E o Internacional sagrou-se Tri-Campeão Gaúcho neste final de semana, vencendo o Juventude na final da Taça Piratini, e assim, conquistando os 2 turnos. Venceu o único clube grande que se dedicou ao campeonato Gaúcho. É assim à décadas, salvo raras e excessões.
Mas não sem sofrimento. O Internacional vem caindo vertiginosamente de produção nos últimos 4 jogos. O time parace sem ambição contra adversários muito inferiores, e só procura o jogo no final da partida, quando sua capacidade física sobra em relação ao adversário (méritos do Paulo Paixão). Lento, apático, submetido à marcação. As laterais não funcionam mais. Gabriel parou de fazer o feijão com arroz e tenta jogadas plásticas em qualquer toque na bola, e erra a maioria. Fabrício está treinando de "acerte o marcador" nos cruzamentos. A zaga toma gol por cima em todo jogo. E o ataque que parecia se entrosar, não se encontra.
Mas a maior falha, que parece não ser observada por Dunga, é falta de movimentação do meio campo, pasmem, PELA SAÍDA DO JOSIMAR. Sim, este jogador dava uma dinâmica interessantíssima a esta meia cancha lenta do Internacional em suas investidas no ataque, aparecendo como homem surpresa, tabelando, criando espaços. Faz muita falta. Aírton é um carimbador de bolas. Só passa para o lado ou para trás, Não lança, não tem penetração, e cobre mal as laterais. E não sai do time.
O grupo é fraco. Precisa de zagueiro, 2 meias, laterais para direita e esquerda (se Fabricio sair) e certamente, se Damião for vendido, de um atacante. Tarefa árdua para a direção de futebol, que é muito ativa nos microfones e redes sociais, mas parece que conhece muito pouco de futebol.
Com este plantel, o Inter não tem condições de vencer nada, além do "charmoso" Gauchão.
PS: Nossa imprensa sempre cobra que a arbitragem utilize os mesmos critérios. Pois ontem, Marcio Chagas utilizou o mesmo critério. Empurrão na área, falta. Lembram daquele pênalti do Josimar no grenal do 1º turno ? Todo mundo aplaudio a arbitragem. Ontem não. E a imprensa, não precisa utilizar os mesmos critérios ? Vai entender....
Grande Ramão!
ResponderExcluirO Inter passa por uma renovação. Não é um trabalho fácil, ainda mais com a folha inchada que o Clube possuía. Suprir saídas e resolver carências é um problma sério, complicado de ser sanado em curto prazo, ainda mais quando se pretende diminuir gastos.
Um ciclo se fechou e outro está se abrindo. Este é o ano de concluir reformas e buscar vaga na Libertadores do ano que vem. Título Brasileiro? Muito difícil... o objetivo é uma Copa (do Brasil ou Sulamericana) e, se não vier, o G-4.
Acredito que Dunga está um pouco equivocado quando joga contra times pequenos. Assim como você disse, também venho dizendo faz tempo que nossos dois volantes (Willians e Airton) não podem jogar juntos. Vá lá contra um Corinthians, Grêmio ou Fluminense, mas contra times tecnicamente inferiores um dos dois tem que dar lugar ao Fred, enquanto D'Alessandro precisa da companhia do Dátolo ou do próprio Forlán na armação, por mais que este último insista ser atacante. Damião ou He-Man na frente precisa do apoio de um atacante veloz, como Vítor Jr. ou Caio, na minha opinião.
Reitero que contra equipes mais fortes, a história é diferente! Daí sim rpiorizar a defesa e o desarme é fundamental.
Também não podemos tirar os méritos do Inter. O objetivo traçado foi cumprido. O título de tri-campeão gaúcho está guardado em nossa sala de troféus e isso ninguém mais tira.
Não podemos transformar o Gauchão em um Mundial de Clubes também, trata-se de uma competição limitada e que pouco serve de parâmetro, mas ainda sim é a principal competição do Rio Grande do Sul promovida pela FGF, entidade maior do Estado.
A conquista em dois turnos precisa sim ser comemorada, de forma comedida, mas comemorada por todos nós. A taça fica para sempre, isso sim nos serve agora.
Saudações Coloradas Tri-campeã
Parabéns aos colorados pelo título.
ResponderExcluirGanhar títulos, três regionais seguidos, é sempre importante. Representa uma certa hegemonia, e um certo domínio colorado, não tem como negar.
É pouco, mas é alguma coisa, eu gostaria que, independentemente, se a Libertadores seja uma prioridade ou não, o tricolor levantasse a taça.
