Nem tão óbvio assim
- Falamos aqui no Blog da garra uruguaia e do pesa da camisa italiana, mas eu “particularmente” não esperava dois jogos tão difíceis para Brasil e Espanha;
- Os finalistas chegam à grande decisão com méritos, apesar de não terem feito grandes jogos nas semifinais;
- Inteligentíssima a marcação de Cavani sobre Neymar que, jogando mais recuado, foi fundamental para que o esquema da seleção uruguaia funcionasse;
- A Itália sentiu muito a falta de Balotelli. A presença de Pirlo em campo dá outra dinâmica a este time. Com os dois, a história “poderia” ter sido diferente;
- A Espanha adianta MUITO a marcação, então Neymar precisa estar atento às subidas de Jordi Alba. A bola precisa ser roubada e lançada com velocidade para ele nas costas do ala espanhol;
- Felipão tem que observar as saídas de Marcelo e Daniel Alves ao ataque. Este NÃO é o jogo para fazer isso. Eles precisam guardar a posição por durante toda a partida;
- Se os laterais segurar, saindo apenas na boa, o time teria que tomar todo o cuidado do mundo para não ficar em linha, tendo Luiz Gustavo papel fundamental na cobertura de Paulinho;
- Oscar tem que ser o nome do jogo, mas se não estiver bem em campo novamente deve dar lugar ao Lucas de imediato;
- Não sei das condições físicas do Bernard, mas se estiver bem entendo que pode entrar no decorrer do jogo para manter a velocidade do ataque brasileiro;
- T. Silva e D. Luiz que não inventem de entrar estabanados na bola ou querer saindo jogando bonitinho. Zagueiro é zagueiro! Façam o “feijão com arroz” jogando feio se for preciso. Sem frescuras são a melhor dupla de zaga do planeta;
- A Espanha é franca favorita, mas o Brasil é a única seleção presente na Copa das Confederações que pode vencê-la hoje.
Saudações Coloradas
Rafael,
ResponderExcluirApesar de teu post acima estar muito bem feito (como sempre), peço licença para mudar o foco do assunto, pois acabei de ver a notícia da demissão do Luxemburgo por parte do Grêmio. E apesar de eu ser extremamente otimista, já tinha também deixado de acreditar no trabalho do Pofexô. Afinal, um ano e meio de trabalho e nem padrão de jogo o time tinha ainda. Com todas as demonstrações de apoio pelas diretorias passada e atual, com todos os reforços e esforços para melhorar o elenco, não tinhamos ainda nada mais que um meio campo e um goleiro titular (este ainda questionável). Isto me leva à pergunta: Porquê esta demora toda em decidir? Seria apenas pela multa?
Parece que a implosão do velho e glorioso passado do Olímpico começou hoje, como dizem os comentaristas da Rádio Gaúcha neste momento!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTemos várias hipóteses sobre essa decisão que não é tão estranha assim, se observações os fatos ocorridos nos últimos dias de Luxemburgo como treinador do Grêmo. É possível que Koff conseguiu um bom acerto financeiro com algum treinador, mas pode ser uma decisão em conjunto, num momento de lucidez dos dirigentes em que ninguém mais aguenta o treinador que torna a convivência insuportável. Dizem que Luxa se desentendeu com a direção sobre a não realização de mais um amistoso, mas não é só isso. Creio que o único que estava suportando e bancando o Luxa até agora era o próprio presidente, os demais membros da direção, conselho, jogadores e até funcionários não aguentavam mais o treinador.
ResponderExcluirÁs vezes eu penso que os dirigentes gremistas estão perdidos e desavenças internas podem estar causando essas estranhas decisões. Pode ser uma medida que tenha o objetivo de enviar um recado a todos, na intenção de mostrar quem é que manda; pode ser uma decisão em conjunto na qual o presidente acata a decisão do conselho e da torcida, que se posicionava pela demissão desde o fim da Libertadores; pode ser a troca por um treinador mais competente e com mais pulso e comando. Nessa última hipótese, creio que o Muricy se encaixa nesse perfil, mais que o Renato, pelo fato de ter mais experiência e mais currículo como treinador.
Tem um terceiro nome, não aceito universalmente, mas que não seria surpresa. Sempre quando as coisas não vão bem no vestiário, seja no Olímpico seja no Beira Rio, o Celso Roth é chamado para dar um jeito, mesmo que seja para não ganhar nada.
Estamos falando de nomes de impacto, mas pode ser que o presidente tenha em mente um treinador jovem como Cristóvão ou próprio Roger, por exemplo.
Acho cedo para o interino do Grêmio, ele precisa de mais bagagem para lidar com alguns bagres velhos como Elano, Zé Roberto, Vargas, Barcos, entre outros.
O Grêmio não tem time para brigar pelo título. Para isso, precisaria contratar no mínimo dois jogadores de muita qualidade que cheguem para fazer a diferença, o que é quase impossível. Temos uma mescla de jogadores veteranos e rodados , com alguns jogadores jovens buscando oportunidades na carreira.
