E a estreia de Fernandão como técnico do Inter?
Quando um time que aspira brigar pelo título nacional joga em casa contra o laterna da competição não se pensa em outra coisa senão atacar desde o início para fazer o resultado logo, certo?
ERRADO!
Ao menos essa foi a proposta de Fernandão para o jogo contra o Atlético de Goiás neste Domingo. Desfalcado de praticamente todo o time titular (seleção, contusões e preparação dos recém contratados) o novo comando técnico foi cauteloso demais, entrando em campo com três volantes.
Depois de empatar em um a um na primeira etapa, não restou outra alternativa senão mudar o time. Nota cinco para o time de Fernandão no primeiro tempo e nota oito na segunda etapa. Arrendondando a nota para cima, justamente pelos desfalques e pela vitória, Fernandão merece um sete nesta estreia!
Meu receio é que o Inter queime mais um ídolo do torcedor. Aproveitar os jogos contra times da parte de baixo da tabela e a chegada ao elenco dos recém contratados "devem" ter pesado na escolha deste momento para que o "Capitão Planeta" desse início ao seu trabalho como treinador do Colorado.
Destaques individuais:
O garoto Fred sem dúvida alguma esteve muito bem e foi o melhor em campo hoje. Boas partidas de Guiñazú e Muriel também. Dagoberto foi razoável e acho que podia ter ido melhor. Fabrício e Elton até se saíram bem, mas quem saiu do inferno ao céu no mesmo jogo foi Jajá. Ele esteve horrível no primeiro tempo e melhorou muito no segundo quando jogou na sua posição sem improvisações.
Índio e Bolívar não comprometeram, mas o gol de empate do Atlético deixa o torcedor apreensivo. A bola aérea custou a eliminação do Inter na Libertadores e continua sendo um "Deus nos Acuda" na área Colorada (se bem que o Jajá que comeu mosca na marcação e não a dupla de zaga).
Ratinho foi sacrificado na mudança do esquema e até ia bem na partida quando foi substituído. Os jovens Maurides e Otavinho não entraram bem no jogo. Gostei da estreia do Igor (ou seria Ygor?) e ele pode brigar por uma vaga nesta equipe.
Foto: Site do Inter

Grande,Rafael,sejas bem vindo,espero que nos dê a honra de suas contribuições,eu tambem ja pensei,que podemos queimar mais hum idolo,mas o Fernando tem os pés no chão,e tenha certeza o nosso problema é mais de liderãnça do que de qualidade,digo liderãnça ou ecesso da mesma rsrsrrrs,creio que ele poderá ser a pessoa cérta para canalizar as situações,sem contar que ele está se respaldando em pessoas experientes para auxilialo,tem tudo para dar certo,creio eu que o FALCÃOE DUNGA,são muito vaidosos,e principalmente o Falcão,confundiu,o seu passado com o seu presente,mas olhe no site do INTER,uma entrevista do Fernandão,é totalmente com o pensamento de ajudar o Inter,é como ele falou eu não nasci colorado mas me tornei colorado,e que agóra é vida nóva,o IDÔLO,ficou no passado,e agóra tem outros caminhos,para racomeçar,e o mais importante ele tem apoio total da diretoria,e da torcida,e trabalhando em sintonia tem tudo para dar cérto,e temos os reforços dos garotos que estão a cada jogo melhores.Eu,estava observando as feições dos jogadores eles estavam tristes,chateados,sem alegria,e é exatamente onde o FERNANDO,está trabalhando,em ter alegria de jogar,observem o Kleber no Grêmio,o rosto dele mudou,eu percebo de longe que ele está feliz,e é isso que mais faltava no Inter.
ResponderExcluirPrimeiramente eu queria comprimentar o amigo Rafael, fundador do Blog, pela bela e oportuna postagem, e dizer que é uma satisfação vê-lo por aqui, e apareça sempre, sua presença irá acrescentar muito, e este Blog "não tem tranca e a traméla fica do lado de fora".
ResponderExcluirSobre o Fernandão, todo mundo já tem sua opinião, alguns dizem que é um "tiro no escuro", pode acertar em cheio ou errar o alvo totalmente, outros dizem que será um erro, como o Falcão, outros dizem que vai dar certo, é bom que ninguém fica em cima do muro, é 8 ou 80.
