domingo, 21 de agosto de 2011

É PENTA!!!!!


Amigos blogueiros, apesar de alguns terem sumido, restam uns (dois prá ser mais preciso) bravos “heróis da resistência” que mantém nosso blog ainda vivo, gostaria de comentar a respeito da gurizada que conquistaram o mundial sub vinte pela quinta vez.
A atuação do time foi meio insegura em alguns momentos mas nos momentos decisivos teve a determinação e consistência necessária para a conquista, além é claro, de uma pitadinha de sorte que afinal de contas não faz mal a ninguém e sempre acompanhou os grupos vencedores.
Essa vitória serve também para mostrar ao mundo, e ao próprio Brasil, que estamos muito bem servidos de material humano e talento para a próxima década, no mínimo. E que nem só de Neymar , Ganso e Lucas depende o futuro do futebol brasileiro.
Oxalá não apareçam muitos “empresários” prá mexer e estragar as cabecinhas destes guris.
A única restrição que faço é sobre a escolha do melhor jogador do torneio, o Henrique. É certo que ele foi um dos artilheiros, mas achei o Oscar muito mais jogador nos jogos que assisti, apenas faltavam os gols que vieram até de formas inesperadas na decisão contra Portugal. Isto faz crescer meus olhos de inveja do Inter, que conta com um jogador destes em seu elenco.
Mas o assunto chega nos nossos clubes gaúchos como uma certa forma de aviso, aí está uma geração de bons valores que não podem ser desperdiçados como tantos outros já foram.
Talvez nossos dirigentes, até por interesse financeiro mesmo, comecem desde agora a pensar como vão utilizar esses atletas no elenco profissional: de uma forma planejada e organizada ou de acordo com os acontecimentos e as conveniências de cada diretoria ou comissão técnica?
Falando exclusivamente do Grêmio, nos últimos tempos temos feito tudo no improviso e conseqüentemente de forma errada. Temos sido mal administrados em todos os níveis, talvez com uma ressalva no financeiro, pois parece que o déficit teve uma bela redução da temporada passada pra cá. Mas o reflexo disto também colabora com a baixa qualidade do material humano disponível no Olímpico, o que prá mim seria até perdoável se soubesse que isto faz parte de um planejamento a longo prazo, pois seria uma etapa a ser cumprida com a certeza que haveriam melhoras no futuro. Coisa que as mudanças precipitadas não só de comissões técnicas, como de contratações e de escalações acabam desmentindo que exista qualquer tipo de plano sequer para o fim desta temporada, quanto mais para as próximas.
Até mesmo na torcida tricolor temos visto a falta de bom senso, tanto prá reclamar quanto prá incentivar. Parece que perdemos totalmente a noção do que é torcer por um clube. E prá piorar ainda mais, temos alguns setores da mídia do futebol gaúcho incentivando as babaquices tanto dos torcedores como dos dirigentes.
Mas minha índole de contestar já não é mais a mesma e me recolho a minha humilde função de torcedor que não desiste nunca , e ainda mantenho a esperança de isto tudo passar e entrarmos numa nova etapa vitoriosa, porque se os bons tempos já passaram porque a má fase não vai passar também?

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As Mudanças Necessárias


O elenco do Grêmio pode ter falta de comando técnico e administrativo, mas não qualidade no elenco em si. Também faltam peças de reposição, mas não vamos cometer absurdos em dizer que Gabriel, Lúcio, Gilberto Silva, e Douglas, são jogadores ultrapassados. Qualquer um desses nomes poderia jogar no Flamengo ou Santos, tranquilamente. Basta ver o exemplo do Borges, o qual a torcida o considerava um jogador morto para o futebol, e o queriam afastá-lo do Estádio Olímpico a qualquer preço.
O que existe no tricolor é um descontentamento de alguns em defender as cores do velho tricolor de guerra. Assim como Borges, Gabriel e Douglas parecem ter perdido ânimo e a vontade, sobretudo, após a saída de Renato Portaluppi.
As mudanças são absolutamente necessárias. Julinho Camargo, definitivamente, assumiu uma equipe de Série A, no momento errado. Ele até merecia sorte melhor, mas para o Brasileirão não serve. Para essa competição, se o tricolor quiser se manter nela, será necessário um treinador com mais vivência de Primeira Divisão. Apesar de concordar com a demissão de Julinho, credencio essa má-fase e mau comportamento do tricolor, na tabela, a falta de responsabilidade e falta de vontade de alguns jogadores importantes, tais como, os dois citados. Ao que parece, assim como Borges que fez de tudo para sair, até mesmo provocar expulsão em Libertadores, esses atletas não estão contentes no Estádio Olímpico.
Essa é a hora de se ter um comando de personalidade forte, capaz de colocar esses caras nos trilhos.
Com todas as contradições, Paulo Pelaipe é um dirigente de força e liderança, e a mudança é bem oportuna. A melhor notícia é a volta de Paulo Paixão na preparação física. Os bons resultados sempre coincidiram com a presença de Paixão no departamento. As inúmeras contusões e problemas, desde o início ano, é resultado direto do trabalho do preparador físico. Não pode haver outra explicação.
Sobre o Celso Roth, gostaria de partilhar com os colegas, mesmo os colorados, a opinião a respeito desse retorno ao Estádio Olímpico. O próprio Inter não melhorou com a sua saída do comando técnico. Será que o problema estava no treinador?
A história dele no Grêmio sempre foi marcada por altos e baixos e muitas controvérsias. Lembro-me de várias situações em que contribuiu para tirar o imortal da zona morta. Em outras circunstâncias, como em 2008, conseguiu fazer de um time mediano, um time competitivo, embora muitos tricolores reclamassem a perda do título brasileiro, com 19 de pontos de vantagem, em relação aos Bambys. Essa mudança brusca, até mesmo injusta, compara-se a troca ocorrida naquele mesmo ano, naquela demissão de Wagner Mancini, ocasião em que fomos bem sucedidos, logo após.
Não há motivos para não dar créditos ao trabalho de Celso Roth, afinal, ele pode ser um perdedor de títulos, mas ninguém pode dizer que o pior de todos nesse cenário nacional. Como já afirmei, em minha opinião, não acredito que a má-campanha desse início de campeonato, seja em função do time fraco. O time pode ter limitações nas reposições, mas não pode ser considerado inferior aos que se encontra na frente da tabela, com jogadores médios em cada função, jogando um futebol razoável para se manter na ponta.