sábado, 30 de junho de 2012

VAMOS LÁ GRÊMIO!!!!


Neste domingo temos uma boa oportunidade de chegar à liderança do Brasileirão 2012, mas temos pela frente um Atlético Mineiro que vem numa boa fase, além do clima sempre de revanche contra o Judas Dentuço, que até parece ter mudado um pouco o comportamento (afinal é começo do contrato, BH não tem praia, etc...) e focado um pouco mais na profissão que vai chegando ao final. Ainda bem que não é mais aquele Galo maravilhoso dos anos 70/80 que revelou uma geração prodigiosa no mundo da bola: Reinaldo (craque de verdade), Paulo Isidoro (que brilhou também com a tricolor gaúcha), Toninho Cerezo (sem comparação) Ângelo (que teve o brilho interrompido pelo azar das lesões graves seguidas) Marcelo (que ainda não era Oliveira, hoje competente técnico do Coxa),  antes o Dario (que depois virou cigano rodou o Brasil inteiro fazendo seus golzinhos), e outros que não lembro agora, mas que ajudaram a conquistar o primeiro Brasileirão em 1971. Alguns desconhecedores da história do futebol brasileiro talvez desprezem a tradição e a força dos mineiros pelo fato estarem a muito tempo na fila de grandes títulos, mas o bom senso e o autoconhecimento nos levam a respeitar todos os adversários, pelo menos até entrar em campo.
E ainda tem alguns nomes que conhecem bem o Olímpico, além do treinador Cuca: Rever, R. Marques, Escudero, R49 e ainda está levando o Victor, que embora seja um baita goleiro, já deu o que tinha que dar no Grêmio, que pra mim há muito tempo já poderia ter como titular o Marcelo Grohe que é do mesmo nível, ou talvez até melhor que ele.
Mas acredito que o fator torcida/campo possa ajudar a ganhar estes três pontinhos que jogando em casa, são quase obrigação neste campeonato de pontos corridos.

Vira e mexe e estamos aqui discutindo as contratações da dupla, se vale ou não a pena investir neste ou naquele nome. Quanto o fulano vai ganhar por mês. Qual a idade do sicrano, etc, etc, etc....
Agora o Fábio Aurélio, que não é mais nenhum guri (isto quer dizer: demora mais a se recuperar), sofre uma lesão grave num treino antes mesmo de estrear. Seria um novo caso Sorondo?
Qual a causa destas lesões? (Óbvio que num esporte como o futebol isto é absolutamente normal, desde que numa freqüência normal.) Mas parece que no Olímpico isto tem ocorrido totalmente fora de controle, será que a preparação física está sendo devidamente planejada de acordo com as particularidades de cada atleta?
Eu não entendo nada disso, mas só fico sabendo de notícias de lesões, uma após a outra e acabo achando estranho porque parece que nos outros clubes não é tão freqüente assim o número de lesões graves, talvez seja por acompanhar mais de perto o clube do meu coração!  
Agora dependemos do retorno do Anderson Pico para nossa lateral esquerda, e rezemos para que ele tenha evoluído neste tempo que ficou fora do Grêmio.
Mas como diria Mahatma Gandhi:
“A esperança não murcha, ela não cansa, e como ela também não sucumbe a crença. Vão-se os sonhos nas asas da descrença, voltam os sonhos nas asas da esperança.”

Domingo é dia de frango assado no espeto! (Mas pode ser um galo véio mesmo!)


Um pequeno comentário final: Alguém disse isso aqui e só agora entendi: A Libertadores não é mais a mesma. Pura verdade mesmo, até o “Curíntia” vai a uma decisão! Já que não temos mais competência para tal.

domingo, 10 de junho de 2012

O BRASIL EM SUA VERSÃO COLORADA E O GRÊMIO VERSÃO LUXEMBURGO

 