Eu vou torcer muito pelo nosso "Capitão Planeta", e desejo-lhe toda sorte do mundo e sempre acreditei no fator sorte, e esta mema sorte já lhe bafejou enúmeras veses na sua passagem como jogador no colorado e agora também começando com o pé direito, com goleada, enfretando em casa o lanterna do campeonato. Não podíamos ter escolhidos um adversário mais apropriado, pela necessidade que tínhamos dos 3 pontos.
A vitória era fundamental neste domingo, e conseguimos, porém, compartilho da idéia do Rafael, fomos muito cautelosos, ao escalar 3 volantes, e até eu tinha pensado que era um absurdo sair jogando desta forma, por ser a vitória tão necessária. acredito que os desfalques do Inter, fizeram com que Fernandão tivesse medo de um fiasco em sua estréia, onde a pressão no caso de uma derrota poderia ser desastrosa, por isso a precaução de 3 volantes.
Vejamos o time que entrou em campo, e o que deveria estar em campo:
1º- Muriel, Ratinho, Indio, Bolivar, Helton, Guinazu, Igor, Lucas Lima, Dagoberto e Fred.
2º- Muriel, Nei, Ruan, Rodrigo Moledo, Guinazu, Igor, D'Alesandro, Forlan, Dagoberto e Damião.
Então do time considerado titular, tínhamos apenas 4 jogadores em campo.
Tá explicado aí, o medo do Fernandão, o Atlético Go era um franco atirador e todos no futebol conhecemos os estragos que um visitante assim costuma fazer.
Não esquecendo,que os lanternas viram e mexe,eles ganham dos lideres,talves por serem menosprezados e os lideres entrarem em campo,com o famoso ja ganhou,enquanto para os lanterna o que viér é lucro,ou seja ele não tem nada a perder,no qu~e os torna imprevisiveis.Sobre o Fernandão,eu sei que realmente é hum tiro no escuro,mas algo me diz,que foi a escolha perfeita.
ResponderExcluirAo Rafael, pioneiro desse blog, desejamos as boas vindas, porém, gostaria que nos permitisse registrar aqui um certa "crítica positiva", se é que isso existe!
ResponderExcluirEsperamos que todos os colorados estejam participando aqui nesse blog, mesmo nos piores momentos, não só nos dias de vermelho e cinza, mas quando o céu está azul e límpido, como parece estar depois dessa rodada!
Sobre o jogo do Inter, que história é essa de que eram apenas 4 titulares? A formatação de um time deve levar em conta a rotatividade de pelo menos uns 14 jogadores
ao longo de uma temporada, e o colorado, nesse jogo, tinha, no mínimo, seis ou sete, que figuraram nas escalações de Dorival, em muitos jogos - do Gauchão ao Brasileiro.
Quando o tricolor vence um time como o Atletico-GO, os companheiros do blog sempre dizem que a vitória foi sobre um time fraco, sobre um time medíocre, e não se tem parâmetro! O que mudou nessa partida? Quase nada! Fernandão não fez nada de diferente, em termos táticos, em relação ao Dorival! O que mudou foi apenas o nome do treinador, uma figura que tem liderança e respeito entre os boleiros, coisa que o Dorival não tinha!
O Inter é isso aí, a dez anos: sempre entra como grande favorito na competição nacional, ganha algumas recopas, e a torcida colorada fica feliz!
A partir de agora, já se tocaram que para vencer o campeonato brasileiro é preciso mais do que favoritismo, é preciso mais do que um chavão como o "CAMPEÃO DE TUDO", é preciso um pouco mais de humildade, é preciso jogar futebol.
Sobre o tricolor, eu tenho a dizer que como o Inter, o time precisava de alguns ajustes, e isso o Luxemburgo conseguiu com as chegadas de Elano e Zé Roberto. Esses dois jogadores promoveram mudanças fundamentais no esquema tático do treinador, melhorando a posse de bola e o último passe para que finalmente o Moreno faça gols a favor, lá no ataque.
Até a final da Copa do Brasil, Luxa continuava com aquele esquema que Roger utilizou no primeiro grenal, com aquela formatação de três volantes!
Agora parece que finalmente ele encontrou um jeito de jogar, à sua maneira, abandonando algo que já não vinha dando certo.
O time dependerá muito do desempenho desses dois meias, mas o Luxa vai ter encontrar uma terceira opção, para não depender, exclusivamente, dos dois ex-jogadores da seleção brasileira. E essa terceira opção tática será o argentino Bertoglio, que pode fazer duas funções, seja na ligação, como quarto homem do meio campo, seja como segundo atacante.
Se Luxa souber variar o esquema, e se o tricolor conseguir se livrar das malditas "zicas de contusões" e expulsões absurdas, briga pela ponta da tabela, pra não dizer o título!
