As questões são muito visíveis nesse momento do Grêmio. E não credito isso ao problema do tempo e da sequência de trabalho. Tem alguns jogadores que foram contratados, que chegaram só com o nome, somente com a fama de craques ou jogadores consagrados, mas que vivem um péssimo momento, e não é de agora, eles já chegaram mal da Europa, casos de Vargas e de André Santos. O Vargas foi revelado pelo Universidad do Chile, foi destaque na Sulamericana, e logo foi vendido. No Napoli, ele foi mal e por isso foi sedido por empréstimo. O italianos não são nada bobos, querem trocá-lo pelo Fernando, pois sabem que investiram mal no Chileno. No Grêmio, ele foi bem recebido porque tem um nome: Vargas, mas só isso não basta, ele tem que fazer gols, algo que ele não faz nem no Gauchão.
Quanto ao Andre Santos, ele jogou bem em duas temporadas no futebol brasileiro, primeiro com o Figueira e depois com o Corinthians quando foi vendido. Na Inglaterra, e na seleção, com Mano Menezes, ele foi muito mal. Agora reaparece no Grêmio, mas assim como o Vargas, me parece (tomara que eu esteja errado) um jogador em declínio que não vale o quanto ganha no fim do mês. Outro atleta que está em cheque é o Kleber. Ele sempre foi, desde que chegou, o símbolo do atacante brigador que precisávamos. Agora, no entanto, ele parece um jogador com enorme dificuldade para girar o corpo diante dos marcadores, perdeu o drible e a velocidade e não é mais o mesmo Kleber.
Quem já andou ou buscou informações sobre o que acontece nos clubes, sabe, que, nas peneiras, a escolha dos jogadores, na maioria das vezes, obedece ao critério da indicação de algum empresário, de algum conhecido dos dirigentes, ou algum parente de ex-jogadores. Tem muito jogador bom por aí, que passa desapercebido pelos clubes.
No início da década de 90, época em que o Paraná surgia como forte concorrente do Atlético e do Coxa e até mesmo do Sul do Brasil, o tricolor paranaense fazia uma verdadeira garimpagem para buscar talentos em Santa Catarina. Naquela oportunidade, só o Patrício foi destaque. Adivinhe por que? Pela força do empresariado da região. Patrício era um verdadeiro "patrício". Muitos bons jogadores daquela época não chegaram ao profissional. O resto da história nós sabemos. Não quero menosprezar aqui o mérito desse jogador que embora limitado, podemos dizer que teve uma carreira de sucesso, assim como o Prates, mencionado pelo Rafael no post anterior. Só citei o caso do Patrício, para ilustrar melhor o que eu quero dizer. O problema da escolha de talentos, a influência do empresário, de ex-jogadores, e mesmo de parentes e amigos dos dirigentes tem muita influência nas peneiras. Só para citar mais exemplos, e embora eu tivesse dito na postagem que gostaria de ver mais chances para o Biteco, fica a questão se a influência de ex-jogadores não impede a entrada de jogadores melhores. Se não me engano, Guilherme Biteco é sobrinho ou filho de um ex-jogador do Grêmio; assim como seu irmão, o volante, Matheus Biteco. São jovens promessas, mas o Guilherme Biteco tem tido várias oportunidades e ainda não se firmou como titular do Grêmio. Nesse último jogo contra o Novo Hamburgo, sua atuação não foi muito boa. O professor Luxa também não ajuda, pois montou um esquema complicado para o garoto, que jogou com três volantes e ficou sobrecarregado na armação.
Por falar nisso, foi uma bobagem essa ideia de três volantes. Nesse jogo pelo gauchão, estava claro que o Luxa fez um teste com três marcadores, pensando no jogo no Chile. A ideia de três volantes é perigosa. Ficou um esquema confuso, um jogo truncado e sem criatividade pelo meio. O Grêmio vai esperar pelo Huachipato em seu campo, e isso será muito perigoso. O tricolor gaúcho tem muitos problemas, muitas questões não resolvidas, jogadores milionários jogando a baixo da média, e o trabalho do técnico é discutível, sim. Ao colocar o Cris como capitão do time, mesmo depois do fiasco contra o Fluminense, o Luxa mostra muito bem quais os jogadores confia e quais são intocáveis no time, o que não deixa de ser lamentável, pois isso significa que mesmo que alguns de seus "bruxos" sejam responsáveis por uma eliminação na Libertadores, ainda assim, o técnico irá protegê-los, pouco importa a vaia que vier das arquibancadas.
