clube. Tirando os milagres de atletas brasileiros que sem apoio e estrutura trazem um sétimo, um quinto ou um bronze nos mundiais/olimpíadas, na bola qualquer resultado que não seja o caneco para a dupla Gre-Nal merece mero respeito, jamais uma comemoração. É muita grana, muito investimento para o torcedor (principalmente o sócio) se conformar.

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  4. Eu concordo em alguns pontos com os senhores, mas discordo noutros.
    Primeiro as discordâncias:
    - Copa do Brasil não é uma competição tão fácil. Se fosse assim, Grêmio ou Inter teriam mais sucesso na disputa. Qualquer mata-mata é difícil, independente do adversário. O Grêmio foi eliminado com um golzinho no Paraná e o Inter por um gol em casa.
    - O fator treinador é importante sim. O Mano Menezes pode ser competente, mas chegou desmotivado e desmoralizado no Flamengo. Perdeu o controle do grupo e pediu para sair. Jayme de Almeida é um ex-jogador, semelhante ao que foi o Andrade. Conhece o clube e os jogadores da base, talvez por isso, tenha um pouco mais de êxito. O Flamengo evoluiu mais que a dupla, na minha opinião, é o favorito diante dos paranaenses.
    - Quanto ao Renato, ele teve erros e acertos. O que os gremistas contestam, são algumas estranhas opções. Por exemplo, se Zé Roberto merece banco, por que não o Barcos e o próprio Vargas?
    Ele tem os jovens, Jean Deretti, Guilherme Biteco e Maxi Rodrigues, mas não os coloca para jogar.
    A troca entre Bressan e Werley, a insistência com Mamute, Coelho e Paulinho, também se tornam questões nesse momento.
    Mas concordo que o fracasso não pode ser atribuído somente ao técnico. São múltiplos fatores.

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  5. FJC e Acioli:

    Sobre a Copa do Brasil - Assim como a Sulamericana não tem o peso da Libertadores, a Copa do Brasil não deve ser encarada com a mesma importância de um Campeonato Brasileiro. Mas ambas, tanto a Sulamericana quanto a Copa do Brasil não são títulos de segundo escalão, pelo contrário, são conquistas a nível nacional ou internacional que merecem a devida atenção.

    O que, na minha opinião, precisa mudar é o ingresso que ela (a Copa do Brasil) proporciona, bem como sua fórmula de disputa.

    1º - Deveria ser uma partida só, sorteando quem joga em casa! Em caso de empate, aí tem segundo confronto com os mesmos critérios usados hoje (gol fora). Tem que acabar esse troço de "entrar para perder fora de casa por 2x1". Sorte daquele que joga em casa e tem competência para vencer. Na final sim, jogo em casa e fora. O calendário iria enxugar consideravelmente...

    2º - Apenas times da Série A e B estariam classificados, mais o melhor de cada Estado (apurado no Regional do ano anterior). PONTO, dane-se ranking! São 26 estados e um Distrito Federal, então teríamos 67 Clubes na disputa. Contando que o Brasil coloca de 5 times na Libertadores e estes entrariam no segundo semestre, a disputa começaria no início do ano com aproximadamente 62 times. A primeira fase de mata-mata realizada somente com quem NÃO está na Série A ou B, calculando um coeficiente que traga para depois da disputa da Libertadores apenas os onze melhores. Monta-se as oitavas e assim vai até o fim, SEMPRE com um jogo só. Exceção em caso de empate e na final.

    3º - Com o enxugue do calendário, ninguém precisa abdicar de disputar a Sulamericana. Esta dá vaga para a Libertadores do ano seguinte e se trata de torneio internacional representado pelos Clubes brasileiros. Bons times PRECISAM estar presentes.

    4º - Aí a cartada final! Para chegar na Libertadores você precisa ser um dos melhores no BRASILEIRÃO, o atual campeão da LIBERTADORES ou da SULAMERICANA. Pra mim, campeão de Copa do Brasil deveria ter vaga assegurada na Sulamericana do ano seguinte, tal qual o Campeão da Série B, da Série C e os demais de 6º a 11º pelo Brasileirão.