Para formar uma boa equipe, não basta só mandar o Luxemburgo embora, será preciso mandar com ele alguns de seus nomes preferidos, tais como, Adriano, Wellington, Cris, Fabio Aurelio. Esses dois últimos foram piadas.
O Grêmio tem bons valores na base e se não perder ninguém em dois anos, terá um time maduro e competitivo.
Talvez seja a hora do torcedor gremista se conformar com a ideia de que o time está sendo preparado para 2014 e que a demissão do treinador seja só um dos muitos pontos a serem corrigidos ao longo de 2013.
Só vou dar minha opinião sobre Renato e Muricy. Embora o ex-colorado tenha mais experiência e esteja entre os quatro melhores treinadores do futebol brasileiro, creio que ele está velho, insatisfeito, infeliz e desanimado na profissão, fato esse que o levou a desistir da seleção. Portanto, creio que mesmo que o Grêmio o convidasse, ele não viria. É um profissional mais sério e comprometido que o Luxemburgo, mas não tem o perfil do Grêmio.
ResponderExcluirPrefiro o Renato, pela liderança, pela confiança que tem no clube, pela sua história. Duvido que um jogador como Barcos vai falar o que quer para o treinador, assim como fez com o Roger naquele jogo contra o Santa Fé.
O Roger ainda não está preparado para comandar figuras como o argentino e o Kleber, por exemplo. Renato pode não ser o melhor treinador, mas tem a melhor história no clube, tem o respeito da torcida e do presidente, coisa que nenhum outro técnico poderia ter.
FJC,
ResponderExcluirParticularmente acho que o Murici é muito caro, e Renato não tem o perfil necessário para o momento gremista, apesar da identificação com o clube e sua história vencedora como atleta. Mas na sua passagem anterior como treinador, mostrou sua qualidade como motivador por um período e depois perdeu o controle do grupo e não soube, ou não fez questão nenhuma de aproveitar os jovens da base, dando preferência total para os seus "cascudos"!
Acho que um treinador jovem seria bem vindo, até por termos um histórico de revelar bons treinadores e de termos nossas maiores conquistas com esse perfil de comandantes emergentes: Espinosa, Felipão, Mano e Tite.
Estão comentando o nome do Cristovão, acho uma opção viável não só pelo salário, mas por ser um conhecedor da tradição gremista e estar demonstrando bom desempenho na profissão desde que assumiu a função no Vasco, e no Bahia já mostrou algum progresso nos últimos jogos, mesmo com um elenco limitado como o que tem à disposição!
Quanto ao fato da indisciplina do Barcos e de outros, só deixa mais claro a total falta de comando que o Luxemburgo deixou chegar neste grupo, que teoricamente deveria ser de sua confiança e respeito!
Parece que ele conseguiu o que realmente desejava: ser demitido com direito à sua tradicional indenização milionária.
Em relação a demissão do Luxemburgo, tenho algumas ponderações que eu gostaria de registrar. A primeira delas é a forma como ele mesmo foi ovacionado no fim do ano passado, quando a torcida pediu para que ficasse. O técnico se sentiu tocado e disse nos microfones da imprensa ter vivido um dos momentos mais gratificantes da carreira. Com a alternância de poder no Grêmio e a necessidade de um grande título fizeram a direção abrir os cofres, contratando um time de muita qualidade técnica para ganhar a América. As peças foram se moldando e um dos melhores momentos da equipe em 2013 foi na grande vitória obtida diante o Fluminense em pleno Engenhão. Acho que depois disso, faltou tempo! Pressionado por resultados imediatos, aquele time praticamente todo novo contratado a peso de ouro para levantar a taça da Libertadores oscilou e não conseguiu manter um padrão tático que fizesse jus ao custo da equipe. Luxemburgo passou de homem ovacionado por odiado diante a torcida. O mesmo que antes lhe venerava não aceitou os resultados ruins do primeiro semestre. Mas ressalvo o que vinha dizendo e registramos aqui mesmo no Blog tempos atrás: futebol em alto nível demanda tempo! Luxemburgo não teve tempo para equacionar as coisas e acabou sucumbindo. A eliminação na competição promovida pela Conmebol jogou o treinador nas cordas. Acuado, egocêntrico e de personalidade forte, Luxemburgo não conseguiu lidar com as insatisfações de fora para dentro e nem de dentro para fora. Em minha opinião, treinador não ganha jogo e se teve alguém culpado pelos resultados negativos foram os jogadores. A falta de tempo e entrosamento pesou na hora mais importante do ano, culminando com a eliminação diante o Santa Fé. Acho que a direção não blindou o vestiário como deveria e a intransigência do Luxemburgo acirraram as coisas ainda mais. Esse time bem treinado é candidato ao título sim, mas um trabalho novo começa a partir de agora. Até ficar “tudo redondinho” pode ser tarde demais. Muricy é o cara e se vier pro Grêmio a equipe estará bem servida. Não creio que Renato Portaluppi seja o nome mais indicado neste momento, tal qual Falcão não era outrora pro Inter também. O que tem de ficar claro de uma vez por todas, mesmo respeitando a opinião de todos, um trabalho de treinador tem de ser analisado no contexto completo! Os resultados finais não um jogo ou uma partida... com o time do ano passado, Luxemburgo tirou leite de pedra e neste ano poderia muito mais. A oscilação comprova que qualidade havia, mas seqüência demanda tempo, treino, foco e motivação, tudo pautado pela mão forte dos dirigentes fora do campo e do técnico nos assuntos relacionados ao time. Muito disso faltou para a disputa da Libertadores, além do conflito de competências. Dirigentes insatisfeitos com as escalações e de outro lado, Luxemburgo se metendo em questões que não lhe diziam respeito. Cada macaco no seu galho! Saudações Coloradas
ResponderExcluirMarcão,
ResponderExcluirO Renato Portaluppi teve uma história parecida como técnico do Grêmio: ambos fizeram grande campanha no Brasileiro e na sequência, fracassaram na Libertadores.
