domingo, 18 de dezembro de 2011

Sardinhas


O Barcelona é um timaço, todo mundo sabe, mas quem tiver um pouco mais de conhecimento sobre futebol sabe que o Santos não se preparou para esse confronto.
Depois do fiasco, os cronistas do grande centro tentaram justificar a derrota do time brasileiro, enaltecendo o poderio técnico do time espanhol, considerado um dos melhores times da história do futebol mundial.
Na verdade, tentaram encobrir e mascarar o fracasso e vexame do Santos, que não montou um time competitivo e teve atuação vergonhosa como representante do futebol brasileiro.
Neymar era o melhor do mundo para os paulistas e para toda imprensa. Alienados pela opinião da mídia, parte da torcida brasileira ainda acreditava nessa fábula.
Que ninguém venha mais falar em Neymar; a prova final foi essa partida. É um grande jogador, mas tem muito que aprender ainda. Talvez tivesse melhor sorte, se jogasse num time melhor, porque a equipe que o Santos montou para disputar Mundial, pode ser considerada uma equipe de nível B, do futebol brasileiro. Só Neymar e Ganso se salvam, e o próprio Ganso a muito tempo já não é mais o mesmo, o Santos perdeu a chance de vendê-lo e montar um time mais competitivo para esse confronto, todos o consideravam um craque a dois ou três anos atrás, mas o camisa 10 santista é um jogador limitado, mesmo na Seleção brasileira seria, hoje, no máximo um reserva.
A derrota do Santos serviu de lição para os clubes brasileiros sobre a questão do planejamento. Foi um vexame pior que o do Inter frente os africanos ano passado, por mais que os cronistas globais afirmem que o Barça seja insuperável.
Aposto que nem o time atual do Inter daria um vexame desses. Em 2006, o Barcelona era inferior ao atual, mas o Inter era um time superior a esse Santos de 2011, pois não dependia de um único jogador.
O Santos montou um timeco, totalmente depende de algumas firulas de Neymar, que muitos brasileiros o consideravam melhor que Messi. A duas ou três semanas, tinha brasileiro que ainda queria Neymar para ser escolhido como melhor do mundo. Agora, a gente espera que a dúvida a respeito de quem seria o melhor entre ambos esteja finalmente dissipada. Alguém aqui desse blog ainda tem alguma dúvida?
O Santos naufragou por sua própria fraqueza. O Barcelona é forte sem dúvida nenhuma, mas não precisamos esconder e mascarar a incompetência e a debilidade do alvinegro santista, que representou muito mal o nosso futebol brasileiro.
Essa é a lição

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Grêmio Imprudente




O Grêmio deverá mudar seu nome e quem sabe até o símbolo que o identifica no dia em que tiver um presidente à altura de sua grandeza. Presidente Odone é hoje um dirigente soberbo, nostálgico, orgulhoso, arrogante, teimoso, sem o apoio da maioria. Ele fracassou em todas as suas estratégias em 2011, desde jogar a torcida contra Ronaldinho até a demissão de Renato. Todos os gremistas repudiaram a atitude do atleta, mas tem gente que esquece que Assis nunca prometeu um retorno do irmão ao Olímpico. Quem afirmou ter um acerto foi o presidente do clube. O atual dirigente gremista vai agora apostar tudo no próximo ano, para não ser derrotado nas eleições, até porque não está descartada a possibilidade de um retorno do Dr. Koff, já que o Clube dos 13 faliu. E se Koff não se lançar como presidente, certamente, apoiará algum nome na oposição com grandes chances de vitória no pleito.
Com Odone, mesmo que no papel tenhamos um timaço, o tricolor corre o risco de mais um fracasso em 2012. Paulo Odone me parece um dirigente com uns conceitos muito ultrapassados em termos de futebol; e além de não ter o carisma da torcida, não tem o apoio total dos conselheiros, nem os boleiros confiam nele.

Celso Roth se despediu muito contente com a classificação do Internacional, afinal, ninguém garante que ele não seja chamado de volta para o Beira Rio como no ano passado. É possível que até seja campeão em quatro jogos, outra vez, caso Dorival Júnior não dê conta de chegar até o final da competição.
No Olímpico, enquanto Odone estiver na presidência, ele será chamado caso haja algum imprevisto ou numa emergência, se por ventura Harry Potter falhar com suas mágicas. Com Roth não caímos para série B, mas também não levaremos sequer um caneco. Na pior das hipóteses, perderemos todos os clássicos.

O grande vencedor desse campeonato brasileiro foi um gaúcho chamado Adenor Bachi, o Tite.
Com essa conquista ele entra definitivamente no rol dos técnicos realmente vencedores do futebol brasileiro. Tite superou tudo a frente do Corínthians: da eliminação na Libertadores e no campeonato paulista até a desconfiança dos paulistas, que agora devem mais essa aos gaúchos, depois do Mano Menezes.
Tite foi injustiçado no Inter, pois além de ganhar a Sulamericana, montou a base que foi campeã no ano seguinte. Não conseguiu dar continuidade ao trabalho em 2009-2010. Mas Mário Sérgio e Fossati foram piores. O título de Celso Roth foi um aborto do futebol, obtido contra São Paulo e Chivas. Seria injusto dizer que Tite também teve sua parcela de campeão da Libertadores em 2010, sem mesmo estar presente na final?
No Grêmio, foi sob seu comando que ganhamos a última Copa do Brasil. Desde 2002, que não teve mais oportunidade de voltar ao Olímpico. Não se sabe porque, quando estava disponível, os dirigentes gremistas optaram por outros nomes. O fato é que Tite está muito acima de Renato Portaluppi, Celso Roth e até mesmo Dorival Júnior.

Parabéns ao Sport Club Internacional por mais uma edição na Libertadores. É uma conquista digna de ser comemorada, sem dúvida. Mas não esqueçam, amigos colorados, que para ser digno de tanta grandeza e pelo que se esperava do elenco, essa vaguinha na Libertadores ainda é pouco, pois assim como nós tricolores, podemos perguntar: aonde está o título brasileiro da última década?




domingo, 27 de novembro de 2011

TIME DOS SONHOS


Se o Grêmio trouxer Ybson (filho do Yb), Carlos Eduardo e Osvaldo, para se juntar a Kleber mais uns poucos que se salvam no elenco como Victor, Mario Fernandes, Julho Cesar, Fabio Rochemback, Fernando, Douglas e Escudero, poderemos ter um time dos sonhos. Mas desconfio que a diretoria está apenas alimentando a ilusão dos gremistas, nessa reta final, como forma de compensação por mais um ano sem títulos e que além do Kleber, não haverá recursos para um super-time em 2012. Tomara que eu esteja errado.

Torcer para um time de futebol não tem nada de realismo, torcedor é sempre passional, pode mudar de opinião como muda o vento, ao sabor das circunstâncias.
A postura do torcida do Grêmio no Olímpico é a resposta à questão colocada, no post anterior, pelo colega Ramão, sobre a dúvida se os gremistas torceriam ou não contra Inter, nesse confronto com o time do Ronaldo-Assis.
A "empate-derrota" diante do Atlético-GO, teve gritos de protesto endereçados a Celso Roth e vibração com gol de Ronaldinho. Surpresa? Não. Se Assis anunciasse um acerto com Ronaldinho amanhã, toda a raiva e a ira dos gremistas se extinguiria. Não sou eu quem defende essa tese, as coisas humanas são assim. Ronaldinho é odiado por não estar no tricolor, não por ele mesmo.
O amor e o ódio são o mesmo sentimento.
Ver o Inter perder é sempre muito bom, não importa as circunstâncias. Lamentavelmente,
vamos pagar o pato na próxima rodada, pois do jeito que estamos jogando, dificilmente sairemos do Beira-Rio, livres de uma goleada.
Assim como o Gauchão, a dupla passa a régua na temporada de modo decepcionante. Mas também como o Gauchão, o Inter tem tudo para se redimir e jogando em casa poderá ao menos terminar em paz com sua torcida. Celso Roth disse na entrevista coletiva que o Grenal não terá peso em sua continuidade no Olímpico.
O discurso, diante das derrotas, sempre gira em torno das falhas individuais, da falta de qualidade. Ele nunca assume os próprios erros, como o treinador do Inter. Antes tinha o discurso era o título, agora tenta se firmar na tese de que o que fez foi tirar o time de uma situação difícil na tabela.
Mas sabemos que ele vai ter que trabalhar muito bem a sua equipe para não sofrer um vexame no Beira Rio, porque se trata, para ele, da síntese de seu trabalho no comando tricolor em 2012.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Pergunta séria e pertinente aos gremistas.

Nem o mais otimista dos colorados esperava que, após ser derrotado pelo Fluminense e Cruzeiro, o Inter teria chances de chegar a Libertadores 2012.

Mas o Inter conseguiu 2 vitórias seguidas, os resultados paralelos colaboraram demais, e estamos aí, lutando com as próprias forças para conseguir a vaga. E quem sabe, se tudo der certo novamente, ela pode vir já na próxima rodada, transformando o grenal em amistoso.

Mas o adversário é o Flamengo, um time que vem acoado, pressionado pela torcida, com problemas salariais, dizem que jogadores não aguentam mais o Luxa........mas um grande adversário, queridinho da mídia e da arbitragem, que tem um baita elenco, liderado por..........RONALDINHO GAÚCHO. Aqui começa minha indagação.

Até dias atrás, criou-se um clima de segunda Revolução Farroupilha aqui no Estado contra Ronaldinho Gaúcho. Traidor, pilantra, mercenário, "persona non grata" no RS. Tudo isso se ouviu sobre o R10. Pois é contra ele que o Inter vai disputar a vaga para a Libertadores. Assim como já foi contra ele que o Inter disputou o Mundial Fifa, e venceu.