    Valorizar o Brasileirão e suas divisões intermediárias é o que falta. Muita gente se abdica de disputar a principal competição do país por conta de outras coisas que não deveriam ter tanta importância assim. Alguém não prioriza a Libertadores por acaso? Dizer que o Estadual deve deixar de existir também é complicado, o Brasil é um país MUITO grande e na maioria os estaduais ainda tem grande relevância regional. Uma Copa do Brasil enxutinha, menos valorizada que a taça Sulamericana, é algo mais justo, proporcional e pontual.

    Saudações Coloradas

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  6. Penso que a Copa do Brasil e a Libertadores deveria voltar às suas origens, que era a de duas vagas, para o campeão e o vice. Menos times, melhor qualidade.
    O Estadual deveria ser mais valorizado e melhor organizado nesse sentido. Pontos corridos, primeiro e segundo colocado, ponto final.
    O nível da Sulamericana seria melhor com o terceiro e o quarto colocado de cada país, abrindo mais de uma vaga na Libertadores.
    Mas tudo isso que estamos debatendo é apenas uma simples especulação. Os homens que comandam o futebol tem outras preocupações, tais como, contratos com patrocinadores, a questão das cotas, o lucro dessas instituições, entre outros aspectos que envolvem o dinheiro. O nível da competição, o desgaste dos atletas, a estrutura dos clubes, a segurança nos estádios, são fatores secundários.

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  7. O "pós eliminação" em alguns comentários que colhi na Internet...

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  8. "Os torcedores não confundem mais o treinador e com o ídolo. Cada um está no seu lugar, o que facilita o julgamento de todos. O treinador só continuará no comando se garantir uma vaga na Copa Libertadores da América. Há muitos questionamentos sobre o trabalho do treinador. Seu desempenho é considerado apenas “bom”, mas insuficiente para garantir o Grêmio como um time competitivo. O grupo de jogadores é qualificado. Seus críticos dizem que ele não consegue dar equilíbrio a equipe, defender e atacar com o mesmo padrão." por Luiz Zini Pires - Blog do Zini (ou Bola Dividida) do Portal ClicRBS

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  9. "A RBS TV, durante a transmissão do jogo do Grêmio com o Atlético-PR, mostrou gente chorando. Não nos minutos finais, quando a tensão naturalmente foi às alturas. Lá pelos 20 minutos do segundo tempo já se via sofrimento parecido ao vivido pelos torcedores do outro Atlético, o mineiro, a cada drama rumo à Libertadores. A torcida do Galo chorava, talvez de pânico, pressentindo a sina de mais um ano sem títulos chegando. Só que a diferença entre um e outro exemplo é colossal. O cartel do Grêmio é muito mais extenso, e os anos à espera de uma taça muito menor. Doze anos sem volta olímpica de verdade é duro, mas também não é o fim da Humanidade. A falta de títulos, que se acentua a cada temporada, está entrando em campo. Travando perna dos jogadores. Confundindo o discernimento na hora da decisão por este ou aquele lance. Forçando o erro. Souza pediu desculpas ao torcedor como se tivesse cometido um crime. O time lutou e mostrou garra até o final. Não venceu por questões técnicas. É do futebol. Ninguém foi acusado de crime para clamar por inocência. Nem Barcos e seus gols perdidos. Souza, vendo tanto sofrimento na Arena, sentiu-se culpado. Um gesto nobre e tocante, sem dúvida. Mas o Grêmio precisa dar um jeito de aliviar o peso da ausência de títulos antes de uma nova decisão, no futuro. Este peso ajudou a eliminar o Grêmio." por Diogo Olivier - Blog No Ataque do Portal ClicRBS

