Ao assistir a decisão da Copa BH de Juniores não pude deixar de observar que na base gremista temos pelo menos uma esperança: a de estar bem servido no gol por alguns anos no futuro, se o goleiro Ygor for confirmando a sua segurança com o passar do tempo, não sendo apenas uma promessa com uma ótima atuação agora e depois decepcionar a todos, como muitos já fizeram. Ou se não for trocado por um punhado de Euros em alguns meses depois do título conquistado hoje, (mais uma vez) de forma quase dramática depois de uma expulsão logo no começo do segundo tempo. Como o Cássio foi a alguns anos.
Além dele, talvez ainda venham a despontar e ser aproveitados o lateral Tinga e os meias Misael e Biteco.
A vitória só veio nos pênaltis pela incompetência do rubro negro carioca em finalizar com eficácia e pela grande atuação do goleirinho gremista.
Mas enfim, o que fica pra história é o caneco na prateleira e a faixa na parede da sala.
E infelizmente não tem como fugir do assunto arbitragem, pois a cada jogo (seja lá de quem for) se repetem os erros dos senhores do apito. No jogo Paraná Clube X Goiás, um dos auxiliares conseguiu a façanha de cometer três erros seguidos nos três primeiro lances dele no jogo. Fora os outros absurdos que assistimos a cada rodada do Brasileirão. Nem vou comentar a arbitragem do jogo com o Palmeiras, senão posso acabar ficando repetitivo igual aos erros de arbitragem, se ficar falando sempre nisso.
O empate com time do Felipão no sábado conseguiu se transformar em um bom resultado pelo bom desempenho do time com um atleta a menos durante mais de três quartos do jogo, circunstancia causada pelo destempero do Kleber que apesar de estar jogando bem e até se comportando de forma normal em quase todo o tempo, ainda tem algumas recaídas e se descontrola nas reações quando sob alguma forma de pressão.
Vamos torcer para que ele adquira um pouco mais de auto controle e não venha a prejudicar o time numa partida decisiva, na reta final para um título por exemplo.
E vamos deixar as reclamações e manifestações mais violentas para quem está precisando disso no momento, os colegas colorados que parecem não estar muito de acordo com os mandamentos do Fernandão no time da beira do rio.
Como setembro está aí, só por curiosidade: Será que ele(Fernandão) vai assistir a chegada da Primavera no Beira Rio ainda?
Caro, Marcão,
ResponderExcluirQuem sabe a goleada sobre o Flamengo traga um novo alento para os colorados desse blog, que entraram em depressão profunda, com as invenções do novo professor Pardal do Beira-Rio.
Flamengo, assim como o Palmeiras, tem time de segunda divisão, e o que os livra da queda são alguns pontinhos, como o que o Palmeiras conseguiu sábado.
Acho que Grêmio e Inter tem que tomar cuidado para não iludirem nessa rodada. O Inter por ter goleado um time fraco; o Grêmio por ter empatado com outro.
O empate foi considerado um bom resultado em função da expulsão do Kleber, mas creio que o Grêmio perdeu de trazer mais dois pontos nesse campeonato, assim, como aquele jogo contra a Ponte Preta.
Não acredito que o Kleber vai mudar, embora não merecesse ser expulso. O Kleber tem jogado contra, embora seja um guerreiro em campo.
Sobre os juniores, queria saber onde anda o Adolino, que dizia haver um abismo entre o Beira-Rio e o Olímpico, também no quesito categorias de base. O único abismo que sabemos, é o esgoto e os aterros do Rio Guaíba.
Quanto as revelações, o Luxa estava certo quando devolveu para a base jogadores considerados muito jovens nos profissionais. Nos últimos anos, o Grêmio promoveu muitos jogadores jovens, que por uma série de motivos não se firmaram no time principal.
No Grêmio, todo jogador que desponta na base tem que ser craque, e é, muitas vezes, exageradamente, considerado como craque, antes do tempo.
Jogadores como Tinga, Mizael, Biteco e Mamute, merecerão novas chances, mas temos que ter cuidado para que o sucesso não suba à cabeça dos rapazes. Luxemburgo recuperou Leandro, que estava praticamente perdido, depois que o compararam ao Neymar.
Espero que perceba o potencial de Tinga e Biteco, que, a meu ver, são os dois melhores jogadores desse time.
Falando em pratas da casa, eu estou encantado com o futebol do menino Fred, que vem á umas 4 ou 5 partidas sendo o melhor em campo do Internacional. Eu que venho criticando tanto os nossos comandantes, agora tenho que tirar o chapéu pela sequência que o Fred recebeu, e agora ninguém tira mais ele do time.
ResponderExcluir"Deus escreve certo por linhas tortas", e se em outros anos devido a incompetência dos nossos dirigentes, jogadores como Damião tiveram oportunidades, este ano foi a vez de Fred. Este menino lembra muito o Thinga, estilo motorzinho da equipe, parece um fantasma que está em todo lugar do campo. Hoje estou feliz, não pela vitória, não pela goleada, mas por ter visto uma luz no fim do tunel. Obrigado Fred.
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ResponderExcluirCerto, Acioli. Toda a crônica tem destacado a atuaçao do garoto Fred, mas não esqueça da presença do D'Alessandro, que continua sendo fundamental e esse último jogo mostrou isso. Mesmo sem ritmo, D'Alessandro é o prinpal articular e sem ele, o Inter não passa de um mero coadjuvante nas competições.
ResponderExcluirSobre a base tricolor, devo acrescentar na minha lista, mais o Fabian e o Mizael, que foram os destaques desse time campeão em BH. Quanto ao goleiro, Ygor, esse, sem dúvida, é o grande nome, revelado pelo mesmo time do Victor, o Paulista de Jundiaí. A gente só espera que não se cometa os mesmos erros cometidos com outros jogadores, que saíram cedo do Olímpico, sem receber oportunidades.
Durante dez anos, Danrley foi senhor absoluto da meta gremista, sendo o maior vencedor de títulos da história, com a camisa 1 do tricolor. NO entanto, Depois de sua aposentadoria, ninguém mais se firmou como titular absoluto. De 2008 a 2011, Victor foi destaque, mas esteve longe de ser um goleiro vencedor no Olímpico. Os que sucederam Danrley não se firmaram no clube.
O Grêmio nunca não foi reconhecido por sua escola de goleiros, mas vale lembrar que os dois melhores goleiros de nosso futebol, hoje, Cassio(Corinthians), Fernando Prass (Vasco) se formaram na base gremista. Curiosamente, ambos foram dispensados muito cedo da Azenha.