A minha pergunta é ? Os gremistas, que não tem mais nada a fazer no campeonato, torcerão para o traíra mercenário ou para o Inter domingo ? O que é pior ? Ver o rival classificado a Libertadores, ou o seu desafeto, inimigo público nº 1 jogando a Libertadores ano que vem e beijando o escudo do Flamengo ?

Com a palavra, o lado azul do Blog.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

MISSÃO ARRISCADA


Nesse jogo contra o Palmeiras quem salvou o tricolor foram os garotos da base, mais uma vez. O primeiro gol com uma grande jogada de Leandro com a finalização do "estranho" centroavante Brandão, preferido de Roth; o segundo com uma jogada de raça e qualidade iniciada por Mario Fernandes, que terminou com um chutaço de Fernando. O tricolor tem a sorte de ter uma base que salva o time, quando os veteranos se arrastam em campo. E mostrou, em alguns jogos, capacidade para reverter resultados, típico do Grêmio. Lamentavelmente, o tricolor perdeu muitos pontos nessa reta final, em muitos jogos, pelos erros de Roth, embora possamos considerar que falta a tal da "qualidade" ao time seja um fator primordial.

Pela matemática, Grêmio e Inter ainda teriam chances, pois se somassem pontos nas próximas rodadas, chegariam ao grenal com a possibilidade de, pelo menos um, ir à Libertadores. As más atuações não são um privilégio da dupla, pois Flamengo, Bota-Fogo, São Paulo, Fluminense e até mesmo o Corínthians tem se mostrado verdadeiros "pipoqueiros" nessa reta final. Na minha opinião, dá Vasco nesse campeonato. E Figueirense é o único que merece a vaga no G3.
O que não nos anima, evidentemente, são essas atuações desastrosas e vexatórias fora de casa. O Fluminense foi um desastre diante do ex-lanterna, América, mas diante do tricolor gaúcho ele fará a festa com a colaboração do Roth, que mais uma vez armará um esquema ao velho estilo "Burroth", apostando em Brandão como titular e com Leandro no banco de banco de reservas. Celso Roth mereceu elogios quando acertou em alguns jogos, como o esquema com três meias ofensivos. Mas foi um desastre noutras partidas, voltando ao velho estilo Roth de escalar um time. Não sei se Jorginho seria a solução para 2012. Penso que o tricolor poderia buscar outras alternativas como o Cristóvão que voltará a ser auxiliar, quando Ricardo Gomes se recuperar de saúde. Só espero que a diretoria não me venha com Caio Júnior, Adilson Baptista ou Cuca.

Sobre o presidente gremista, qualquer torcedor percebe o amadorismo de Odone como dirigente. Ele não tem a atitude reservada e prudente que um comandante deveria ter. É um "dirigente torcedor", em excesso. O dirigente não pode ter a atitude de torcedor, o dirigente tem que direcionar o clube de um modo mais frio e racional, sem choradeira nas entrevistas.
Semanas atrás, Douglas afirmou que a direção fala demais. Essa declaração causou muita polêmica, mas o camisa 10 estava certo.
Na entrevista após o empate contra o Palmeiras, Odone quase chorou como criança, enrolou toda imprensa para não dizer nada e transferiu a responsabilidade para o atleta da mesma forma que fez com o Ronaldo Assis, no início do ano. Se Kleber aceitar o convite, já virá com uma certa desconfiança do torcedor, que sabe que ele só vem pela grana que vai receber, ou por não ter outra proposta do grande centro do país. Duda kroef era mais comedido e prudente nas entrevistas. Mas também cometeu o mesmo erro quando trouxe Borges, com um contrato longo e com uma alta multa rescisória. Se não estou enganado, o tricolor paga parte de seu salário junto ao Santos em razão de um acerto entre o jogador e o clube gaúcho a fim de não pagar a tal da multa contratual. Pois bem, o que aconteceu com o Borges, pode acontecer com o Kléber, caso ele não dê certo com a camisa gremista. O contrato será longo e a multa será altíssima. O jogador terá total garantias, numa provável saída de Porto Alegre. São esses negócios que afundaram o clube, nos últimos dez anos, mas lamentavelmente, os dirigentes não pensam dessa modo.
O Kleber Gladiador é uma aposta. Uma aposta arriscada, assim como a missão da dupla, que ainda não está morta na competição, embora seja um consenso aqui, de que está encerrada a temporada 2011, que termina com um Grenal apenas para cumprir tabela.
Apesar dos pesares, eu não jogaria a toalha ainda, sobretudo, pelo futebol pobre que os outros times - Flamengo, Fluminense, Bota-Fogo, e até mesmo o Corinthians - estão apresentando.








segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Inter perdeu em tudo.

Estamos chegando no Natal, mas parecia Páscoa, tamanho chocolate que o Inter tomou do Fluminense ontem.

Perdeu na bola, na técnica, na tática, na individualidade, NA RAÇA, e principalmente, na inteligência.

Começou que, durante a semana, jogadores e comissão técnica do Internacional ficaram
falando que "não dava pra ir pra cima", e blablabla. Diferentemente de como joga no Beira Rio, o Internacional entrou todo CAGADO contra o Fluminense. Se portou como time pequeno.

Uma das coisas que mais me deixavam preocupado com o retorno de Damião vem se concretizando. O time parou de jogar bola, e voltou a apostar nos balões para o Damião. Esqueceram que o cara estava a 40 dias parado, está sem ritmo, e que está melhor marcado. Nos últimos 2 jogos, não criaram nada para o atacante, não recebeu nenhum passe com o mínimo de qualidade, seja por baixo ou seja por cima para que pudesse finalizar. É só balão e se vira.

Rafael Sóbis, Edinho, Deco, Marquinhos, entraram totalmente focados e deram um banho tático, mostrando como meias e atacantes devem se movimentar e procurar espaços, um banho técnico na criação e finalização das jogadas, e na raça, não perderam uma dividida sequer. E, no final, o time do Inter ainda foi burro, caindo na catimba do Fluminense, aceitando as faltas cavadas do Deco.

Abel deu um BANHO TÁTICO no Dorival Junior. Mostrou que um time pode jogar dentro e fora de casa com 2 ou 3 atacantes, que não se abdica do jogo, que a melhor marcação é aquela feita no campo do adversário. Tem jogadores inteligentes e obedientes para isso. No segundo tempo, adiantou ainda mais a marcação, e segurou o resultado ficando com a bola no pé sem sofrer pressão e sem correr riscos. Foi uma aula tática. Quanto a Dorival, acho que ficou claro que chega deste esquema cagão com apenas 1 atacante.

Enfim, uma vitória, clara, justa e sem contestação do melhor time, do melhor elenco, do melhor treinador. Não há nada a declarar ao contrário.

Quanto ao Inter, que começe a lista da faxina, que começe a reorganização do vestiário. Parece que fica claro e gritante esta necessidade no elenco colorado. E não são poucas as peças.

Um abraço a todos do sétimo colocado. Esta ninguém nos tira !

domingo, 30 de outubro de 2011

Já sabíamos!


Aconteceu exatamente o que tínhamos previsto: na superação e com goleada, como o Flamengo está acostumado quando vem ao Olímpico. Viva Luxemburgo, eterno freguês, como diria Pelaipe.
Esse time do Flamengo não é tão superior ao tricolor para estar na frente da tabela. Por um momento temi a qualidade de alguns jogadores do mengão, mas a gente sabia que o time do Luxa é frouxo na defesa.
Acredito que, nesse jogo, R10 sentiu a pressão, por mais que afirme que a "torcida do Fla é maior". Talvez em sua consciência pese o fato de saber que ele não decide por ele próprio, mas por seu irmão que centraliza as decisões. Não sei. Isso é uma hipótese. Daqui um ano ele se manda para o exterior e esquecerá o Flamengo também. Está rico e não está nem aí para a massa.


Algumas coisas ficaram evidentes na configuração desse time, se pensarmos para 2012:
1. No gol, Victor fez uma atuação segura, e merece a confiança porque já teve melhores momentos. Mas nessa temporada, levou muitos frangos, e poderia até merecer um banco.
2. Mário Fernandes não teve mais as boas atuações, depois que desistiu da seleção. Mesmo assim, acho que o Grêmio o negocia na próxima temporada. Quase inevitável.
3. Saimon é um zagueirinho de técnica razoável, mas um pouco afobado, que ainda não aprendeu a se posicionar na defesa. Isso Parece pura falta de orientação do comandante técnico.
4. Rafael Marques comprometeu mais uma vez e junto com Edcarlos tem que sair ano que vem. E tomara que o Grêmio não se arrependa e os traga de volta como já fez.
5. Julho César não fez boa partida, mas no geral foi o único acerto nas contratações desse ano.
6. Gilberto Silva, pela experiência e pela qualidade técnica, deveria ser efetivado como zagueiro, já que como volante não tem mais gás. O Grêmio está preocupado com a zaga para a 2012, mas a solução de um dos lados, pode estar no ex-volante da seleção, que tem categoria, boa saída de bola, e senso de colocação para atuar na defesa.
7. Adilson não tem a qualidade do passe de Fernando, mas não merece banco na ausência de Fábio Rochemback. Se os três ficarem, problema com volantes o Grêmio não terá em 2012.
8. Marquinhos quebra um galho na meia, mas não pode ser a única opção, o tricolor precisa de mais um meia mais rápido pela direita.
9. Douglas é o gordo do time que de vez em quando faz a diferença, quando o adversário dá moleza. Tem muita qualidade, mas também é lerdo. Não se pode depender exclusivamente dele.
O ataque: Time sem um segundo atacante de habilidade e velocidade pelos lados, não tem a menor chance de brigar pela ponta da tabela. O Grêmio tem muitos jogadores de área, e a responsabilidade cai nesses jogadores, já que não tem um jogador com característica diferente. Entre Kléber-Gladiador e André Lima, sou muito mais o atual centroavante do tricolor. O problema não está no camisa 9, mas num novo camisa 7, que dê velocidade ao time.
Sobre os argentinos Escudero e Miralles, acredito que são jogadores de grupo, e que os torcedores gremistas esperaram demais deles nessa temporada. Não são jogadores que pegam a bola e resolvem sozinhos. Foram bem quando o time estava bem.
O problema do Grêmio nessa temporada foi a falta de opções e falta de qualidade nas peças de reposição. As contusões de Gabriel e Lúcio, considerados titulares, prejudicaram também.
E nem precisamos falar na falta que Jonas faz no ataque pela direita. As melhores campanhas da história sempre tiveram um excelente camisa 7. O clube precisa suprir essa carência.




