O Grêmio fez uma bela partida de futebol, principalmente, no segundo tempo. Os reservas surpreenderam a todos nesse domingo; foi, efetivamente, um time que jogou com espírito de campeão ou para ser mais modesto, um jogo com espírito de Libertadores. Eu já nao aguentava mais ver André Lima, Leandro e Marquinhos como opções para o segundo tempo, mas, nesse sábado, sobretudo os dois que entraram, vieram para mudar o pensamento pesssimista em relação aos suplentes diretos do meio e do ataque titular.
As escolhas e mudanças de Vanderlei já estavam sendo contestadas, quando a sorte mudou. Embora o Marco Antonio tenha encontrado sua verdadeira posição como volante, essa história de deixar o Fernando no banco não foi fácil de assimilar. Luxemburgo tem cometido erros que se tornam acertos, no fim das contas. Contra os equatorianos, armou um confuso esquema com três zagueiros, que no fim deram certo. Marco Antonio, embora não tenha a mesma velocidade e força na marcação, parece ter um pouco mais de qualidade na saída de bola, e no passe, a partir da intermediária. Ele não serve para a segunda ou a terceira função no meio campo. Seu lugar é ali.
Noutras partidas, o time não jogou tão bem e venceu. Mas dessa vez, a equipe teve vibração, e não me lembro de ter visto o tricolor jogar com essa gana diante da sua torcida.
Tivemos mais dificuldades contra times teoricamente mais fracos que o Cruzeiro. Sport, Atletico-GO, Naútico e Bahia, deram trabalho. Jogamos mal contra os teoricamente mais fortes em casa, como por exemplo, nas partidas contra Atlético-MG e Santos.
O aspecto positivo não está só na boa atuação e nos três pontos conquistados, mas porque a vitória venho sem seus dois principais nomes - Elano e Zé Roberto - mostrando que o time não pode ficar da interdependência dos dois meias.
Pitacos da rodada
- Ronaldinho passeou em campo contra os goianos e basta fazer um bom jogo para ser novamente ovacionado por todos. Resta saber se ele terá esse mesmo desempenho em partidas mais difíceis.
- Se Damião fosse, efetivamente, um craque, ele teria feito a diferença nesses jogos em que o Inter não sai do empate.
- Fred é o centrovante mais completo do futebol brasileiro, pois tem feito a diferença no Fluminense. Mano Menezes é o pior cego que não quer ver.

"Deus escreve certo por linhas tortas".
ResponderExcluirAs veses não entendemos as providências Divinas, ficamos nos questionando os porquês disso ou daquilo não ter acontecido e ficamos deveras contristados.
A felicidade gremista é pública e notória, chegando ao ponto de voltarem as piadinhas, que pra nós colorados não tem graça nenhuma. Mas é um bom negócio, esta euforia e felicidade sem motivo concreto, sem um título de expressão, simplesmente por estar na eminência de conquistar uma vaga na Libertadores 2013?
Já escrevi aqui estes dias, que enfrentar os melhores times da América, em uma competição tão difícil, ás veses é presente de grego, ou faca de dois gumes.
Outra coisa, como diria a Xuxa, " todo mundo tá feliz ", não tem porque melhorar, as vitórias estão vindo, o trabalho está sendo bem feito, os jogadores do elenco são vencedores e não precisa mudança. Pra bom entendedor, tudo vai bem, até a página 2.
No colorado, no Blog do Mauricio Saraiva, está escrito assim: "O ano acabo para o Inter".
No blog do Paulo Brito, está escrito assim: "Chega de D'Alesandro em 2012".
Aqui no nosso Blog, em Janeiro, entre outras coisas, eu disse que o ano seria perdido para o Inter e que segurar D'Alesandro seria um erro, e quase fui internado num manecômbio.
Enfim, "a verdade lhe libertará".