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  10. "Se o passivo de títulos não alcançados não fosse tão vasto desde 2001, o torcedor do Grêmio teria aplaudido seu time ao final do empate em 0×0 contra o Atlético PR na Arena ao invés de vaiá-lo. O segundo tempo do time gaúcho foi de bravura, ofensividade, objetividade, bola no travessão, gol anulado, chances perdidas, ocupação no campo adversário, todos os itens necessários para uma vitória foram cumpridos na segunda etapa do Grêmio cheio de armadores e atacantes colocados em campo por Renato Portaluppi. A classificação não veio, já são mais de 500 minutos sem fazer gol, ficou menor o segundo tempo tão bom dos azuis diante da grandiosidade da frustração. Como no ano passado, Grêmio para nas semifinais da Copa do Brasil. Zé Roberto não foi o que se esperava que fosse no meio-campo gremista. Faltou ritmo de jogo, muitas vezes o meia perdeu bola fácil no setor, seu passe diferenciado entrou pouco e conclusão, uma só. Elano entrou ainda com Zé Roberto em campo, melhorou o time. Zé saiu para entrar Vargas, o Grêmio passou a amassar, mais do mesmo. A bola não foi à rede, a vitória não veio, só a decepção. O mais importante para os gremistas é que não esmoreçam na missão que ainda resta. Chegar a uma vaga de Libertadores vai depender de um Brasileirão em alto padrão nestes últimos seis jogos. O próximo adversário pode ser campeão em casa, o Cruzeiro vem a pleno e o jogo será dramático para quem precisa de vitória e não faz gol há tanto tempo. Renato Portaluppi estava naturalmente abatido pós-eliminação, vai ter a quinta de folga como todos os demais e precisará pensar forte na vida a partir de sexta-feira." por Maurício Saraiva - Blog Vida Real do Portal Globo.com

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  11. "A resposta para a eliminação do Grêmio na Copa do Brasil contra o Atlético-PR está no retrospecto recente. O time não marca gols há 5 jogos. O estilo de jogo, independente de um dos três esquemas utilizados, é sempre o mesmo. Com três ou dois zagueiros, com Zé Roberto, com Elano ou Vargas no time, é o mesmo. Não muda. O time marca bem o adversário e joga a bola para o ataque que não define. A eliminação foi sofrida, mas justa. O Grêmio ainda não tem cara de campeão. Os dois últimos gols foram no Gre-Nal. Um marcado contra pelo zagueiro Jackson e o outro uma aula de tabela, com troca de passes até o gol do Vargas. De certa forma, estes dois últimos gols são emblemáticos porque dimensionam o extremo do que o Grêmio espera que aconteça e o que não costuma fazer. O time marca bem o adversário, sem contar a goleada recente sofrida para o Coritiba, e não é muito criativo na frente. Utiliza-se muito do passe longo. Quando consegue criar oportunidades, mesmo com três atacantes – Kleber, Barcos e Vargas – não confirma os gols. Foi assim contra o Bahia e agora contra o Atlético. Dois empates sem gols em casa. Sem querer fazer terra arrasada, mas não concordo quando o Renato fala que o time tem três esquemas táticos. Primeiro, o time deveria ter apenas um esquema de jogo, mas nenhum é eficiente. Renato chegou a encontrar o melhor momento da equipe com três zagueiros e três volantes e dois atacantes, sem Vargas que quando não estava suspenso servia a seleção do Chile. Depois que Vargas voltou, não pôde mais utilizar Maxi Rodriguez pelo número de estrangeiros. Aí surgiu o esquema com três atacantes. Nem Elano, nem Zé Roberto são titulares. Da noite para o dia, Zé Roberto voltou como titular nesta quarta-feira contra o Atlético-PR pela circunstância de dois gols para marcar. As variações se buscam a longo prazo. Procura-se um esquema mais ofensivo e um jogador-referência do meio para frente. Hoje, os craques do time são Dida e Rhodolfo. Isso não é característica de time campeão. O mesmo time, sem o zagueirão, nem chegou às finais do Gauchão, apesar de estar na Libertadores. A torcida deu um show na Arena contra o Atlético-PR, mas sentiu as dificuldades do time que está numa fase muito difícil. No intervalo, já havia torcedores chorando. É que com a eliminação desta quarta-feira, a vaga para Libertadores está ameaçada. O time caiu, mas está na briga. É a conquista que restou ao Grêmio." por Caco Motta - Blog do Caco do Portal Globo.com