A diferença é que o Luxa teve um elenco melhor em relação ao ex-camisa 7.
Odone deixou o Renato se enforcar sozinho na Libertadores e no Brasileirão, contratando jogadores do naipe de Gilson e Lins, perdendo Ronaldo Assis e deixando Jonas ir embora. Penso que o Muricy não serve, porque poderia entrar em rota de colisão com os dirigentes, da mesma forma que o Luxemburgo.
Além disso, Muricy deixou transparecer nos últimos anos, um certo cansaço e uma grande desmotivação com o futebol.
Quanto ao Cristóvão, ele é uma boa opção mas só se o Renato não quiser. Em termos de liderança, de carisma com a torcida, nesse momento, na minha opinião e essa parece ser a da maioria dos gremistas, Portaluppi merece uma nova chance.
Rafael,
Continuo não acreditando muito no fator tempo, como determinante. Em 83, o time campeão do mundo não teve mais que três meses, embora a base de 81 e 82, tivesse sido mantida. De 94 a 95, com Felipão, o Grêmio fez mudanças em vários setores, e mesmo assim chegou entre os primeiros.
Com jogadores do nível de Cris, Fabio Aurelio, Adriano, Tony, William José, Welinto - todos contratados pelo técnico e para o técnico - , não há fator tempo que possa fazer com que um trabalho gere resultado e tenha sucesso.
A respeito da competência do comandante, o Luis Felipe Scolari continua sendo o exemplo. Todo mundo desconfiava dos jogadores, do treinador, e da seleção com um todo. Mas com um trabalho sério e competente, o técnico foi em busca do resultado.
O ex-gremista é sem dúvida nenhuma o maior vencedor do futebol brasileiro, e com todo o respeito aos outros grandes como Abel, Muricy e Tite, Scolari é uma figura ímpar no nosso futebol.
Sobre o time em si, Fiquei surpreso com o Fred, o qual já cheguei a considerar como um centroavante limitado.
Ele mostrou que está preparado para uma Copa do Mundo, embora seja inferior aos grandes centroavantes que tivemos no passado.
Neymar foi sensacional, mas precisa deixar de fazer teatro e simular faltas. Ele faz muito bem isso aqui no Brasil, numa competição como essa, jogando em solo brasileiro. Na Europa vai ter que perder esse vício.
A vitória do Brasil vem para acalmar os ânimos e serve também para aliviar um pouco as críticas a respeito do investimento desproporcional feito em outras áreas que não os estádio "padrões-Fifa".
Temos que exigir investimento em outras áreas como saúde e educação, mas não podemos e não precisamos "morder isca de crise", onde a crise ainda não chegou. É óbvio que não podemos admitir desigualdades sociais, injustiça, corrupção, mas tem gente querendo retrocesso, tentando impedir a realização da Copa do Mundo, o que seria muito pior para a economia do país.
A Copa das Confederações teve a maior média de público, sinal que a situação financeira não está tão calamitosa assim. Hoje, tem gente reclamando da fila nos aeroportos, quando no passado só viajava em cima de um jegue ou de uma carroça de bois.
Porque vocês fazem comentários tão grandes ??????????
ResponderExcluirFJC, para atender o Ramão, vou tentar ser mais sucinto (rsrsrsrs). Lembro bem do Felipão quando passou pelo Grêmio na década de 90! No início do trabalho os resultados não vieram e ele foi MUITO questionado. O então presidente Fábio Koff manteve o cara, blindou o vestiário e o Clube formou um dos grupos mais vencedores de sua história. Nada foi do dia para a noite. Quanto a 83, você mesmo disse da manutenção da base que antecedeu as conquistas. Viu só? Reitero o que disse antes, mas respeito a sua opinião. Saudações Coloradas
ResponderExcluir