Infelizmente, o Grêmio não fez um bom planejamento para duas competições, não conseguiu formatar uma base exclusivamente para os jogos do gauchão. Luxemburgo usou a competição para testar posicionamento e fazer experiências que não deram certo.
Seus titulares deveriam ser preservados exclusivamente para a Libertadores, não fizeram nenhuma nem outra. Em ambas, os medalhões não renderam e não fizeram seu papel.
Lesões e suspensões fizeram com que ele levasse alguns reservas para o time titular, e desmontou o time suplente que disputaria o regional.
Ano passado, o Inter usou o gauchão como consolo após a eliminação da Libertadores. Se for eliminado, o tricolor gaúcho não terá nem isso.
É fato que os estaduais perderam o charme, e perdeu o valor que tinha em outras épocas. Hoje, os clubes parecem evitar o confronto direto, tentam evitar Grenal. Tanto Grêmio quanto Inter não gostam de grenal. Qual a razão?
Não sei se foi uma escolha ou foi o acaso, mas a impressão que temos é que o Grêmio fugiu de um embate com time titular, ainda no primeiro turno. O Inter já aprontou dessas em outras edições da Libertadores. Assim, num clássico manda-se um time misto, a fim de minimizar um possível resultado negativo e menosprezar o confronto, diminuindo os méritos do rival.
Duma coisa é certa: não se tem mais gosto por clássicos, pelo confronto, exceto, a euforia de parte das torcidas. Quando um dos clubes está na Libertadores, procura-se o menos de desgaste possível. É o que parece.
Eu avisei que o Galo iria atropelar o São Paulo nas 8ªs...
ResponderExcluirÉ Ramão... mas tens que convir comigo que uma parcela considerável disso tudo se deve a imprudência do Lúcio. No primeiro jogo o São Paulo vencia e estava sobrando em campo. Vencia o jogo e já tinha perdido duas boas chances de ampliar. Pra mim ele botou tudo fora, apesar de o Atlético-MG viver um momento bem mais favorável. Saudações Coloradas
ResponderExcluirAlguém lembra da "lenga-lenga" do Luis Fabiano tempos atrás? Havíamos debatido isso no Blog inclusive. Vejam o que acabou de sair no Globo.com: "O presidente afirmou ainda que pode vender Luis Fabiano na janela do meio do ano. Na visão da diretoria, o atacante está desmotivado desde que o clube recusou uma oferta do Qatar, no ano passado. Ele queria sair, pois a proposta salarial era muito boa". GRANA! SEMPRE É GRANA!!! Saudações Coloradas
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ResponderExcluirLuis Fabiano faz parte de uma lista de ex-jogadores em atividade. O Lúcio, o Cris, poderiam endoçar essa lista.
ResponderExcluirAlguns jogadores ainda idolatrados, poderiam também compor essa lista, casos de Felipe do Fluminense, Kleber do Grêmio, Rogerio Ceni do São Paulo, Alex do Coxa.
Todos poderiam ganhar algum dinheiro no Oriente, ou jogar no Showbol, como fazem alguns jogadores como Pedrinho, Djalminha.
Ronaldinho Gaúcho e Zé Roberto, pela qualidade acima da média, são as excessões.
Sobre os resultados, o Atlético-MG provou, até agora, que é o time a ser batido, mas ainda não vi esse time enfrentar grandes equipes. O confronto com o Cruzeiro é segundo teste desse time. O São Paulo não é o mesmo do ano passado, embora seja um clube de tradição.
O que é mais curioso no galo, é que a maioria desses jogadores se trata de atletas contestados em outros clubes. Richarlysson, Jô, Pierre, Leandro Donizete: alguns desses seria titular na Dupla do RS?
Diante das limitações, parece que o Cuca anda fazendo um bom trabalho, ao encaixar essas figuras com Ronaldinho, Bernard, Rever, Gilberto Silva, Diego Tardelli.
O que caracteriza esse time é a intensidade, com muita correria, marcação, até mesmo chutão para o ataque.
É estranho ver o Tite e os dirigentes do Corínthians, falando do problema de indisciplina de Jorge Henrique, sem explicar exatamente o que é. Parece muito mais umas das artimanhas do treinador - "pastor de Ovelhas" - do que uma falha grave do atleta. Com Pato e Emerson Sheik, Jorge Henrique é a ovelha negra, pois não tem a menor chance de ser titular nesse time. Por que o Tite não admite que não vai com a cara do atleta?
Parece que os dirigentes do Grêmio deixaram de dar ouvidos às indicações de Luxa, e resolveram buscar reforços por conta própria. O Gabriel do futebol gaúcho, e o Maxi Rodrigues do futebol uruguaio, são os dois exemplos.