É bem verdade que o Cris caiu numa armadilha que o grande ator colorado, Sóbis, armou para ele naquele lance. Diretoria revelou imagens que revelam a tentativa de agressão do ex-jogador do Inter. Rafael Sóbis sempre apronta dessas contra o Grêmio, porque ninguém da direção ou da comissão técnica não avisou os defensores do Grêmio sobre isso? Parece que os jogadores treinam, mas não conversam, não raciocinam.
Diretoria gremista tenta afastar a crise, e não admitem, ainda, que houve um grande erro de planejamento nesse time. Diz-se que há um "pojeto em que pofexô" tem dois anos para realizar. Isso é piada. O investimento foi alto, os jogadores tem nome, salários milionários, e o resultado não pode ser daqui dois anos, quando o contrato deles vencer.
Está claro para nós gremistas, que a principal razão da falta de organização está na transição e no processo de mudança da gestão. Luxemburgo foi contratado pelo Odone, e esperava que este continuasse. Não sei até quando Koff vai ficar a mercê das decisões do treinador. Alguém podia dizer para o Luxa parar fazer besteiras, e ter um pouco mais de humildade a frente do comando desse time.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
O PROVÁVEL CARTÃO VERMELHO DA ELIMINAÇÃO NA LIBERTADORES
As questões são muito visíveis nesse momento do Grêmio. E não credito isso ao problema do tempo e da sequência de trabalho. Tem alguns jogadores que foram contratados, que chegaram só com o nome, somente com a fama de craques ou jogadores consagrados, mas que vivem um péssimo momento, e não é de agora, eles já chegaram mal da Europa, casos de Vargas e de André Santos. O Vargas foi revelado pelo Universidad do Chile, foi destaque na Sulamericana, e logo foi vendido. No Napoli, ele foi mal e por isso foi sedido por empréstimo. O italianos não são nada bobos, querem trocá-lo pelo Fernando, pois sabem que investiram mal no Chileno. No Grêmio, ele foi bem recebido porque tem um nome: Vargas, mas só isso não basta, ele tem que fazer gols, algo que ele não faz nem no Gauchão.
Quanto ao Andre Santos, ele jogou bem em duas temporadas no futebol brasileiro, primeiro com o Figueira e depois com o Corinthians quando foi vendido. Na Inglaterra, e na seleção, com Mano Menezes, ele foi muito mal. Agora reaparece no Grêmio, mas assim como o Vargas, me parece (tomara que eu esteja errado) um jogador em declínio que não vale o quanto ganha no fim do mês. Outro atleta que está em cheque é o Kleber. Ele sempre foi, desde que chegou, o símbolo do atacante brigador que precisávamos. Agora, no entanto, ele parece um jogador com enorme dificuldade para girar o corpo diante dos marcadores, perdeu o drible e a velocidade e não é mais o mesmo Kleber.
Quem já andou ou buscou informações sobre o que acontece nos clubes, sabe, que, nas peneiras, a escolha dos jogadores, na maioria das vezes, obedece ao critério da indicação de algum empresário, de algum conhecido dos dirigentes, ou algum parente de ex-jogadores. Tem muito jogador bom por aí, que passa desapercebido pelos clubes.