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DE NOVO!!!!






Amigos, mais uma vez teremos a oportunidade de ir à forra contra o rubro negro carioca e de quebra contra o mercenário do Ronaldo Assis, além de avançar na tabela com possibilidade de almejar uma vaga para Libertadores da América, que não está tão fácil de conseguir devido a vários fatores, dos quais a maioria é responsabilidade de uma diretoria sem o mínimo senso de organização e planejamento.
Poderíamos elencar um sem-número de erros cometidos nos últimos anos, e como mudam os nomes mas a repetição é incessante, nem vale a pena citar nomes e o melhor mesmo é generalizar, pois como se diz no popular: “mudam as moscas, mas a m... é a mesma que continua!”
Enfim, não quero desviar o assunto porque senão levaria um mês escrevendo sobre as barbaridades que acontecem no lado azul do Rio Grande do Sul.
Mas o Flamengo vem o mais completo possível porque necessita desta vitória para continuar com a pretensão do título, o que espero com toda minha fé que o tricolor possa acabar nesta partida deste fim de semana. Espero que nossa defesa (apesar dos improvisos) esteja num dia de atuação correta, sem falhas como a do Victor no jogo anterior, e que nosso ataque se supere e faça o que deve ser feito, gols! De qualquer jeito, cabeça, canela, bico, joelho ou barriga, mas que a bola entre nas redes rubro-negras, muitas vezes de preferência!
E que nossa torcida que for ao estádio, dê um show de civilidade e educação, além de amor ao grande clube que é o Grêmio de Futebol Porto Alegrense, primeiro Clube gaúcho Campeão do Mundo e da Libertadores da América e último Clube gaúcho Campeão Brasileiro.
Acho ainda que não tem nada definido na parte de cima da tabela, apesar do Corinthians ter alguns jogos teoricamente mais fáceis pela frente, mas parece que os ameaçados pelo rebaixamento, agora que a água está batendo na bunda, resolveram reagir e tem dificultado muito a vida de seus adversários nos últimos jogos.
E hoje vendo a tabela, lembro do início do Campeonato Brasileiro quando fazíamos relações de favoritos ao título e ao rebaixamento, parece que houveram poucas grandes surpresas ou decepções. Na minha visão a maior decepção até agora foi o Cruzeiro, seguido de perto pelo Santos. E a maior surpresa foi sem dúvida o Vasco da Gama, que nem entre os dez favoritos eu havia colocado e hoje é um dos mais habilitados (e merecidamente) a levantar este caneco.
Nossa maior façanha no atual campeonato seria uma vaga na Libertadores (de novo!) ao invés de uma vaga na Sulamericana, que ainda é a única virgem que nos escapou, até agora.Mas a esperança é a última que morre, aliás acho que a esperança é Imortal

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dificilmente o Corinthians não será Campeão


É pessoal, o bom filho a casa torna. Voltei.

Dei uma passadinha "por cima" pelos comentários todos, e vi algo incrível. Nosso amigo FJC falando em "soberba" dos colorados.......hehehehehehheeheh......tive que dar umas risadas. Esqueceu que o time dele tava para ser rebaixado, engrenou umas partidas em sequência, já começou o Odone arrotar soberba falando para tudo que é canto em Libertadores, em título e em flanelinha. Tomaram 2 tundas, e o assunto passou a ser 2012, e a nota do time era 5 pra baixo. Ganharam de um Santos cagando-e-andando no brasileiro, e consideraram épico. Olha de quem é a soberba......

Mas enfim, não é disso que vim falar.

Dificilmente o título do BR2011 sairá das mãos do Corinthians. Basta observar a tabela:

Inter x Corínthians
Corínthians x Avaí
América x Corínthians
Corínthians x Atlético/PR
Ceará x Corínthians
Corínthians x Atlético/MG
Figueirense x Corínthians
Corínthians x Palmeiras

Mesmo que o Inter vença domingo, mesmo que o Botafogo vença o Santos no jogo atrasado, a chance do Corinthians fazer de 18 a 19 pontos nestes 24 é imensa. Isso dá em torno de 78% de aproveitamento. Os líderes do brasileiro atualmente estão com 59% de aproveitamento. Desconfio que a coruja esteja pelada. É um bom time, com peças interessantíssimas, e bem treinado. Surpresa mesmo é o Botafogo campeão com Loco Abreu e Herrera no ataque.

Quanto ao Inter, mesmo que fizer uma campanha épica neste final de campeonato, dificilmente conseguirá a vaga a Libertadores.creio ser muito tarde. Temos jogos complicados, estamos 4 pontos atrás da vaga, tem São Paulo e Flamengo ainda atrapalhando em nossa frente, e acho que muito provavelmente o G5 virará G3. Profetizo. O título da Sulamericana ficará nas mãos de um brasileiro.

Então, Inter e Grêmio, se preparem para Copa do Brasil, Brasileiro e Sulamericana em 2012. Particularmente, queria que o Inter desse ênfase na preparação do 2º semestre. Quero um brasileiro. Se vier Copa do Brasil, ótimo, mas quero um Brasileirão mais que a Libertadores. O foda é que, a rivalidade local é tão grande, que o trabalho é avaliado pelo Gauchão, que, todos sabem, não serve de parâmetro para nada.

Um abraço a todos boleiros.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

TORCEDORES?????







Amigos me desculpem se estou sendo oportunista, mas após ver em toda a mídia nacional o episódio do jogador do Palmeiras João Vitor, não achei nenhuma palavra para definir o ocorrido com sua própria torcida(?) e tive que escrever aqui.
Primeiramente vou relatar o que chegou ao meu conhecimento: O J. Vitor estava na Loja do Palmeiras acompanhado de dois amigos (ou parentes), vale informar que a dita loja fica em uma região onde tem pelo menos três sedes de torcidas organizadas bem próximas, o que a transforma em uma zona de tráfego normal dos associados destas organizadas. Quando estava saindo da loja chegou um torcedor exaltado, que reclamou do rendimento do jogador dizendo que andava de carro importado e não jogava nada em campo, chegando a xingá-lo com palavrões e até chutando o carro citado. Então o jogador mais os acompanhantes desceram do carro e por estarem em maioria (covardia) agrediram o torcedor(imbecil), este após apanhar saiu e retornou logo acompanhado de mais uns doze ou quinze colegas (covardia+imbecilidade ao cubo) quando agrediram os três que o tinham surrado.
Não se trata do primeiro e certamente não será o último caso deste tipo, se não for tomada nenhuma atitude mais drástica contra estes elementos travestidos de torcedores que com o pretexto de protestar contra o desempenho dos times que torcem(?) praticam as maiores bizarrices em termos de violência e covardemente se escondem no anonimato da multidão.
Tenho desde muito, falado disto por aqui e não me interpretem como fatalista, mas seguindo nesta marcha logo teremos notícias bem mais desagradáveis em novas situações deste naipe, pois o medo imposto por estes imbecis (me perdoem mas não tenho outro adjetivo mais suave para eles) ainda vai causar uma reação exagerada de algum atleta menos dotado de controle emocional que poderá causar uma tragédia.
Como não sou profissional da área de psicologia, não sei como explicar este fenômeno que se espalha pela nossa juventude, semeando a estupidez cega causada por uma paixão(?) por uma instituição esportiva. Estamos chegando a este ponto de valorizar mais um resultado de uma partida de futebol do que uma vida de um semelhante?
Nossos torcedores já não cantam e pior ainda, não respeitam mais o Hino Nacional . Mais um sinal de falta de limites e de valores em suas formações familiares.
Eu imagino, sendo eu bancário, um acionista do banco onde trabalho me encontra na rua num dia de folga e vem me agredir verbalmente, ou até ameaçar fisicamente por que o banco não está dando lucro pras suas ações (isto é só hipótese, pois banco ganha muito).
Terei que tomar qual atitude? Acatar os desaforos e apanhar quietinho, assumindo uma culpa que não é exclusivamente minha? Transportem essa situação para suas profissões e me respondam com sinceridade.
Estas e outras coisas me desanimam cada vez mais em acompanhar futebol. Como se já não bastassem as burrices de nossos dirigentes, treinadores e atletas incompetentes, teremos que continuar convivendo com toda esta babaquice de pseudo torcedores também?
Ainda mais meu time perdendo pontos em casa nesta fase decisiva para as pretensões neste campeonato brasileiro.
Assim não tem bom humor que resista!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Libertadores? Por que não?