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  12. "Renato Portaluppi agiu para dar ao Grêmio um passe mais qualificado com Zé Roberto no vértice do 4-3-1-2. Os 57% de posse de bola as 8 finalizações no 1T também mostram que o Grêmio buscou jogo o tempo todo, mas o que fazer quando não há para quem passar? Naturalmente com linhas avançadas, o Tricolor Gaúcho acuou o Furacão no seu campo, mas não conseguia chegar com qualidade. Explicações? Faltou ao Grêmio a armação vinda de Barcos e Kléber, que encontravam numa cabeçada as ultrapassagens de Telles ou Ramiro para atacar. O Atlético, no mesmo 4-3-1-2 da temporada, não parava: Ederson e Marcelo trocavam, Everton se alinhava a Baier (na variação bem conhecida ao 4-2-2-2), Léo apoiava e Juninho invertia com Zezinho: tudo coordenado para confundir o Grêmio e usar a velocidade na transição, mesmo com muitos erros na frente, como nas 4 finalizações e 6 cruzamentos que não deram certo. Zé Roberto até tentou recuar e passar para o companheiro mais bem posicionado, mas na maioria das vezes, o camisa 10 se juntava a Kléber e Barcos simplesmente por não ter jogadores em sua frente. Com isso, restava Ramiro procurar Kléber (o atacante acertou 15 passes de 20), de onde vinham as boas chances. No segundo tempo, mais lentidão ainda nas ações gremistas, que não tinham coordenação nos movimentos e pior, qualidade nos passes na frente. Restou a Renato tirar o camisa 10 e colocar Vargas, na mesma função que atuava quando exercia com titular. Mesmo já esboçando a pressão dos minutos finais, o Atlético-PR conseguiu ganhar no meio e depois pelo alto com os muitos atacantes empilhados do Grêmio, todos sem criatividade (difícil pensar com poucos espaços), sem chutes a gol (17, a maioria das 25, foram erradas) e sem tentar dribles (15), um recurso que costuma dar certo contra retrancas." por Leonardo Miranda - Blog Painel Tático do Portal Globo.com

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  13. "O Grêmio entrou e saiu da Copa do Brasil com apenas uma vitória na competição. Ganhou do Santos na Arena no jogo de volta das oitavas de final com gols de Souza e Werley. Depois empatou duas vezes sem gols com o Corinthians e ganhou nos pênaltis e agora perdeu para o Atlético na Vila Capanema por 1 x0 e empatou sem gols na Arena ontem. O ataque portanto não marcou nenhuma vez. O time do Renato é armado para defender desde que ele chegou ao clube. Eram três zagueiros, três volantes e dois atacantes. Depois entrou o Vargas, saiu um zagueiro, mas faltou o homem de ligação. Contra o “Furacão” o Zé Roberto foi praticamente uma exigência da torcida e voltou ao time. Mas o ataque não conseguiu colocar a bola na rede. Barcos marcou 8 gols no Campeonato Brasileiro e nenhum na Copa do Brasil. Kleber marcou 5. Muito pouco pra atacantes. Nenhum time sobrevive sem gols de atacantes. O Grêmio foi eliminado por um time muito disciplinado taticamente. Tem um grande treinador que é o Vagner Mancini. Tem um gigante que é o Manoel na zaga, Paulo Baier na organização das jogadas junto com Everton e um ataque que se movimenta muito. O Atlético mereceu a vaga. Agora curiosamente o Grêmio torce pelo time de Curitiba na final contra o Flamengo, para que sobre mais uma vaga do Brasileirão para a Libertadores da América. Domingo o Grêmio pega o Cruzeiro no Mineirão e já se imagina o que será a fumaceira. Depois mais cinco jogos para garantir vaga na competição mais importante da América. Se não conseguir, Renato corre o risco de voltar a passear pela praia de Ipanema." por Paulo Brito - Blog Feito! do Portal Globo.com

