Se o Grêmio trouxer Ybson (filho do Yb), Carlos Eduardo e Osvaldo, para se juntar a Kleber mais uns poucos que se salvam no elenco como Victor, Mario Fernandes, Julho Cesar, Fabio Rochemback, Fernando, Douglas e Escudero, poderemos ter um time dos sonhos. Mas desconfio que a diretoria está apenas alimentando a ilusão dos gremistas, nessa reta final, como forma de compensação por mais um ano sem títulos e que além do Kleber, não haverá recursos para um super-time em 2012. Tomara que eu esteja errado.
A postura do torcida do Grêmio no Olímpico é a resposta à questão colocada, no post anterior, pelo colega Ramão, sobre a dúvida se os gremistas torceriam ou não contra Inter, nesse confronto com o time do Ronaldo-Assis.
A "empate-derrota" diante do Atlético-GO, teve gritos de protesto endereçados a Celso Roth e vibração com gol de Ronaldinho. Surpresa? Não. Se Assis anunciasse um acerto com Ronaldinho amanhã, toda a raiva e a ira dos gremistas se extinguiria. Não sou eu quem defende essa tese, as coisas humanas são assim. Ronaldinho é odiado por não estar no tricolor, não por ele mesmo.
O amor e o ódio são o mesmo sentimento.
Ver o Inter perder é sempre muito bom, não importa as circunstâncias. Lamentavelmente,
vamos pagar o pato na próxima rodada, pois do jeito que estamos jogando, dificilmente sairemos do Beira-Rio, livres de uma goleada.
Assim como o Gauchão, a dupla passa a régua na temporada de modo decepcionante. Mas também como o Gauchão, o Inter tem tudo para se redimir e jogando em casa poderá ao menos terminar em paz com sua torcida. Celso Roth disse na entrevista coletiva que o Grenal não terá peso em sua continuidade no Olímpico.
O discurso, diante das derrotas, sempre gira em torno das falhas individuais, da falta de qualidade. Ele nunca assume os próprios erros, como o treinador do Inter. Antes tinha o discurso era o título, agora tenta se firmar na tese de que o que fez foi tirar o time de uma situação difícil na tabela.
Mas sabemos que ele vai ter que trabalhar muito bem a sua equipe para não sofrer um vexame no Beira Rio, porque se trata, para ele, da síntese de seu trabalho no comando tricolor em 2012.

