Ingerência ou não?
O assunto é complexo! No Inter algo semelhante existiu na passagem de Fernandão pelo Clube e vamos usar isso como exemplo.
Ídolos do torcedor com qualidade inconteste! Campeões, vencedores com passagens importantes em seus times. Comum entre eles, a politização, uma cultura diferenciada, noção de engajamento e, espírito de liderança.
No Colorado, Fernandão surpreendeu todos quando rescindiu. Foi para o exterior e, ao retornar, não teve um convite formal da cúpula diretiva da equipe gaúcha para voltar "como atleta". Acabou passando por outros times do Brasil antes da aposentadoria sem esconder seu descontentamento com o Inter.
Retornou depois, na condição de dirigente. Com a saída do então treinador (de cuja demissão muitos dão por conta de pressão do próprio Fernandão), assumia a condição de técnico do time.
Nada deu certo e sua saída foi quase instantânea. O resultado imediato não agradou ninguém.
Muitas vezes estes líderes criam “poderes” que extrapolam as quatro linhas do gramado. Um líder nato, aclamado pelo torcedor, acaba voltando essas coisas ao seu favor, é natural.
Nada deu certo e sua saída foi quase instantânea. O resultado imediato não agradou ninguém.
Muitas vezes estes líderes criam “poderes” que extrapolam as quatro linhas do gramado. Um líder nato, aclamado pelo torcedor, acaba voltando essas coisas ao seu favor, é natural.
Eles são necessários também... lembro que para conquistar vitórias, é necessário um engajamento geral de todos (atleta, comissão técnica, etc.) em um único objetivo. Líderes são fundamentais neste processo, mas há ressalvas.
Depois do exemplo, vamos falar do São Paulo FC, falando um pouco de R. Ceni e a crise atual no Clube!
Quando interesses individuais extrapolam os coletivos, a “maionese desanda”, literalmente! No São Paulo há um descontentamento geral com um vestiário rachado tem muito tempo.
Ney Franco foi contratado e o Clube conquistou um grande título depois de um longo tempo na fila. Para a história do São Paulo, três ou quatro anos sem uma taça é uma eternidade, diga-se de passagem. Mas Ney quis “mandar” no comando técnico e não conseguiu dar sequencia.
“Se está bom para o Rogério, este profissional vai bem. Se não, se chega um profissional que ele não concorda, a tendência é ser minado” disse o ex-treinador São Paulino. Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/08/ney-franco-rompe-silencio-e-acusa-rogerio-ceni-de-minar-ganso-e-lucio.html
Ney Franco foi contratado e o Clube conquistou um grande título depois de um longo tempo na fila. Para a história do São Paulo, três ou quatro anos sem uma taça é uma eternidade, diga-se de passagem. Mas Ney quis “mandar” no comando técnico e não conseguiu dar sequencia.
“Se está bom para o Rogério, este profissional vai bem. Se não, se chega um profissional que ele não concorda, a tendência é ser minado” disse o ex-treinador São Paulino. Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/08/ney-franco-rompe-silencio-e-acusa-rogerio-ceni-de-minar-ganso-e-lucio.html
Rogério Ceni, o centro da polêmica levantada na entrevista concedida por Ney Franco
Esse tipo de situação, de repente, Fernando Carvalho quis evitar ao não trazer Fernandão de volta como jogador naquela oportunidade, mas depois tendo voltado, ocupando outro cargo, o resultado todos nós conhecemos.
Outro aspecto importante é a vontade individual de alguns atletas, falando especificadamente do grupo são-paulino, muitas vezes acima dos interesses do Clube.
Outro aspecto importante é a vontade individual de alguns atletas, falando especificadamente do grupo são-paulino, muitas vezes acima dos interesses do Clube.
L. Fabiano, por exemplo, voltou declarando amor ao Clube blá-blá-blá. Tratou lesões. Depois não correspondeu e ficou chateado.
Por quê?