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  14. "Rui Costa é, atualmente, diretor executivo remunerado do Grêmio. Gremista da gema e ex-conselheiro com bom trânsito político, fez a frase correta após a eliminação: 'Temos que ser coerentes. O torcedor quer o título. Infelizmente, caímos numa competição em que tínhamos todas as condições de vencer. Não adianta inventar desculpas. É pouco para o Grêmio.' Rui também sofre pelos 12 anos sem uma conquista nacional (não conto o Brasileiro da Série B)." por Hiltor Mombach - Blog Hiltor Mombach do Portal Correio do Povo

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  15. "Foi triste para nós a desclassificação do Grêmio na Copa do Brasil. E também triste porque se tinha tanta esperança no Zé Roberto. Só que indiscutivelmente colocaram para apitar a partida um árbitro carioca que se revelou parcial, anulando um gol legítimo do Grêmio, certamente a mando do Flamengo, que não queria o Grêmio na finalíssima. Eu até acho que a crítica a Barcos foi desta vez injusta: ele foi autor de dois sérios disparados contra a meta paranaense, quando brilhou goleiro do Atlético PR. Uma pena. Agora temos de voltar nossas esperanças para a possibilidade de conseguirmos uma vaga na Libertadores de 2014 pelo Brasileirão. E não vai ser fácil, jogamos domingo próximo contra o Cruzeiro, que lotará o Mineirão na esperança de sagar-se diante de nós o campeão antecipado (mais esta?) Mas não está morto quem peleia. O destino deve estar nos reservando algo de compensador em 2014." por Paulo Sant'Ana - Blog Sant'Ana Digital do Portal Zero Hora

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  16. "O Grêmio jogou muito bem, dominou o Atlético, teve chances de marcar, mas não marcou. Por quê? Faltam ao Grêmio jogadores que saibam fazer gol. Seus atacantes não são goleadores natos. Para fazer um gol, demandam enorme esforço. Ontem, Barcos, como contra o Bahia, perdeu umas três ou quatro oportunidades. Fosse um atacante de finalização mais sofisticada, teria aproveitado uma dessas. Um time vencedor precisa de jogadores que façam gol. Jonas talvez tenha sido o último dessa estirpe que o Grêmio teve." por David Coimbra - Blog do David Coimbra do Portal Zero Hora

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  17. "Comentei o jogo pela Gaúcha, estava no estádio e pude sentir a decepção dos torcedores com o fracasso dos atacantes gremistas. O Grêmio não perdeu a classificação para a final da Copa do Brasil porque Renato escalou Zé Roberto. Sem ele já tinha perdido por um a zero para este mesmo Atlético-PR e mais, dias antes havia tomado quatro a zero do Coritiba, também sem Zé Roberto. Sem Zé Roberto não conseguiu marcar um gol sequer no Bahia. Ele entrou faltando apenas dez minutos. Sem Zé Roberto não marcou nenhum gol no Corinthians e teve de decidir nos pênaltis. Achar que o Grêmio não ganhou pela escalação do Zé Roberto é uma simplificação que não condiz com o que realmente aconteceu. Zé Roberto está sem ritmo de jogo, é verdade, mas não jogou menos do que Kléber, Pará, Alex Telles e Riveros. Renato mudou porque o modelo anterior não marcava gols há quatro jogos. O empate com o Atlético-PR não tem nada de absurdo. O time de Mancini mostrou qualidade e soube fazer a vantagem no seu estádio, onde o Grêmio jogou muito pouco e sofreu a derrota. Mas não foi pela escalação de Zé Roberto que o Grêmio deixou de ganhar, com certeza que não." por Nando Gross - Blog do Nando do Portal Radio Gaúcha

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  18. NOTEM... NINGUÉM FALA COM O DESTAQUE MERECIDO DA QUALIDADE DO ATLÉTICO-PR, ALGUNS COLOCAM O TRABALHO DE R. GAÚCHO EM XEQUE (considerando a não classificação do time para a Libertadores 2014), QUASE UNÂNIME O SENTIMENTO DE QUE O GRÊMIO PERDEU PARA SI MESMO e CRITICAM OS ATACANTES COMO SE A CULPA FOSSE QUASE QUE EXCLUSIVA DELES.