Inter
Esse blog foi criado e sugerido por colorados, e assim como o time vermelho, os seus torcedores abandonaram o debate, como o Inter parece abandonar o Brasileirão.
Que os ilustres colegas me perdoem, mas essa atitude parece ser típica dos colorados, que só aparecem para o confronto de ideias, quando o time vai bem. Falar e escrever sobre futebol, quando seu time vai mal, seria mais difícil para os colorados? É o que parece.
Grêmio
Ainda não se sabe ao certo até onde vai o tricolor no Brasileirão, se para o G4 ou se vai ficar por aí mesmo, no meio da tabela. Gremista que é gremista e conhece a história do futebol brasileiro, sabe que tudo é possível no Olímpico. Pela lógica, pelo nível médio que vem apresentando, o tricolor permanecerá no meio da tabela e pode não ir para a Libertadores da América. POr outrol lado, é um consenso que o Grêmio também não é time para ficar no Z4. Mas a lógica é algo que os gremistas desconhecem, porque embora tenhamos que concordar que estamos as dez anos na seca, não podemos esquecer que o tricolor esteve na Libertadores por cinco vezes. E se existe um clube que está acostumado a conquistar a vaga, esse clube é o Grêmio, pois já mostrou ser um time de chegada.
Ainda é possível sonhar com a vaguinha, mas para isso o tricolor tem melhorar suas façanhas longe do Olímpico, onde vira alvo fácil dos adversários. Dos jogos que restam, três deles são perigosos: Coritiba, Santos e Fluminense. Os demais são jogos para buscar três pontos, eis o motivo do otimismo. E podemos começar pelo Santos, que não terá Neymar nem Paulo Henrique Ganso. Esse jogo é decisivo para o tricolor. Uma vitória o colocaria na briga direta. Pelas contas, são 63 ou 64 para ficar no G3.
Das partidas mais difíceis que teremos , só o Fluminense, Coritiba e o Santos seriam quase imbatíveis fora de casa, pelo futebol que vem mostrando. É claro que não podemos esquecer do Beira Rio na última rodada. Mas ultimamente, o Estádio vermelho tem sido palco de festa do tricolor, ao contrário dos jogos no Olímpico - vide Gauchão 2011. Até lá o Inter pode ter de volta Damião, o principal jogador do time. Nosso adversário revelou o quanto é dependente de um único jogador, o excelente camisa 9.
Quanto ao Grêmio, resta saber se o ataque tricolor não vai falhar em casa, como aconteceu com o Bota-Fogo. Perder de 4 a 0 para o Vascão não foi fácil de engolir, mas perder para o Bota-Fogo, por um tento a zero, foi pior ainda.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mário Fernandes


A decisão do lateral-zagueiro é estranha e inusitada, sem dúvida nenhuma. Mas essa história está mal contada. Não se descarta a possibilidade de uma influência e de uma interferência da direção nessa questão. Mas se a diretoria não quer a liberação do atleta, não seria o próprio clube o único a ser prejudicado, visto que, perderia a chance de valorizar mais o seu atleta?
Se a decisão é pessoal, temos que louvar e dar créditos ao garoto, pois as razões se justificam. Em primeiro lugar, uma convocação para a Seleção Brasileira pode significar duas coisas: ou uma grande promoção, como primeiro passo para se chegar a Europa, ou o esquecimento, caso o atleta não tenha uma boa atuação. E quantos nomes já foram queimados com a amarelinha?
As fontes afirmam que o garoto não se sente seguro. Não acredito que seja isso. Acho que o garoto está sendo orientado. O talento do jogador ultrapassa a Seleção Brasileira. Mário Fernandes é um jogador que o Grêmio dificilmente segura para a próxima temporada, e já deve ter algo encaminhado no futebol europeu.
De qualquer maneira, o exemplo do atleta do Grêmio deveria ser seguido, sobretudo, com aqueles "pernas de pau" e aqueles mascarados que são convocados, tornam-se "supervalorizados" e nunca mais jogam futebol. Outros atletas , podem ser considerados craques em seus clubes, mas não jogam nada com a camisa da Seleção. Por que não seguem o exemplo do lateral do Grêmio e não pedem dispensa? A coragem de Mário Fernandes é um exemplo a ser seguido. Talvez essa atitude possa causar um impacto negativo em sua carreira, caso ele perca essa chance de se projetar ainda mais para o futebol internacional. Mas se a decisão for mesma pessoal, os gremistas estarão do lado dele, pois independente de estar na Seleção ou não, o defensor tem qualidade para voltar a qualquer momento. A gente só espera que ele não cometa mais aquelas loucuras de fugir de casa, abandonar a tudo e a todos, deixando o time "na mão", quando mais se precisa dele.

A rodada do fim de semana ressuscitou a dupla grenal. Tomara que o Acioli saia da depressão e volte a se animar com seu time, agora que está com o melhor ataque do campeonato. Ele que já propunha uma limpeza geral nos dois elencos, tanto do colorado quanto do azul. Tudo pode acontecer no Brasileirão de 2011, até mesmo a dupla no G4.
Mas se ambos fracassarem, dizer que uma reformulação total do elenco seria a melhor solução, parece um exagero. Só para se ter uma ideia, existem alguns jogadores sendo destaque no Brasileirão, que eram vaiados no Olímpico:
Fabio Santos, Borges, Fabio Ferreira e Herrera, atualmente, se destacam em seus clubes.
No tricolor, foram considerados inúteis. Será que o problema do time estava mesmo nesses jogadores?



domingo, 18 de setembro de 2011

Coritiba x Vasco

A pobreza desse blog reflete a pobreza da dupla grenal. Aonde estão os comentários?

Coritiba e Vasco foram os "entraves" da rodada: A derrota em São Januário não teria sido uma surpresa, senão fosse os 4 x 0; o empate com o Coxa, não teria sido uma decepção, senão fosse em pleno Beira-Rio. Mas que ninguém se surpreenda com Vasco e Coritiba. Dois clubes que mantiveram a base da Copa do Brasil, e não mudaram de treinador, exceto os problemas de Ricardo Gomes.
Sobre o Inter, vou deixar para que os meus colegas colorados, tentem explicar o que aconteceu.
A respeito da derrota tricolor,todo mundo viu e todo mundo já comentou sobre a tragédia.
Mas gostaria de salientar duas coisas, a respeito desse jogo, e desse time, de modo geral:
Em primeiro lugar, ficou evidente que um esquema tático não pode ser um esquema "estático", ou seja, o treinador deve organizar o time, em função do adversário. O esquema com três articuladores funcionou por três rodadas. Não funcionou contra o Vasco, que explorou a fraqueza defensiva do lado esquerdo tricolor, que não atacou, como vinha fazendo, nem defendeu como era de se esperar. Esse substituto do Ricardo Gomes, Cristóvão, ex-volante do Grêmio, me parece um auxiliar muito competente, mantendo o mesmo nível, mesmo na ausência do Técnico titular.
Em segundo lugar, podemos dizer que o Roth conseguiu organizar esse meio de campo, e achou dois ótimos laterais. Mas duas coisas estão faltando nesse time: ao se pensar em duas peças fundamentais, para a defesa e para o ataque, a diretoria falhou completamente nas contratações: o quarto zagueiro do lado esquerdo; e um segundo atacante. Falta ao Grêmio, um zagueiro com segurança e autoridade, que jamais iremos encontrar em Rafael Marques, Rodolfo ou Ed Carlos, este último reprovado no teste dessa partida, como foi reprovado aos 16 anos, quando esteve fazendo teste na Base. No ataque, não podemos dizer que Escudero é um segundo atacante nem que ele é um meia. Ele próprio me parece perdido, diante da orientação do seu treinador. Ele nem ataca nem consegue defender. Falta o segundo homem do ataque, que parecia ser o Leandro no início da temporada. Mas bastou ele ser comparado a Neymar, bastou cortar o cabelo igual, que o futebol já não foi o mesmo.
Um zagueiro de segurança como Dedé do Vasco; um atacante como o Rafinha do Coxa, é o que falta no Estádio Olímpico.






segunda-feira, 5 de setembro de 2011


O campeonato brasileiro está completamente em aberto, e muita coisa pode acontecer até o final da rodada. A tal superioridade do eixo, não ficou tão clara e evidente, pelo menos, não, nas últimas rodadas. O Corínthians, quando não tem a sorte de ser beneficiado por um erro da arbitragem, mostra-se um time que pode ser derrotado; já o Flamengo, ficou claro, que, sem Ronaldinho, torna-se um time comum. O Vascão, que está com o burro na sombra por ter conquistado a Copa do Brasil, sentiu muito a ausência de seu comandante de vestiário e a tendência e decair mais na tabela.
Resta o São Paulo de Adilson Baptista, o Palmeiras de Felipão e o velho Cruzeiro. Sempre favoritos.
Ainda acho que a dupla pode crescer mais nesse campeonato. Não sei o que acontece no Beira Rio. Deve ser a vaidade que atrapalha.
O Grêmio parece disposto a repetir 2009, quando em casa se tornou completamente imbatível, totalmente ao contrário do que quando se tratava de ser visitante. Cadê os três pontos fora de casa? Velha sina tricolor.

Os três pontos contra o Furacão da Baixada era questão de lógica, só não esperava que André Lima fosse fazer tantos gols, e que a derrota seria tão humilhante para os curitibanos. Deu pena do rubro negro do Paraná. Se me permitem os blogistas deste, vou repetir as façanhas do Acioli. Quando Renato assumiu esse time, entramos numa discussão aqui sobre a dúvida, se ele conseguiria tirar o Atlético Paranaense da degola. Pois bem, Renato não resistiu e nem quis viajar para Porto Alegre. O time é muito limitado e só um milagre (típicos daqueles rituais de Antônio Lopes, com crucifixo no peito) pode salvá-los da série B.