Simples. Havia uma proposta para ele sair, mas o Clube não liberou.
Peraí!?
Se o cara vem machucado, trata a contusão, percebe altos salários no período, tudo em um esforço gigantesco do São Paulo FC de recondicioná-lo, esperando uma resposta dentro de campo, para depois o “amor” todo se acabar por causa de uma proposta milionária de um time do exterior? Justamente agora que a lesão cicatrizou?
Por quê?
Simples. Havia uma proposta para ele sair, mas o Clube não liberou.
Peraí!?
Se o cara vem machucado, trata a contusão, percebe altos salários no período, tudo em um esforço gigantesco do São Paulo FC de recondicioná-lo, esperando uma resposta dentro de campo, para depois o “amor” todo se acabar por causa de uma proposta milionária de um time do exterior? Justamente agora que a lesão cicatrizou?
E o investimento em tempo e dinheiro em cima dele? Isso ninguém fala e preferem fritar a direção!
L. Fabiano não correspondeu o investimento ainda
E o que dizer do Lúcio então? Não guarda posição, faz escarcéu quando é substituído e não se enquadra em padrão tático algum. Para quem olha de fora, está faltando humildade ao ex-defensor Colorado. Por sua biografia, ele merecia terminar a carreira com maiores pompas, não com pirraças.
Eis então o problema do São Paulo! Ingerência e grupo rachado por questões totalmente conflitantes com os interesses do Clube.
Olhem a entrevista do Souza, ex-São Paulo: “Já vi Rogério voltar de jogo, no intervalo, e falar: ‘Vamos fazer isso e isso’, diferente do que o técnico tinha falado, e nós fazíamos. Porque a gente sabia que, se fizesse o que ele queria, ganhava o jogo. Sei que vai dar polêmica, mas é verdade” Fonte http://www.lancenet.com.br/sao-paulo/Ceni-treinador-Ex-companheiro-mandava-tecnico_0_968903285.html#ixzz2bCm2nXQl
Não estou questionando a qualidade do Rogério Ceni, seja como jogador ou entendedor de futebol. Estamos sugerindo um debate que vai além. “Até onde” os reflexos de uma liderança e idolatria reservada a um jogador são positivos?
Pra mim, profissionais do futebol precisam entender ser muito raro conseguir vencer em mais de uma função na carreira. Jogador, Técnico, Dirigente, Árbitro, Procurador de Atleta, Olheiro, Repórter e Comentarista são funções muito diferentes umas das outras. Em comum somente a bola. Algumas dependem de dom, outras de estudo e para as demais, muita experiência acumulada.
Mesclando estes pontos, uma pessoa até pode ter sucesso em uma, duas e até três destas profissões, mas nem sempre acontece e a frustração se aviva. Uma imagem construída, uma história tão bem desenhada, acaba manchada pela falta de percepção destas pessoas quando resolvem trocar aquilo que sabem fazer de melhor por outra, achando estar pronto e plenamente apto para isso.
Claro, R. Ceni pode se tornar um grande técnico de futebol, um bom dirigente, sei lá. Poderia agenciar jogadores ou trabalhar na imprensa com sucesso também, mas o fato de ter empilhado títulos no São Paulo e ter sido tão vitorioso na carreira dele, não lhe condicionam necessariamente sucesso em uma nova empreitada.
Eis então o problema do São Paulo! Ingerência e grupo rachado por questões totalmente conflitantes com os interesses do Clube.
Olhem a entrevista do Souza, ex-São Paulo: “Já vi Rogério voltar de jogo, no intervalo, e falar: ‘Vamos fazer isso e isso’, diferente do que o técnico tinha falado, e nós fazíamos. Porque a gente sabia que, se fizesse o que ele queria, ganhava o jogo. Sei que vai dar polêmica, mas é verdade” Fonte http://www.lancenet.com.br/sao-paulo/Ceni-treinador-Ex-companheiro-mandava-tecnico_0_968903285.html#ixzz2bCm2nXQl
Não estou questionando a qualidade do Rogério Ceni, seja como jogador ou entendedor de futebol. Estamos sugerindo um debate que vai além. “Até onde” os reflexos de uma liderança e idolatria reservada a um jogador são positivos?