    PORQUE NÃO REPETEM O QUE DISSERAM ANTES E SERVIU DE MOTIVAÇÃO PARA O TIME PARANAENSE ENTRAR COM A FACA ENTRE OS DENTES NA ARENA? PORQUE NUNCA RECONHECEM QUE A DUPLA GRE-NAL PODEM PERDER E QUE NÃO SÃO IMBATÍVEIS?

    POR FIM, PERGUNTO... QUAL A PARCELA DE COLABORAÇÃO QUE A IMPRENSA GAÚCHA TEM NAS CRISES DA DUPLA INTER E GRÊMIO???

    Saudações Coloradas

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  19. Algumas especulações dão conta de que alguns jogadores já tem algo encaminhado em termos de contrato para 2014?
    Será esse um dos motivos pelos quais alguns jogadores da dupla não desenvolvem um bom futebol nessa reta final?
    No Grêmio, por exemplo, alguns setores da imprensa afirmam que Vargas já tem acerto com o Santos. Outras fontes afirmam que Zé Roberto já tem um acordo com o São Paulo, e essa é uma das razões dele ficar no banco de reservas.
    A mais recente, diz que Alex Telles já estaria praticamente vendido. Será que foi isso que prejudicou seu desempenho? Impressionante, a queda de rendimento desse atleta!

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  20. Discordo FJC:

    Sandro entrou "vendido" para as finais da Libertadores 2010 e não deixou de jogar, pelo contrário, se esforçou mais do que nunca e saiu pela porta da frente.

    O Alex Telles é um baita jogador, mas ainda é um garoto. A atenção em cima deles muda e ele próprio se cobra mais. É normal sentir a pressão e nem sempre um jovem jogador consegue manter o rendimento.

    Você deu uma lida em tudo que escreveu os "entendidos" da crônica gaúcha após a eliminação do Grêmio? Qual a sua opinião???

    Saudações Coloradas

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  21. O Grêmio só perdeu porque a bola deles não entrou, enquanto a do Atlético entrou. No começo o Grêmio era o favorito, mas depois que perdeu pro Coritiba a maionese desandou, e agora dou razão pro FJC em destacar tanto aquela derrota. No jogo de volta, as chances estavam em 50% para cada lado, como foi o jogo, a qualquer momento o Grêmio poderia ter marcado. O fator sorte mais uma vez foi decisivo, num jogo tão equilibrado.

    Rafael, a imprensa gaúcha é assim mesmo, pra eles, só a dupla Grenal que é time de verdade, o resto não presta.
    Já comentei aqui a algum tempo atrás que na hora do hino do Paraná, em um jogo em Curitiba, o Locutor da gaúcha ficou cantando, blá blá blá e desfazendo e menosprezando o hino do Paraná.
    Eu moro no Paraná e não sei o hino do Estado, mas com o mínimo resquício de educação a pessoa deve saber que não deve-se fazer o que ele fez. Isto é uma coisa que eu nunca vou esquecer, que me marcou muito, e ajudou-me a entender a imprensa gaúcha.
    Se do lado do eixo Rio-São Paulo eles se acham superiores, não é diferente no nosso velho Rio Grande do Sul.

    Sobre o jogo da semifinal da Copa do Brasil, o Renato amarelou, cedeu á pressão para escalar Zé Roberto e se deu mal.
    Eu conversei com vários amigos gremistas antes do jogo, e a revolta por não escalar Zé Roberto era quase unânime, até políticos influentes do Sul exigiram a escalação do meia. Renato poderia ter perdido pela sua própria cabeça, e hoje seria o grande vilão da desclassificação. Ou poderia ter classificado pela sua própria cabeça, sem ir atrás do que os outros dizem e pensam, ir contra tudo e todos e hoje ser o grande herói tricolor e calar a boca de todos. Pelo menos, preservou seu cargo e seu gordo salário por mais algum tempo.

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