Sendo uma gestão comandada por Koff, não há motivos para duvidarmos dessas duas opções como reforço. Chega de medalhões, chega de cascudos, jogadores muito rodados ou encostados em outros clubes.
Dos jogadores indicados por Luxa, somente o Zé Roberto e o Werley são reconhecidos como titulares incontestáveis.
FJC,
ResponderExcluirA única dúvida que tenho é se o Luxemburgo vai dar as mesmas oportunidades a esses reforços, assim como deu aos seus "peixes"!
Como bem disse o Dunga: "Cada um tem que fazer a sua parte dentro do clube!"
Uns são pagos para garimpar, negociar e contratar. Outros prá treinar e montar times e esquemas táticos, e mais alguns prá jogar e procurar ganhar os jogos!
O Inter vai se ajeitando aos poucos, óbviamente que precisa reforços para o Brasileirão e até mesmo prá Copa do Brasil atual, senão voltará a ser o que foi por muitos anos, apenas um timinho regional!!! Como diz o título do post!
O Luxemburgo, enquanto treinador, é e sempre será um dos melhores do nosso país. Ninguém chega ao comando de nossa Seleção à toa (exceto Sebastião lazaroni, hehe), mas sua passagem pelo Real Madrid que lhe surgiu a "inspiração" para atuar como manager, tirou dele o foco. De lá pra cá NÃO consegue emplacar um grande título mesmo tendo nas mãos boas equipes para trabalhar. A cultura brasileira NÃO PERMITE acumular as funções, muito bem observado pelo Marcão.
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ResponderExcluirO Luxemburgo nega veemente esse rótulo de treinador com perfil de dirigente, embora, seja exatamente isso que ele gostaria de fazer no Flamengo, seu clube preferido. Tem treinador que faz bom trabalho com jogadores renomados, indica contratações, mas não sabe lidar com time limitado. Ele dirige, mas não sabe treinar o time. Seria esse o caso de Luxemburgo?
Todos sabemos que Parreira é péssimo treinador, mesmo assim, é um dos treinadores mais vencedores do futebol. Hoje exerce seu papel na convocação de jogadores. Felipão é o treinador, o homem que trabalho no vestiário e no campo. Quem convoca é o Parreira. Estou errado?
Assim como Parreira, Luxemburgo, só foi campeão quando teve a sua mercê, um time muito forte, como o Palmeiras da Parmalat de 93-94, o Corínthians de 98 e o Cruzeiro de 2003.
O fator positivo da comissão técnica de Luxa é o Roger e o Émerson. E apesar de um deles também estar suspenso, a torcida acredita que esses dois ainda podem salvar o treinador titular. Roger e Emerson exercem um importante papel no clube, não podemos esquecer disso.
A contratação dos dois jogadores sem a indicação do técnico, e a oportunidade para alguns jovens da base, talvez seja uma amostra de que o treinador esteja revendo seus conceitos, diante das críticas. Tomara que não seja tarde demais.
FJC:
ResponderExcluirAo meu ver, o chefe da comissão técnica é o Luxemburgo! Ele é o treinador campeão 93, 94, 98 e 2003 como você citou, ponto! Se os agragados são bons, a liderança dele é fundamental para que isso seja reconhecido.
O que me refiro são as questões administrativas. Ele não se abstem de participar das contratações e negociações, faz papel de olheiro, além de trabalhar muito lobby extra-campo.
São funções distintas e no Brasil NINGUÉM conseguiu realizá-las ao mesmo tempo. Ser treinador é algo tão pesado, mas tão pesado, que Muricy e Cuca praticamente moram no Clube. A pressão é muito grande, os detalhes são intermináveis.
O jogo não se ganha só em campo, a partida se começa a ganhar antes. Até o pós-jogo é fundamental, se trabalha no fio da navalha o tempo inteiro. Qualquer deslise em um grande Clube desencadeia algo gigantesco.
O Dunga "exigiu" ser informado de qualquer negociação e não aceita contratações ou dispensas sem ter tomado ciência. É diferente! Seu estilo "blindagem" não se confunde com o papel do maneger. Ele não quer participar destas questões, mas quer o controle para ter o grupo em suas mãos.
Não se discute a qualidade de Luxemburgo! Ele é indiscutivelmente um baita chefe de comissão técnica, tem a linguagem da boleiragem, faz os caras correr para ele, sabe mobilizar e tem uma visão de jogo raríssima. O problema é as questões pelas quais deveria se manter aquém, porque não aceita ser mais um técnico-funcionário!
Saudações Coloradas