Pra mim, profissionais do futebol precisam entender ser muito raro conseguir vencer em mais de uma função na carreira. Jogador, Técnico, Dirigente, Árbitro, Procurador de Atleta, Olheiro, Repórter e Comentarista são funções muito diferentes umas das outras. Em comum somente a bola. Algumas dependem de dom, outras de estudo e para as demais, muita experiência acumulada.
Mesclando estes pontos, uma pessoa até pode ter sucesso em uma, duas e até três destas profissões, mas nem sempre acontece e a frustração se aviva. Uma imagem construída, uma história tão bem desenhada, acaba manchada pela falta de percepção destas pessoas quando resolvem trocar aquilo que sabem fazer de melhor por outra, achando estar pronto e plenamente apto para isso.
Claro, R. Ceni pode se tornar um grande técnico de futebol, um bom dirigente, sei lá. Poderia agenciar jogadores ou trabalhar na imprensa com sucesso também, mas o fato de ter empilhado títulos no São Paulo e ter sido tão vitorioso na carreira dele, não lhe condicionam necessariamente sucesso em uma nova empreitada.
A torcida precisa entender isso e a direção impor gerência.
Nada mais justo que encerrar este longo texto com um jargão popular: “cada macaco no seu galho”.
Saudações Coloradas
Nada mais justo que encerrar este longo texto com um jargão popular: “cada macaco no seu galho”.
Saudações Coloradas
Imagens: Portal Brazilianfoot


Ao amigo "Marcão" quando em seu comentário no texto anterior (Gre-Nal) falou que a torcida Colorada estava "cagando pro jogo": A foto da cadeira era falsa, matéria vinculada no Blog do Globo.Com http://globoesporte.globo.com/rs/torcedor-internacional/platb/2013/08/06/a-foto-da-cadeira-era-falsa/
ResponderExcluirSugiro ler...
Saudações Coloradas
Brincadeirade mau gosto: http://wp.clicrbs.com.br/wianeycarlet/2013/08/07/fezes-na-cadeira-mancada-de-um-colorado/?topo=13,1,1,,,13
ResponderExcluirParace que as coisas começam se explicar...
Rafael,
ResponderExcluirNão consegui perceber nenhuma das duas alternativas. Até o momento, não se pode dizer que a cadeira era verdadeira, mas a foto não prova que era falsa.
É um argumento contra outro.
E é uma grande ilusão do comentarista do blog do Inter, um certo corporativismo, digamos assim, pensar que um colorado não faria isso, assim como, seria uma ilusão, eu colocar minha mão no fogo por todo tipo de torcedor do Grêmio, pois, evidentemente, existem pessoas de mau caráter em ambas as torcidas.
FJC
ResponderExcluirPelo que saiu no Blog do Wianey, parece ter sido uma piada de Colorado, mas não houve "cagada" alguma na cadeira de verdade. A foto é falsa (fake). Tudo aponta para trolagem de internet.
Saudações Coloradas
Rafael,
ResponderExcluirVeja o que o próprio blogueiro colorado postou à pouco: no mesmo link.
107
Juliano Fleck:
7 agosto, 2013 as 19:41
Pessoal, retirei o post sobre a cagada na Arena do ar por dois motivos.
1. Ele acabou tendo uma repercussão maior do que eu esperava, tanto para positivo quanto negativo e cansei de apagar comentários de gremistas que entraram aqui e simplesmente partem para baixaria.
2. Como muitos aqui queriam provas e certeza das informações (lembre-se que não sou jornalista e não possuo contatos), consegui o contato de um jornalista da RBS que estava presente no jogo e ele me confirmou que a cagada existiu. Infelizmente aconteceu. Agora me parece que a foto não é verdadeira, mas a cagada aconteceu.