A SELEÇÃO
O time do Brasil é hoje, em sua nova versão, metade verde-amarelo, metade colorado. Primeiro, o comandante Mano Menezes que é cria do Beira-Rio, embora tenha se projetado para o futebol, a partir de seu bom trabalho no Estádio Olímpico. Entre os jogadores, temos Pato e Sandro, revelados na base colorada. Oscar, Giuliano e Leandro Damião, não são oriundos da base, como pensou a mente embaralhada de Galvão. São jogadores "projetados" no Beira-Rio e vestem, digamos assim, por baixo da amarelinha,  as cores do Internacional.
De todos, o único que pode ser preservado de críticas, talvez, seja o Oscar. Os demais, começando pelo treinador, são questionáveis.
O Brasil em sua versão colorada, embora jogue bonito, ainda é fraco. E não adianta os brasileiros se justificarem dizendo que o diferencial foi o Messi. A nova geração do futebol brasileiro, composta pelo trio, Neymar-Oscar-Lucas ou Hulk-Pato-Damião é uma geração degenerada em relação a era dos "Ronaldos". Podemos falar o que quizermos do gordo e do irmão do "leiloeiro" Assis, mas esses jogadores que vestem a camisa do Brasil, atualmente, tem muita bola para jogar, até chegar onde Ronaldo Nazário e Ronaldo de Assis chegaram. 

O GRÊMIO
Escrevo isso às vesperas do confronto, mas o Grêmio cravará certamente mais três pontos, aproveitando-se do time reserva do Corínthians. Nada mais justo. O Corínthians da volta, no segundo turno, não será o mesmo, mas até lá o tricolor também estará reforçado. A era dos pontos corridos não é a praia nem do Grêmio nem do Inter. O Grêmio só viveu de mata-mata e o Inter de eternos "vices".
Um dos dois tem que quebrar esse paradigma.

A ansiedade pela Copa do Brasil pode ser perigosa. O Palmeiras, adversário da semi, demonstra intranquilidade e fraqueza. Isso significa que o Grêmio é favorito? De forma alguma. Isso pode ser perigoso. Sabemos como Luis Felipe mobiliza bem as suas equipes, nas piores situações. Palmeiras tem tradição e um resultado positivo sobre o Grêmio o tiraria da crise.
 Desde a saída de Luis Felipe, o Grêmio viveu de apostas como técnico, sem contratar um treinador experiente e vencedor para o comando do time. Poucas vezes, o tricolor se arriscou em contratar técnicos de ponta do futebol brasileiro. O Antonio Lopes em 2000 e o Paulo Autuori em 2009, talvez, foram os nomes de maior peso. Os que sucederam Felipão, Evaristo de Macedo (1997) e Sebastião Lazaroni (1999), não podem ser considerados treinadores de renome. Quanto ao nome de Celso Roth, esse foi um caso à parte, não só para o Grêmio quanto para o Inter. O Leão que dirigiu o Grêmio de 2000, ainda não estava entre os melhores do futebol brasileiro.
No mais, tivemos apostas em ex-jogadores, muitos deles consagrados com a camisa tricolor, mas que queimaram seu nome a frente da comissão técnica. Entre esses nomes, estão Edinho (1998), Leão (2000) Adilson Baptista (2003-2004), Cuca (2004), Hugo Deleon (2005),  Silas e Renato (2010) e Caio Jr (2012).
Como os ex-jogadores falharam, houve tentativas com treinadores oriundos do interior, casos como o de Tite, Nestor Simionatto, Mano Menezes e Julinho Camargo.  Tite e Mano Menezes se consagraram para o mundo do futebol no Grêmio. Mas não podemos dizer que ambos foram grandes vencedores no Olímpico. Tite foi bem em 2001, mas perdeu a Libertadores no ano seguinte, sucumbindo com o time, quase rebaixado em 2003. Em 2007, Mano Menezes perdeu uma Libertadores dentro do Olímpico, e, por fim, não conseguiu chegar ao G4 no Brasileirão.
A diretoria tricolor demorou muito tempo para investir numa grande contratação a frente da comissão técnica. Só em 2012, com a chegada de Luxemburgo, podemos afirmar que a diretoria passou a perceber a importância de um nome como treinador, deixando de lado as apostas em ex-ídolos e tentativas mais ou  menos frustradas de trazer treinadores do interior.
O sucesso de Luxemburgo, em parte, se deve ao trabalho da direção que fez boas contratações e só pensa em ganhar a eleição de Koff no final do ano. Mas o trabalho de Luxemburgo é notável a frente do comando do time, provando que um técnico competente pode fazer a diferença, mesmo que não se tenha um elenco de grandes talentos dentro das quatro linhas.