A vitória do Grêmio sobre o Atlético-PR serviu para confirmar a boa fase e a importância do argentino Escudero na elenco tricolor. Ele que tanto foi criticado e considerado uma contratação inútil, agora, com o Roth, tem demonstrado ser um dos principais jogadores do elenco, já com a titularidade assegurada. Curiosamente, com Renato e Julinho, ele não sofreu apenas com contusões, também sofreu da falta de oportunidade e da perseguição, principalmente do Portaluppi, que o considerava fraco e limitado. Escudero tem o drible e a velocidade de Jonas, mas assim como o ex-artilheiro, não se firmou nas primeiras partidas. Jonas também não chegou com a titularidade absoluta, chegou a ser emprestado para a Portuguesa, quase foi envolvido numa troca de jogadores com o Goiás, e só na última temporada, é que seu futebol estourou.
Escudero segue o mesmo caminho que Jonas, e o que é pior, o Grêmio pode formatar o atleta, para perdê-lo em seguida: o tricolor pode recuperar seu futebol e ele pode se mandar no final do ano, pois o passe é do Boca.

Ouvi os noticiários de que o Internacional estaria se desfazendo do grande zagueiro Bolívar, multi-campeão da década. Sua saída é marcada por muitas críticas em razão de algumas falhas nos últimos jogos. Independente disso, o que parece flagrante no Beira Rio, é uma certa injustiça e falta de reconhecimento dos dirigentes e de todos os colorados com os seus ídolos. Bolívar não é o primeiro que pode sair pelas portas dos fundos, sem um verdadeiro reconhecimento.
O zagueiro do Inter, que na verdade, não passa de um gremista ressentido, pois fora dispensado do tricolor, no início da década, foi um dos principais jogadores do clube, ao longo dessas conquistas que o Inter teve. O Grêmio errou ao não tê-lo no elenco, afinal, durante muito tempo o tricolor penou com jogadores do nível de Claudiomiro, Baloi, Bilica, Thiago Prado, vindo a parar na série B. Ele certamente não é nenhum primor de qualidade técnica, mas foi um zagueiro de muita raça, que poderia ter sido melhor aproveitado, no clube onde iniciou como juvenil.



domingo, 21 de agosto de 2011

É PENTA!!!!!


Amigos blogueiros, apesar de alguns terem sumido, restam uns (dois prá ser mais preciso) bravos “heróis da resistência” que mantém nosso blog ainda vivo, gostaria de comentar a respeito da gurizada que conquistaram o mundial sub vinte pela quinta vez.
A atuação do time foi meio insegura em alguns momentos mas nos momentos decisivos teve a determinação e consistência necessária para a conquista, além é claro, de uma pitadinha de sorte que afinal de contas não faz mal a ninguém e sempre acompanhou os grupos vencedores.
Essa vitória serve também para mostrar ao mundo, e ao próprio Brasil, que estamos muito bem servidos de material humano e talento para a próxima década, no mínimo. E que nem só de Neymar , Ganso e Lucas depende o futuro do futebol brasileiro.
Oxalá não apareçam muitos “empresários” prá mexer e estragar as cabecinhas destes guris.
A única restrição que faço é sobre a escolha do melhor jogador do torneio, o Henrique. É certo que ele foi um dos artilheiros, mas achei o Oscar muito mais jogador nos jogos que assisti, apenas faltavam os gols que vieram até de formas inesperadas na decisão contra Portugal. Isto faz crescer meus olhos de inveja do Inter, que conta com um jogador destes em seu elenco.
Mas o assunto chega nos nossos clubes gaúchos como uma certa forma de aviso, aí está uma geração de bons valores que não podem ser desperdiçados como tantos outros já foram.
Talvez nossos dirigentes, até por interesse financeiro mesmo, comecem desde agora a pensar como vão utilizar esses atletas no elenco profissional: de uma forma planejada e organizada ou de acordo com os acontecimentos e as conveniências de cada diretoria ou comissão técnica?
Falando exclusivamente do Grêmio, nos últimos tempos temos feito tudo no improviso e conseqüentemente de forma errada. Temos sido mal administrados em todos os níveis, talvez com uma ressalva no financeiro, pois parece que o déficit teve uma bela redução da temporada passada pra cá. Mas o reflexo disto também colabora com a baixa qualidade do material humano disponível no Olímpico, o que prá mim seria até perdoável se soubesse que isto faz parte de um planejamento a longo prazo, pois seria uma etapa a ser cumprida com a certeza que haveriam melhoras no futuro. Coisa que as mudanças precipitadas não só de comissões técnicas, como de contratações e de escalações acabam desmentindo que exista qualquer tipo de plano sequer para o fim desta temporada, quanto mais para as próximas.
Até mesmo na torcida tricolor temos visto a falta de bom senso, tanto prá reclamar quanto prá incentivar. Parece que perdemos totalmente a noção do que é torcer por um clube. E prá piorar ainda mais, temos alguns setores da mídia do futebol gaúcho incentivando as babaquices tanto dos torcedores como dos dirigentes.
Mas minha índole de contestar já não é mais a mesma e me recolho a minha humilde função de torcedor que não desiste nunca , e ainda mantenho a esperança de isto tudo passar e entrarmos numa nova etapa vitoriosa, porque se os bons tempos já passaram porque a má fase não vai passar também?

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As Mudanças Necessárias


O elenco do Grêmio pode ter falta de comando técnico e administrativo, mas não qualidade no elenco em si. Também faltam peças de reposição, mas não vamos cometer absurdos em dizer que Gabriel, Lúcio, Gilberto Silva, e Douglas, são jogadores ultrapassados. Qualquer um desses nomes poderia jogar no Flamengo ou Santos, tranquilamente. Basta ver o exemplo do Borges, o qual a torcida o considerava um jogador morto para o futebol, e o queriam afastá-lo do Estádio Olímpico a qualquer preço.
O que existe no tricolor é um descontentamento de alguns em defender as cores do velho tricolor de guerra. Assim como Borges, Gabriel e Douglas parecem ter perdido ânimo e a vontade, sobretudo, após a saída de Renato Portaluppi.
As mudanças são absolutamente necessárias. Julinho Camargo, definitivamente, assumiu uma equipe de Série A, no momento errado. Ele até merecia sorte melhor, mas para o Brasileirão não serve. Para essa competição, se o tricolor quiser se manter nela, será necessário um treinador com mais vivência de Primeira Divisão. Apesar de concordar com a demissão de Julinho, credencio essa má-fase e mau comportamento do tricolor, na tabela, a falta de responsabilidade e falta de vontade de alguns jogadores importantes, tais como, os dois citados. Ao que parece, assim como Borges que fez de tudo para sair, até mesmo provocar expulsão em Libertadores, esses atletas não estão contentes no Estádio Olímpico.
Essa é a hora de se ter um comando de personalidade forte, capaz de colocar esses caras nos trilhos.
Com todas as contradições, Paulo Pelaipe é um dirigente de força e liderança, e a mudança é bem oportuna. A melhor notícia é a volta de Paulo Paixão na preparação física. Os bons resultados sempre coincidiram com a presença de Paixão no departamento. As inúmeras contusões e problemas, desde o início ano, é resultado direto do trabalho do preparador físico. Não pode haver outra explicação.
Sobre o Celso Roth, gostaria de partilhar com os colegas, mesmo os colorados, a opinião a respeito desse retorno ao Estádio Olímpico. O próprio Inter não melhorou com a sua saída do comando técnico. Será que o problema estava no treinador?
A história dele no Grêmio sempre foi marcada por altos e baixos e muitas controvérsias. Lembro-me de várias situações em que contribuiu para tirar o imortal da zona morta. Em outras circunstâncias, como em 2008, conseguiu fazer de um time mediano, um time competitivo, embora muitos tricolores reclamassem a perda do título brasileiro, com 19 de pontos de vantagem, em relação aos Bambys. Essa mudança brusca, até mesmo injusta, compara-se a troca ocorrida naquele mesmo ano, naquela demissão de Wagner Mancini, ocasião em que fomos bem sucedidos, logo após.
Não há motivos para não dar créditos ao trabalho de Celso Roth, afinal, ele pode ser um perdedor de títulos, mas ninguém pode dizer que o pior de todos nesse cenário nacional. Como já afirmei, em minha opinião, não acredito que a má-campanha desse início de campeonato, seja em função do time fraco. O time pode ter limitações nas reposições, mas não pode ser considerado inferior aos que se encontra na frente da tabela, com jogadores médios em cada função, jogando um futebol razoável para se manter na ponta.





domingo, 31 de julho de 2011

Quando o barato sai caro


Em primeiro lugar, eu queria dizer que, na minha percepção, o tricolor foi bem e merecia sorte melhor, nessas últimas duas rodadas. Contra o América-MG, a obrigação e a pressão pela vitória atrapalhou. Até agora não entendi como o Grêmio não conseguiu fazer gols no time de Antônio Lopes.
Já contra o Flamengo, teve o domínio do primeiro tempo. No segundo, sucumbiu junto com o Victor. Aliás, o goleiro reserva da Seleção também deveria ser reserva do clube em que joga. É uma injustiça deixar Marcelo Grohe no banco, na boa fase em que está. Nem vou falar do Ronaldinho, primeiro porque esse sujeito não existe mais para o torcedor tricolor, muito menos o Grêmio existiu para ele. A derrota no Maracanã foi muito mais em função das falhas e da incompetência do tricolor gaúcho, do que uma grande e fundamental atuação do cabeludo-dentuço, agora ovacionado pela grande mídia, que o querem na Seleção Brasileira.
Para mim, Victor, Gabriel, Douglas e André Lima devem ser substituídos, por Saimon-Mario Fernandes, Adilson, Mirales. O treinador tem que ser um homem com um pouco mais de experiência e vivência de Série A, mesmo que seja mais um medalhão. Julinho Camargo (o urso panda ou maestro da foto acima) é um homem inteligente e explica tudo certinho nas entrevistas. Porém parece não ter muito controle do vestiário na hora de lidar com alguns figurões, já rodados no elenco do Grêmio.
Em outros tempos, nas piores fases, o clube recorreu ao que tinha em casa e conseguiu reverter. Por que agora não pode ser diferente?
Não me surpreenderei, se o tricolor der uma reviravolta nesse campeonato, e volte a ficar entre os primeiros. Mas também não deverei atormentar-me inutilmente se o time cair mais uma vez. O Grêmio da era dos pontos corridos, parece ter vivido sempre entre os "extremos": ou briga pelo G4 ou fica na zona rebaixamento até a última rodada.
No mais, o tricolor é uma confusão só na administração do clube. Os dirigentes não se entendem e não falam a mesma língua. Contrataram Wellington Paulista para treinar e jogar no time B da Copa Rio grande, pois o regulamento não permite que o atleta seja utilizado no Brasileiro da Série A.