Como disse na primeira vez, um torcedor que faz algo deste tipo, não me representa e não representa o clube.
Páginas: « 1 2 [3]
- Tens toda a razão a FOTO postada por um colorado, é falsa! A "cagada" não!
Aos poucos as coisas vão sendo explicadas mesmo, e a verdade sempre aparece! mesmo com todas as tentativas de escondê-la!
FJC,
Se conseguirmos engatar uma sequencia de pelo menos tres vitorias consecutivas, acho que vamos "prás cabeças", e fica bem mais fácil o time se encaixar numa fase de resultados positivos!
Rafael.
ResponderExcluirSó para esclarecer:
Eu não comentei sobre foto nenhuma pois sequer havia visto esta, só a ví hoje pelo link do teu post. Meu comentário foi baseado no blog do Wianey Carlet, que por sinal foi meio leviano e comentar uma foto que não sabia de que fonte procedia! Eu até acreditei que um jornalista de renome checasse as informações que publica!
Mas o que importa é que a notícia embora mal ilustrada com uma foto "fake", é verdadeira e vergonhosa prá o RS como um todo, independente de que seja o autor!
O bloguista cometeu um erro grave ao emitir um juízo, sem saber dos fatos. Emitiu um julgamento moral sobre o suposto gremista que teria forjado tal situação.
ResponderExcluirJuliano Fleck recaiu no mesmo erro, o erro de um pré-julgamento, mas já se retratou. Mas mesmo que seja pela Internet, ainda assim, não deixa de ser um um problema moral, afinal, o autor só se identificou por causa de senso moral enquanto colorado, pois sentiu que isso seria algo muito "feio" diante dos seus companheiros torcedores do mesmo time. Numa palavra: absurdo! Tantas coisas mais importantes para se fazer e pensar, e temos que ler sobre uma matéria desse tipo.
Marcão,
O Grêmio teve, sob o comando de Luxa, dois empates contra Santos e São Paulo, como resultados negativos, dois resultados inadmissíveis, se analisarmos o quadro de decadência que vive esses dois times.
Já sob o comando de Renato, até agora não consegui engolir a derrota em Criciúma. É bem provável que a única vitória dos catarinense do sul do Estado, só terão essa vitória para lembrar no Brasileirão, pois pelo visto, não ganharam mais de ninguém em seus domínios.
Contra Santos, São Paulo e Criciúma, o tricolor deixou escapar no mínimo quatro pontos que poderia deixá-lo entre os quatro primeiros.
O Grêmio não pode mais perder pontos dessa maneira, vencer o Coritiba é fundamental para suas pretensões no campeonato. Se conseguir os três pontos, começo a ter fé na repetição do feito de 2010, se perder ou empatar, não acredito que possa reagir na competição, mesmo que tenha muitos jogos pela frente.
Não gosto dessa história de três zagueiros no esquema tático. Pode ter funcionado contra o Inter, que tem um trio de atacantes como o meia D'Alessandro, mais Forlan e Damião, porém, contra o Coxa, a realidade é outra.
Sem o Alex, o Coxa é um time comum, que deve ser marcado com pressão na saída de bola, no seu campo de defesa.
Sobre o Rogerio Ceni, todos sabemos da influência e a liderança do goleiro narigudo. Tal poder se sobrepõe ao treinador que assume a função de comandante do time do São Paulo. Acho que ele não é o único exemplo no futebol brasileiro. Temos um exemplo bem próximo, que é o caso de D'Alessandro no Internacional.
Só que este não é só um líder no Beira-Rio, ele é um segundo árbitro em grenais, como bem definiu Chitolina.
Não quero tirar o mérito desses atletas, que entraram para a história dos seus clubes, e defendem a camisa que vestem. Mas fica claro o porque da dificuldades de alguns técnicos em relação a disciplina e a zona de conforto que existem em alguns clubes de nosso futebol.