Sim, mas daí é fácil, é só falar mal de todo mundo que chega e pronto. Reparem que quando Zé Roberto chegou no Grêmio, eu disse: "Tá aí um reforço". E até o Marcão concordou comigo e disse que se eu não estivesse tirando sarro ele partilhava da minha idéia, de se tratar de um grande reforço. Caso parecido acertei também na chegada de elano.
Agora todos comprarão as idéias de Paulo Brito e Maurício Saraiva, mas "agora é tarde, inês é morta".
A folha salarial de 9 milhões de reais, e contratações bafônicas, tornaram o Inter no pior derrotado de 2012. Contratos milionários foram assinados como se não houvesse amanhã, e a conta já vai chegar. Uma campanha pífea, onde nos encontramos apenas á 5 pontos do time do Náutico, reflete a nossa incompetência.
Só temos mais 2 coisas para fazer este ano. Entregar o jogo para o Atlético Mg quarta feira, para talves prejudicar o nosso arqui rival, e tentar ganhar o Grenal. Se foram maricas até agora, porque virarem machos na hora errada? Tem que continuar como maricas que são e dar pelo menos estas alegrias para a torcida.
O tricolor terá o primeiro momento de grandes problemas de desfalques nesse Campeonato Brasileiro. Noutras circunstâncias, ficou sem um ou dois titulares, mas agora são cinco jogadores, praticamente meio time fora.
ResponderExcluirDepois da sequência de bons resultados, e depois da chegada de Elano e Zé Roberto, é a primeira vez que o tricolor vai jogar com muitos reservas. O tricolor vai ser um time do mesmo nível técnico diante do Sport, a menos que os reservas joguem acima da média, como fizeram contra o Cruzeiro.
Naldo, Léo Gago, Marquinhos, Marco Antonio e Leandro, são os nomes do jogo. O resultado positivo passará por eles.
Dizer que o Inter não tem mais nada pra fazer a não ser entregar jogo e ganhar o Grenal, me parece um pouco de covardia, de desespero, típico dos colorados.
Quando esteve fora do G4, em todas as partidas que jogou no velho Olímpico, o tricolor buscou honrar a camisa, jogando pela vitória, não importa a posição no campeonato.
O Grêmio tem sido respeitado por todos os clubes do Brasil como um adversário difícil de ser batido no Olímpico, independente da campanha. Foi isso que tornou o Monumental tão emblemático e digno de nostalgia.
A meu ver, é justamente isso que marca a diferença entre Grêmio e INter: o tricolor joga para vencer, não importa as circunstâncias. O Inter sempre teve essa característica, quase como um descompromisso com a sua própria torcida. Essa é a minha leitura. Não tenho a intenção de ser o dono da verdade. Mas me parece ser isso o grande divisor de águas que marca Grêmio e Inter. Nos últimos anos, o Inter esteve nas grandes decisões, e teve mais presença no G4, ao tricolor, restava o consolo de algumas vitórias diante da sua torcida, na tentativa de honrar a camisa, e ao menos dar uma satisfação ao torcedor.
Não me parece ser isso que acontece do lado de lá, quando a coisa vai mal.
FJC,
ResponderExcluirTeu texto está retratando muito bem o que foi o jogo de sábado, apenas eu acrescentaria que o primeiro tempo foi lamentável, principalmente a falta de personalidade dos atacantes que chegavam próximo a área adversária e passavam a bola e a responsabilidade para o colega mais próximo. Num campo molhado e bola idem, até minha avó gostaria de pegar uma bola na entrada da área e meter o pé pro gol, pelo menos prá dar trabalho ao goleiro adversário e arriscar um rebotezinho! Será que isso só se aprende na várzea?
O Anselmo Ramon acreditou e abriu o placar!
No intervalo parece que tomaram vergonha na cara e voltaram pro segundo tempo com mais atitude, daí mudou o panorama do jogo. Encurralaram o Cruzeiro no seu campo como deveriam ter feito durante pelo menos 80 minutos.
Este time do segundo tempo é o que todo gremista quer ver nos próximos nove jogos pelo menos! Na última rodada tem que ser melhor ainda!!!