Caro Rafael,
ResponderExcluirBom retorno ao blog que criaste, e tua leitura do jogo foi perfeita pois realmente todos esperávamos uma blitz colorada desde a começo. E o Fernandão não saiu do lugar comum (três volantes) padrão de todos treinadores que querem primeiro não levar gols, prá depois pensar em fazê-los.
Podemos interpretar isso como bom sinal, pois significa que terá uma forma mais ortodoxa de escalar o time, sem ousar e nem correr muitos riscos.
Por outro lado podemos interpretar como ruim, se isto sinalizar que é mais um "enrolão" medroso que nada acrescenta ao cenário atual.
E ainda nos remete àquela velha indagação: É melhor escalar bem ou mexer bem no time durante o jogo?
Como faz parte da panela do Bolívar, Índio, Clemer, etc...certamente terá costas quentes para enquadrar o D'Alessandro ou qualquer outro que saia da linha, e uma sobrevida em caso do time não embalar rapidinho!
Mas o melhor mesmo é deixá-lo trabalhar para podermos ter uma visão mais ampla do seu estilo e poder fazer qualquer avaliação!
FJC
No Grêmio acho que já temos visto de tudo um pouco sobre a forma do Luxa trabalhar e parece que achou uma forma de jogar e a fase está ajudando, sem ter que ficar trocando a toda a hora por lesão, cartão, etc... Um ou outro caso é normal num campeonato longo, mas nossa "uruca" andava demais da conta.
E estes tres pontos tirados do Botafogo, com Seedorf e tudo mais são muito importantes para dar moral ao time, agora basta mais uma ou duas vitórias convincentes dentro de casa para tranquilizar de vez o ambiente tricolor! E para não perder de vista os líderes até que chegue a reta final para o título, coisa que ainda está muito longe e qualquer ilação neste sentido é pura ilusão, por enquanto!
Primeiro um abraco aos amigos. Quero me desculpar explicando que "passou" uma fase importante da minha vida e agora eu tenho tempo para participar do Blog como antigamente. Vamo que vamo e saudações coloradas
ResponderExcluirEsta vitória do Grêmio sobre o Botafogo, foi MAIÚSCULA. No jogo de maior renda do campeonato brasileiro, na estréia de Seedorf, num momento bom da equipe no campeonato, onde as esperanças do torcedor sofrido do Botafogo estavam todas renovadas, vem o Grêmio e coloca água no chop dos Cariocas.
ResponderExcluirAlguns irão dizer: "Acharam um gol e depois retrancaran-se e levaram sorte de não sofrer o empate ou a virada".
Claro que o Botafogo veio pra cima, ninguém aceitaria uma derrota destas passivelmente, num dia festivo e de estádio lotado, porém, o Grêmio teve o mérito de não levar gol e esplorar os contra-ataques, e depois de fazer o seu gol, impedir o empate e a virada, que pareciam questão de tempo. Teve sorte? Sim teve, mas teve também competência, e agora tem mais tranquilidade para trabalhar e os 3 pontos na conta.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO Luxemburgo estava absolutamente certo quando disse, depois da segunda derrota consecutiva frente ao Santos, que, "nas derrotas não devemos pensar que tudo está errado, e nas vitórias também não podemos pensar que não se tem problemas".
ResponderExcluirEssa vitória no Rio, só vale até a próxima rodada. Se não vencermos o Fluminense, voltamos à estaca zero.
Mesmo assim, Penso que chegou a hora da dupla grenal, em relação ao Brasileirão na era dos pontos corridos. Grêmio e Inter viveram de vices e G4 nos últimos anos.
Com esses ajustes, talvez tenhamos espaço para os dois pensarem no título.
Para isso, o tricolor deve jogar como uma final contra o Fluminense. Afinal, são 4 pontos de vantagem. É muita diferença. Nem mesmo com uma vitória, o Grêmio passa do quarto lugar.
Grêmio e Inter vão ter que recuperar prejuízo de um péssimo planejamento feito no início do ano. Nessas mudanças e ajustes na dupla, acho que o tricolor sai na frente! É a primeira vez que o Inter começa, pra valer, a fazer uma reformulação no elenco. Até o ano passado, a base vinha sendo mantida. Agora são muitas mudanças.
Um Grenal pelo título de um dos dois, na última rodada, extremeceria o Rio Grande e o Brasil. Mas a história mostra que ambos preferem viver na chamada "gangorra".