Disse Renato Portaluppi, ano passado, antes da renovação:

"Eu sempre dou este exemplo. Se você vai comprar uma calça jeans, tem a de R$ 100 e de R$ 400. Se você comprar a de R$ 100, depois de um mês a calça acabou e é necessário comprar outra. Se você compra a de R$ 400 é só uma vez. Todo o profissional ganha sobre o que produz. Não preciso falar do meu trabalho. Só vou avisar: o barato sai caro".

Naquele momento, ele se referia a renovação de seu contrato para o ano seguinte, procurando um acerto com a direção. Na verdade, lutou o tempo todo para que a diretoria trouxesse jogadores de qualidade, mesmo caros, mesmo que o clube apresentasse problemas financeiras. O resto da história, todo mundo já conhece, o tricolor deixou de gastar com jogadores importantes, sempre no velho discurso de que não havia condições de caixa.
No entanto, se analisarmos os fracos nomes que foram contratados, os fracassos, e a necessidade de substituir os que não deram certo, podemos chegar a conclusão de que jogadores baratos como Viçosa, Vinícius Pacheco, Clementino, Gilson, Carlos Alberto - indicados pelo próprio Renato - mais o Lins, Marquinhos e agora Wellington Paulista, são os jogadores baratos que podem sair caro, visto o risco de um rebaixamento, os prejuízos com rescisão e a necessidade de fazer novos contratos para substituir os que não deram certo.
O treinador Julinho Camargo também pode ser incluído nessa lista, visto que, fora um investimento barato que não tem conseguido colocar em prática suas ideias. Falta a ele a autoridade entre os "cascudos" e a experiência necessária para a disputa de uma Série A.
Ele assumiu o time no momento errado e, logo logo, a diretoria terá que se mobilizar para trazer o Cuca ou até mesmo Celso Roth, para ao menos se livrar da Série B de 2012.
Apesar disso, acredito que seja possível ainda fazer uma garimpagem no futebol brasileiro, e contratar jogadores de nível médio, sem gastar muito. No entanto, a diretoria e os olheiros do tricolor se mostram muito incompetentes para tal missão, visto que, ao contrário de outros clubes, não tivemos nenhum reforço que tenha tido sucesso.
O barato sai caro quando não se sabe descobrir aqueles jogadores que podem dar certo no clube, não porque não existem opções, penso eu. Pois outros clubes tem acertado nas contratações, revelando jogadores até então desconhecidos.




sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fica tudo pro ano que vem.

O momento vivido atualmente pelo Internacional, assim, bem de longe, me lembra a década de 90. Iniciávamos um brasileiro com a única certeza de que..........não seríamos campeões. O jogo de ontem contra o Corinthians deixou isso claro.

Afirmo que o elenco atual do Internacional é o mais fraco desde 2003. Sempre foi estratégia de Fernando Carvalho manter uma base forte, um time titular com qualidade e competitividade, e reservas com capacidade para substituir os titulares. Muitos títulos vieram, alguns não, ora, não dá para ganhar tudo. Mas sempre que o Inter entrava focado, lutava até o final.

Eu não queria estar na pele de Luigi. Pegou um clube politicamente rachado, em um processo conturbado nas reformas do clube, com erros gigantescos, e com um caixa problemático. No futebol, uma folha salarial astronômica, um elenco com quase 100 jogadores, vindo de um fiasco homérico no Mundial, com um treinador desgastado com a torcida, e cheio de jogadores veteranos, com a vida feita e que já ganharam muitos títulos, ou seja, sem ambições. PEPINO.

Luigi começou a trabalhar. Propôs a parceria, para não precisar mais botar dinheiro em obras. Siegmann acabou com o Inter B, dispensou alguns “encostos” do time A, e apostou em ídolo do clube como treinador. Aqui começam o ERROS. Acharam que Falcão faria jogadores medíocres, craques de bola.

Cheio de desconfianças, Falcão assumiu o grupo numa seqüência de jogos incríveis. Era ÓBVIO que uma hora iria perder. Mas Falcão mesmo com pouco tempo de trabalho diagnosticou: NÃO TEMOS GRUPO PARA VENCER O BRASILEIRO. Gritaria geral, crise no Beira Rio, uma fanfarra se 2 semanas para se vender jornais. Mas um ERRO da direção em não acreditar no treinador que a própria direção contratou. Não trouxeram ninguém, não ouviram o Falcão, investiram em 3 ou 4 apostas. E o resultado é o que se vê.

Quase 3 meses depois, se vê um Inter organizado em campo, com um padrão de jogo definido, talvez fazia tempo que não víamos isso. Mas temos certeza que não venceremos o brasileiro. Porque a qualidade do grupo é baixa. No time titular, temos jogadores com baixa qualidade na defesa, jogadores lentos no meio campo, e um ataque com qualidade mediana e sem NENHUMA REPOSIÇÃO À ALTURA. Incrivelmente, a direção se enganou perante um Gauchão vencido precisando parir uma bigorna frente a um time pior e desfalcado.

O que esperar ? Esperar 2012. Sim, porque talvez até lá a ficha da direção caia. Hoje decha a janela das transferências internacionais para compra, a maioria dos vons jogadores da série A já disputou o limite de jogos para transferência. Agora, vamos com o que temos, e aguardemos o resultado. Só espero qua agora, a direção não cometa outro erro: Querer repor o grupo, inchar a folha salarial com um monte de medíocres da série B. Se é para fazer isso, que apostem na base.

Entrarei em estado de hibernação, aguardando 2012. Como fazíamos nos anos 90. A esperança no ano seguinte.

domingo, 10 de julho de 2011

Qualidade, ou Qual Idade?



Não sei se todo torcedor anda meio desmotivado com o futebol, ou se só eu tenho esta sensação de que não tem graça nenhuma ver meu time se arrastando pra conseguir uns míseros pontinhos no Brasileirão 2011, mas em conversas com amigos que torcem para diversos times, Inter, Coritiba, Atlético PR, Santos, São Paulo entre outros, parece que o desânimo é generalizado, sem citar a nossa seleção na Copa América que é a maior decepção, e talvez esteja contaminando os demais níveis do futebol brasileiro.
Mas quero falar a respeito de uma agradável surpresa dentro do time do Grêmio, logo eu que sempre defendi a renovação, o aproveitamento maior e melhor dos jovens valores. Particularmente eu tinha a certeza de que não seria dinheiro jogado fora, mas tinha um pé atrás e achava que o melhor desempenho seria fora das quatro linhas, como exemplo para os iniciantes.
Obviamente estou me referindo a Gilberto Silva, que apesar da idade entra em campo e assume a titularidade absoluta, com um desempenho acima da média em todos os sentidos, inclusive extrapolando as funções de meio-campista presumidamente defensivo, subindo ao ataque e fazendo gol.
Sei que posso estar sendo precipitado julgando apenas pelos dois primeiros jogos, sendo que assisti apenas o de hoje, frente ao Coritiba. Mas a qualidade do meio de campo subiu consideravelmente com a sua postura quase perfeita dentro da região mais povoada do campo. Até o Rockembach me pareceu mais à vontade em campo, e o Douglas muito mais participativo no jogo.
Se esta Comissão Técnica conseguir manter este ritmo de evolução tática de nosso time até o final do Brasileirão com este elenco, teremos grandes esperanças mas só para o próximo ano, porque 2011 não nos dá mais nenhuma possibilidade de título, exceto se subir de produção assustadoramente para ganhar mais um Campeonato Brasileiro.
A única ressalva que tenho é com a Diretoria que insiste em desfazer-se de nossos zagueiros e não trazer ninguém prá reposição, o que é temerário em um campeonato longo como é o brasileiro, pois apesar da qualidade ser relativamente satisfatória, a quantidade pode ser problema se uma daquelas fases de contusões afetar o setor defensivo gremista.
E finalmente gostaria de indagar aos colegas do Blog: ninguém mais posta nada por aqui?