No início da década de 90, época em que o Paraná surgia como forte concorrente do Atlético e do Coxa e até mesmo do Sul do Brasil, o tricolor paranaense fazia uma verdadeira garimpagem para buscar talentos em Santa Catarina. Naquela oportunidade, só o Patrício foi destaque. Adivinhe por que? Pela força do empresariado da região. Patrício era um verdadeiro "patrício". Muitos bons jogadores daquela época não chegaram ao profissional. O resto da história nós sabemos. Não quero menosprezar aqui o mérito desse jogador que embora limitado, podemos dizer que teve uma carreira de sucesso, assim como o Prates, mencionado pelo Rafael no post anterior. Só citei o caso do Patrício, para ilustrar melhor o que eu quero dizer. O problema da escolha de talentos, a influência do empresário, de ex-jogadores, e mesmo de parentes e amigos dos dirigentes tem muita influência nas peneiras. Só para citar mais exemplos, e embora eu tivesse dito na postagem que gostaria de ver mais chances para o Biteco, fica a questão se a influência de ex-jogadores não impede a entrada de jogadores melhores. Se não me engano, Guilherme Biteco é sobrinho ou filho de um ex-jogador do Grêmio; assim como seu irmão, o volante, Matheus Biteco. São jovens promessas, mas o Guilherme Biteco tem tido várias oportunidades e ainda não se firmou como titular do Grêmio. Nesse último jogo contra o Novo Hamburgo, sua atuação não foi muito boa. O professor Luxa também não ajuda, pois montou um esquema complicado para o garoto, que jogou com três volantes e ficou sobrecarregado na armação.
Por falar nisso, foi uma bobagem essa ideia de três volantes. Nesse jogo pelo gauchão, estava claro que o Luxa fez um teste com três marcadores, pensando no jogo no Chile. A ideia de três volantes é perigosa. Ficou um esquema confuso, um jogo truncado e sem criatividade pelo meio. O Grêmio vai esperar pelo Huachipato em seu campo, e isso será muito perigoso. O tricolor gaúcho tem muitos problemas, muitas questões não resolvidas, jogadores milionários jogando a baixo da média, e o trabalho do técnico é discutível, sim. Ao colocar o Cris como capitão do time, mesmo depois do fiasco contra o Fluminense, o Luxa mostra muito bem quais os jogadores confia e quais são intocáveis no time, o que não deixa de ser lamentável, pois isso significa que mesmo que alguns de seus "bruxos" sejam responsáveis por uma eliminação na Libertadores, ainda assim, o técnico irá protegê-los, pouco importa a vaia que vier das arquibancadas.
É bem verdade que o Cris caiu numa armadilha que o grande ator colorado, Sóbis, armou para ele naquele lance. Diretoria revelou imagens que revelam a tentativa de agressão do ex-jogador do Inter. Rafael Sóbis sempre apronta dessas contra o Grêmio, porque ninguém da direção ou da comissão técnica não avisou os defensores do Grêmio sobre isso? Parece que os jogadores treinam, mas não conversam, não raciocinam.
Diretoria gremista tenta afastar a crise, e não admitem, ainda, que houve um grande erro de planejamento nesse time. Diz-se que há um "pojeto em que pofexô" tem dois anos para realizar. Isso é piada. O investimento foi alto, os jogadores tem nome, salários milionários, e o resultado não pode ser daqui dois anos, quando o contrato deles vencer.
Está claro para nós gremistas, que a principal razão da falta de organização está na transição e no processo de mudança da gestão. Luxemburgo foi contratado pelo Odone, e esperava que este continuasse. Não sei até quando Koff vai ficar a mercê das decisões do treinador. Alguém podia dizer para o Luxa parar fazer besteiras, e ter um pouco mais de humildade a frente do comando desse time.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
FJC
ResponderExcluirJogador em alto nível não deixa a Europa pra voltar ao Brasil. O único cara que voltou no auge foi o Romário em 1995.
Esses atletas precisam de adaptação e ritmo de jogo. Nossos times não condições financeiras e nem estrutura para concorrer com os Club es do velho continente.
Saudações Coloradas
FJC,
ResponderExcluirNa minha opinião, pode até ser benéfica a saída do Cris para cumprir suspensão, pois não teremos aquela angústia a cada bola que ele recebe ou intercepta na área gremista porque simplesmente ele já não transmite segurança a ninguém mais.
Quanto ao "Pofexô" Luxa, é isso mesmo que tu falou. A transição da Diretoria foi e continua sendo uma mudança radical nos bastidores gremistas, que proporcionou ao treinador a oportunidade de continuar pedindo reforços e mudando aos poucos o plantel tricolor! Só não achou ainda a fórmula mágica de fazê-los render o máximo, todos simultaneamente! E usa o seu "pojeto" como argumento para requerer sempre mais tempo para apresentar resultados! Um ano inteiro de mudanças e nada definido ainda, nem sequer um esquema de jogo. Agora dizem que devem ser três volantes, no próximo jogo só Deus sabe!