domingo, 12 de junho de 2011

O CAMISA 10, TEM QUE SER DEZ, NOTA DEZ



Talvez com uma forte influência saudosista, tenho a aquela velha opinião formada sobre o que representa o “camisa dez” para um time de futebol na atualidade: tem que ser o craque do time, o maestro que rege e dita o ritmo aos seus companheiros de equipe, enfim o astro principal do espetáculo que sempre tem que estar brilhando, “chamando o jogo para si” e levando seus parceiros para cima dos adversários e, em consequência em busca das vitórias.
Isto tudo, tem que ser talento natural e espontâneo perante o grupo de profissionais envolvidos com a equipe, de forma que não se questione, nem pelos comandantes do grupo e tampouco pelos outros atletas. Tem que ser parte de sua personalidade, assumir essa postura de líder dentro do campo, independente de ser o capitão ou não.
Se alguém lembrar de quantos “dez” verdadeiros já passaram pelo Olímpico e pelo Beira Rio, hoje diríamos que já não se fazem mais “dez” como antigamente!
Nossos atuais camisas dez deixam muito a desejar nem tanto na parte técnica, mas na física e emocional são muito pouco dotados para exercer essa função em equipes com essa estirpe que são a dupla Grenal. Ou brilham por alguns minutos e se apagam durante grande parte dos jogos, ou entram em campo reclamando do juiz, dos adversários, dos bandeiras, da torcida ou qualquer contrariedade que tenham dentro ou fora do campo. Acham-se craques acima do bem e do mal, que estão fazendo um enorme favor à humanidade em entrar em campo junto com os outros jogadores “normais”, para cumprir suas “penosas” jornadas profissionais para serem merecedores de seus “humildes” salários. Acham até que nem precisam correr em campo, talvez nem gostem muito de treinar, pois acham que já sabem fazer tudo o que precisa pra resolver em campo, com seus talentos maravilhosos.
Será que eles nunca se imaginaram pegando ônibus lotado as seis da manhã, cumprindo jornadas diárias de oito horas e ganhando “milão” por mês, como a maioria daqueles que acabam pagando seus salários, indiretamente?
Mesmo tendo a oportunidade que milhares (ou milhões) de pessoas gostariam de ter, de poder seguir uma profissão rendosa que embora curta, se bem administrada reserva um futuro tranqüilo para eles. Isso quando não seguem carreira de treinador ou de empresário de jovens promissores, quando passam a ganhar dinheiro com o talento alheio.
Paulo César Caju, Tita, Bonamigo e Goiano por um lado, Paulo César Carpegiane, Jair e Alex pelo outro, foram os últimos e melhores que me vêm à cabeça no momento quando lembro dos times vencedores do passado, nem tão distante assim. Todos eram legítimos herdeiros da “dinastia da camisa dez”, sem lembrar os que não foram tão afortunados e não ganharam os títulos mais significativos da dupla. Alguns usavam outros números nas camisas, como por exemplo os atuais treinadores, mas exerciam com autoridade as funções de “dez” dentro do campo.
E agora, quais são os candidatos? Douglas e D’Alessandro?
Eles jogam realmente tudo que acham que jogam? Ou tem algumas qualidades a desenvolver para serem verdadeiros merecedores da camisa mais pesada de qualquer equipe, depois que aquele “negrinho” arisco apareceu com a camisa dez do Santos e da Seleção Brasileira no final da década de 50.

terça-feira, 17 de maio de 2011

TÁ NA HORA DA GURIZADA!










Depois da rebordosa da Libertadores da América, de colocar os pés no chão e sentir que o sonho da América já era, nada melhor do que “juntar os cacos” (tá na moda esta expressão) e parar pra pensar e repensar aonde que se quer chegar!
Discutindo (no bom sentido) com o colega Adolino, ouvi dele que se deve “pensar grande pra poder ser grande!” Ok! É uma opinião pessoal dele, e acredito que muitas outras pessoas também pensem assim, o que é positivo pois que grande tédio que seria se todos pensassem da mesma forma.
Eu já penso que pra ser grande tem que crescer com naturalidade, sem forçar a natureza. Isto quer dizer que tem que planejar aonde quer se chegar, como vai se chegar e o que podemos usar pra chegar lá. O primeiro passo é o alicerce, senão como vamos construir algo sem base, sem sustentação? Uma hora ou outra acaba caindo, e dá um prejuízo muito grande começar tudo de novo.
A dupla Grenal deixou de usar o Campeonato Gaúcho, que apesar de deficitário isto não se pode negar, para o que serve: no mínimo como laboratório para formar um time base e testar possíveis substitutos para eventualidades, em competições de maior expressão e retorno financeiro.
Com elencos inchados, folhas salariais desproporcionais as arrecadações dos clubes e muita estrela pra pouco céu, as únicas coisas que crescem assustadoramente são as dívidas. Temos diretorias que erram mais do que acertam, como nossos atacantes que chutam três (ou quatro) pra acertar um chute a gol. Não podemos sobreviver ou depender pra sempre do improviso e/ou do brilho individual de um ou outro atleta num dia iluminado.
Chega de viver do acaso, dependendo de sorte e de lances ocasionais para arrancar pontinhos chorados em todas as competições que se participe.
- Vamos raciocinar por partes:
Primeiro, o que gera renda aos clubes de futebol? (Se eu esquecer de algo, por favor ajudem!)
Venda de direitos de transmissão pras TVs.
Venda de títulos sociais e mensalidades.
Venda de ingressos.
Aluguel do estádio para eventos.
Venda da marca do clube pra produtos em geral (souvenirs).
Venda de espaço publicitário no estádio, nos uniformes, etc..
E venda de atletas formados nas bases, que se bem administrada, dá lucros enormes ou no mínimo impede que o clube se endivide (equilibra as contas). Mas como tem “N” intermediários, sobra para os clubes uma merreca quando vende bem!
A mim parece que aí está o furo por onde vaza tudo o que os clubes poderiam lucrar, começa com os treinadores sem compromisso com a política administrativa dos clubes (quando o clube tem uma política administrativa), que preferem pedir reforços caros (muitos “peixes”) a usarem atletas baratos em fase de formação, pra garantirem os resultados imediatos e assegurarem seus empregos por pelo menos uma temporada. E quando o time não está bem o que é a primeira coisa que os diretores fazem? Trocam o treinador, sem muito critério (nem salarial!!!!) apenas pra se justificar com a torcida, a mídia ou com os conselheiros cornetas!
Se a cada temporada revelarem um ou dois atletas para valorizar na próxima temporada e vender, ta garantida a folha de meio ano (claro que uma folha sem exagero). Mas pra revelar um ou dois, tem que no mínimo botar uns quatro ou cinco pra jogar, mesmo que em rodízio, mas efetivamente no time titular. Claro que outros fatores podem influenciar neste processo, a mídia por exemplo! Mas é o risco do negócio, e todo o negócio tem seu risco!
Não consigo aceitar que times formadores por natureza, pois sempre forneceram e ainda fornecem atletas para as seleções de base, não dêem oportunidades aos mesmos em seus times principais, deixando no mínimo dois ou três passarem em branco para outras equipes todos os anos.
Então, “professores”: Botem a gurizada pra jogar!
Além de terem mais vontade, empenho dentro de campo são mais obedientes às ordens táticas dos treinadores, não tem a arrogância de uns e outros que se acham a última bolacha do pacote, por ter um salário muitas vezes maior que o do próprio “professor”. Um guri que não tem um bom desempenho no fundamento passe, por exemplo, basta dizer isto a ele e botá-lo pra treinar mais passe que com certeza em dois meses ele melhora muito.Agora fala pra um medalhão que ele anda errando muitos passes e o que pode acontecer? Ninguém sabe, mas com certeza ele não vai treinar com a mesma boa vontade do guri!
Agora passou a euforia de Libertadores, Mundial, etc e tal, vamos pensar um pouco na frente, preparando a base (literalmente) para o futuro.
Quantos exemplos já tivemos por aqui mesmo, sem contar Santos, São Paulo, Flamengo, Fluminense, Cruzeiro, etc.. isto sem citar os estrangeiros.
Sem mais ilusões, a realidade está aí, na nossa cara! Folhas salariais enormes e dívidas maiores ainda, ambas aumentando a cada dia e a sala de troféus não muda nada.
Vamos usar este resto de ano, preparando atletas para a próxima temporada, é só preparar o terreno e semear, a colheita vem depois em forma de títulos e retorno financeiro.
Não sou nenhum vampiro, mas acho que está na hora de sangue novo na área!
Como disse o colega no post anterior: Reciclar, iniciar novo(s) ciclo(s), reutilizar os recursos de um novo modo.
Tá na hora da gurizada!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Inter, Torcida e Direção - Hora de calar a boca e reciclar


Depois de uma noite de sono (sim, de certa forma o fiasco brasileiro de ontem me acalmou), acordei refletindo sobre a derrota do Inter, e o Clube em si.

Passou da hora de que todos nós colorados, do torcedor ao dirigente, passando pelo até pelo maqueiro, façamos uma reflexão sobre o time e o modo que estamos sendo como “torcedores”.

A humildade acabou, e isto está fazendo mal ao Inter. Tudo que mais detestamos no nosso rival, nos tornamos. Arrogantes.

O torcedor perdeu a humildade. Gauchão não serve mais. O time precisa dar show em todos os jogos. Copa Audi passa a valer mais que um Brasileiro que não conquistamos a 31 anos, somente para caçar níqueis e aparecer jogando contra os times Europeus. Antes ranking não valia nada, agora, temos posts de ranking toda a semana. O Inter goleará quando a torcida quiser, ignoramos a tradição de clubes como Peñarol que, quer queiram quer não, tem 3 Libertadores e 2 Mundiais a mais que o Inter. É preciso RESPEITAR.

As torcidas organizadas acham que são maiores que o Clube. Seus líderes, tem apenas ambições pessoais, querem aparecer pensando em si e não no clube. Atualmente querem fazer show para a TV, e não para empurrar o time em campo, e por conseqüência disso conseguiram promover um racha tornando o Beira Rio, antes um caldeirão, em uma marmita. O estádio não é mais o mesmo.

A direção, em rompantes de arrogância fala em arbitragem, fala dos pais dos árbitros, e fica a se preocupar mais com o rival que com o próprio clube. Enquanto isso, não conseguem enxergar as DEFICIÊNCIAS CLARAS do elenco colorado.


Pois bem, chegou a hora de nos reciclarmos, voltarmos a ser o Clube do Povo. Passemos a dar valor para as pequenas coisas, para depois nos satisfazermos com as grandes conquistas.

E a direção, por favor, olhe para o grupo. Temos uma zaga falha e velha. Temos meias que chutam muito pouco a gol, e LENTOS DEMAIS, que atrasam todo o jogo. E no futebol atual, VELOCIDADE E PROFUNDIDADE SÃO ESSENCIAIS ! Falta-nos o segundo atacante, e AGORA QUE TEMOS UM BAITA CENTROAVANTE, continuamos com LATERAIS RIDÍCULOS que insistem em consagrar os zagueiros levantando bolas do meio campo, não sendo capazes de ir uma vez sequer a linha de fundo e acertar um cruzamento, SEJA POR RUINDADE, OU SEJA POR PREGUIÇA.

E, talvez, ainda estejamos sem treinador também. Mas ainda vou dar um voto de confiança ao Falcão, pois pegar um time totalmente destroçado no meio de decisões como foi o caso, é complicado. O Inter só tem (teria) decisões pela frente, mesmo caso passasse pelo Peñarol. Uma hora o time iria perder e isso iria custar muito caro, como foi ontem. Mas ta na hora de parar de falar em “Barcelona” a todo momento, e jogar como Inter mesmo !


Queremos um time campeão, mas para isso precisamos voltar a ser OS TORCEDORES de 90.

domingo, 1 de maio de 2011

TEM QUE TER CORAÇÃO



É sempre a mesma história, um está numa fase boa quando está dando tudo certo, o atacante adversário chega na cara do goleiro, e a bola vai na trave ou para fora. O seu atacante chuta sem jeito, com três zagueiros na frente e a bola caprichosamente bate em alguém e desvia do goleiro e, rede!
O outro está no extremo oposto, seus atacantes perdem gols de formas incríveis, inperdíveis! Sua defesa falha de forma infantil entregando pontos que não poderiam ser perdidos, aí até alguns torcedores mais desequilibrados resolvem invadir treino e cobrar os atletas em seu local de trabalho.
Um troca de treinador e o elenco leva uma injeção de ânimo, que motiva até quem não queria mais nada com nada, fazendo todos correrem como nunca correram antes, e alguns até se curarem de lesões quase perpétuas.
O outro manda embora jogadores pedidos pelo treinador como num aviso de que ele pode ser o próximo a fazer as malas, e que leve junto todas as suas “malas”.
(É aquilo que já foi chamado aqui de gangorra da dupla Grenal. )
Está formada a mistura perfeita para iludir os mais fanáticos e definirem quem é favorito e quem é zebra num confronto direto.
Mas noventa minutos de clássico não são noventa minutos de jogo normal, não tem estatística ou bom/mau momento que defina o resultado. Um lampejo até de um cabeça-de- bagre, pode definir o resultado tanto positivo quanto negativo.
Um erro do árbitro então, além de ser fatal para um dos lados pode ser o início do fim da carreira dele.
Andando pela cidade na manhã de domingo de Grenal, quem ainda tem este prazer de morar nesta cidade que tem a honra de ter dois campeões mundiais, (infelizmente não é meu caso) já pode sentir-se um ar diferente, até os olhares são diferentes dos dias normais. E vocês acham que isto não passa para quem entra em campo? Dependendo da personalidade de cada um, isto pode afetar seu estado psicológico e até seu rendimento técnico/atlético.
Aí entra um fator que nem todos sabem usar positivamente, o coração! Aquela velha frase chavão de pôr o coração na ponta da chuteira torna-se realidade. E quem não tiver coração que vá jogar em outro estado da nação, ou em outro país, como quiser. Aqui não, Grenal só com muito coração, mesmo em casa acompanhando pela TV, radinho ou Internet, tem que ter coração. Mesmo em frangalhos com uma derrota ou estourando de alegria pela vitória!
Só quem tem sabe do que estou falando!
E decisão nos pênaltis então, haja coração!
Só posso lamentar a falta do Victor, nosso especialista em pegar penalidades máximas.
Mas acho que serviu de alerta aos colorados, que seu time taxado de infinitamente superior deixou escapar a oportunidade de carimbar este título de favorito, em casa e com um gol no mínimo duvidoso, pois depende exclusivamente da interpretação do árbitro, o que abre a discussão sempre que ocorre. E quando falo que time que quer ser campeão tem que superar inclusive erro de arbitragem, vejam só se o Viçosa pára prá reclamar do pênalti, o árbitro não daria e ele não faria o gol de empate.
A expulsão do Guiñazu é de praxe em quase todos os jogos, só depende do grau de eficiência e de coragem do árbitro de cada jogo, já falei isso aqui várias vezes.
Quanto às cobranças, acho que o Borges selou seu destino no tricolor e o Fernando deve ter aprendido que seriedade e concentração tem que ter até no intervalo em Grenal.
Parabéns colorados, cumpriram mais uma meta neste ano, a outra foi a classificação para as oitavas da LA.
Agora preparem seus corações que vem aí mais uma overdose de emoções, é Grenal prá matar cardíacos, como nos velhos tempos!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Quando a arte imita a vida!

Parece coisa de saudosista, mas não é! No auge de meus 29 anos de idade nem tenho ideia de como foi a passagem de Renato pelo Grêmio como jogador, muito menos a de Falcão no Inter, visto nem nascido era.


Mas quando os maiores ídolos da história destes Clubes estão prestes a se encontrar em um duelo que pode entrar para o rol de grandes confrontos, como o mais importante de todos os tempo?


O Inter do Rolo Compressor, do Campeão de Tudo e outros grandes times de sua trajetória, segundo a crítica especializada, não se compararam ao tri-campeão nacional liderado por Falcão. O mesmo digo do Tricolor de Jardel e Paulo Nunes e outras fortes equipes, em comparação àquele time de Renato Portaluppi.


Pois é... o fim da década de 70 colorada reencontra o início dos anos 80 gremista em seus dois maiores ícones, ídolos incondicionais idolatrados por seu torcedor até hoje.




De veras, seja em Gauchão, Libertadores ou Campeonato Brasileiro, o golpe de "Marketing" da dupla Gre-Nal (proposital ou não) foi de tirar o chapéu. Todos esperam que Falcão e Renato façam suas equipes jogarem por eles, defendendo as honras do Clube que defendem como nunca, em clássicos que ficariam marcados pelo encontro das gerações mais vitoriosas destes times.


Daí pergunto: O vencedor será ainda mais reverenciado do que já é? E o derrotado? Terá a sua imagem manchada por um eventual fracasso? Independentemente de qualquer coisa, eles são inatingíveis com histórias imutáveis mesmo com derrotas na qualidade de treinador?


Um vai ter que ganhar e necessariamente o outro vai perder.


Não vi Falcão jogar pelo Inter e nem Renato defender o Grêmio, mas pelo entusiasmo de jovens e antigos torcedores, creio que este ano será inesquecível, se desenhando em uma temporada repleta de Gre-Nais importantes. A maior e mais ferrenha rivalidade do mundo terá uma página especial em seu livro, destacada pelo reencontro de símbolos vivos, ao pé das quatro linhas do campo.


Claro, vou torcer pelo meu Internacional de Paulo Roberto Falcão, mas o futebol gaúcho é que sairá vencedor, revigorando algo que já é muito forte em nosso Estado.


Feliz Páscoa a todos e saudações Coloradas

quinta-feira, 7 de abril de 2011

LIBERTADORES, O SONHO DA AMÉRICA

Após a década de 80, os brasileiros acordaram para o maior Torneio de futebol da América do Sul e passaram a focar esta como meta principal no primeiro semestre em seus calendários. O que acabou refletindo negativamente nos campeonatos estaduais e até na Copa do Brasil, que sem a presença dos classificados para a Libertadores da América ficou digamos, sem todo o charme que poderia ter se nela estivessem somente os campeões de seus estados. Isto todos já sabemos, mas mesmo assim ainda continuamos acompanhando a Copa do Brasil e mesmo os desvalorizados estaduais, até mesmo em radinhos de pilha como nos velhos tempos dos grandes campeonatos estaduais que invariavelmente acabavam sendo decididos pela dupla Grenal em memoráveis clássicos, com estádios lotados e com direito a carreatas após o jogo e flauta pela semana inteira. Saudosismo? Sim, qual o problema em ter boas recordações? Hoje a Libertadores serve como desculpa para justificar os fracassos dentro e fora de campo da nossa dupla no campeonato gaúcho, o mau planejamento (ou pior, a total falta deste), o despreparo dos dirigentes nas negociações no início da temporada, e até as comissões técnicas com total falta de programação física, tática e até de logística para enfrentarem a disputa de competições simultâneas. Criticamos o (baixo) nível dos competidores tanto no Gauchão como na Libertadores da América, mas nossos times apesar do renome mundial e das imensas torcidas espalhadas pelo Brasil afora, tem apresentado muito pouco para enfrentar esse adversários sem muito pedigree. Obviamente que queríamos apresentações espetaculares com goleadas históricas e quebra de recordes de artilharia na competição, além de firmar a imagem de grandes times para o resto do mundo admirar e invejar. Mas a realidade está aí: ninguém está com esta bola toda, e nesta fase o que vale é classificar, não importa se em primeiro ou seja lá qual for o lugar, não vai mudar muita coisa . Depois é que começa a verdadeira competição, é na fase do mata-mata que vamos ver quem é quem, e quem pensa que é! Felizmente até as arbitragens tem melhorado e o fator dono da casa já não representa tanto quanto a alguns anos passados, quando vencer fora de casa era uma verdadeira operação de guerra, missão para gladiadores travestidos de futebolistas. Agora nossos atletas podem impor sua categoria e habilidade, sem temer tanto pela sua integridade física, mas sem exagerar nas firulas porque a objetividade é que decide os jogos de campeonatos, o espetáculo, o show fica pra os amistosos festivos e beneficentes. E neste exato momento acaba Grêmio 2 X 0 Junior, (na LA pra mim é goleada!) e com minha previsão se concretizando: “Tá morta essa coruja!”