segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Pós-Clássico
Sei que os colegas colorados do blog não suportam o debate, depois de uma derrota, mas vamos lá! Sei que é difícil, mas não se pode ganhar todas. Todos davam como certa a vitória colorada. Até parece que não conhecem o Grêmio.
É nessas horas que podem aparecer aquelas piadinhas de mau gosto. Aonde estão os colegas Valter e Marcão, nessa hora?
Os companheiros podem discordar, mas eu não poderia deixar de destacar alguns pontos dessa derrota no Beira-Rio:
Em primeiro lugar, creio que o Inter faltou com respeito com sua própria torcida, ao não disponibilizar um estádio suficientemente confortável, para o seu próprio torcedor. Pior público da história. Para um time de medalhões, a situação é vexatória.
O segundo ponto é a avaliação negativa que se pode fazer de Fernandão como técnico. Ele fala, fala muito nas entrevistas, mas parece que está meio perdido no comando do time. O discurso de que "só faltou a bola entrar" não convence ninguém. Até os gremistas não suportam as explicações do treinador colorado.
Tirou o Índio pela obrigação de colocar um medalhão como o Juan em campo. Será que ele conseguirá administrar a vaidade dos jogadores? Derepente, trabalhar com jogadores famosos e renomados, pode se tornar um grande problema no Beira-Rio!
Damião está com a cabeça na Europa! O Inter pode está perdendo tempo e dinheiro com esse atleta! Depois das Olimpíadas, a transferência é o melhor caminho.
Fórlan não vem jogando bem em clubes, a muito tempo. Ele só destacou na Seleção Uruguaia, mesmo assim, não era ele o principal nome do time, mas sim o Soares, que muita gente esquece.
O Inter só vai melhorar com um treinador experiente, que os jogadores respeitem, de preferência que já tenha passado pela seleção, do contrário, será mais um Brasileiro de decepções para nossos colegas. Acho que Fernandão não dura mais que duas rodadas.
GRÊMIO
Não há muito o que comemorar, vencemos com dificuldades e com a preocupação de não termos substitutos para Werley, Gilberto Silva e Elano, já na próxima rodada. Grolli e Naldo são os nossos reservas.
Luxemburgo soube se aproveitar das indecisões e indefinições de Fernandão, e conseguiu tapeá-lo nesse clássico.
Essa partida foi a prova de que o tricolor gaúcho se tornou um time difícil de ser batido mesmo longe do Olímpico. Resta saber como Luxemburgo vai organizar esse time, sem jogadores à altura dos titulares que se machucam ou ficam suspensos.
Vai ser coisa muito feia de se ver o tricolor, com essa dupla de beques que temos no banco de reservas. As más línguas afirmam que Naldo e Grolli serviriam para ajudar nas obras do Beira-Rio, não para jogar futebol.
Por outro lado, é bom ver jogadores da base voltando a jogar bem, e contribuindo positivamente para o time. É o caso de Marcelo Grohe, Anderson Pico e Leandro. Falta o Saimon se recuperar e se firmar como o substituto dos titulares, porque se dependermos dos dois reservas imediatos, já citados, estamos perdidos.
Não sei se Atlético-MG segura o rojão na ponta da tabela, até porque acredita-se numa "teoria da conspiração", contra o galo. http://www.youtube.com/watch/Kajuru faz grave denúncia de esquema da CBF contra o Galo
Independente das choradeiras típicas do Cuca, acredito que o galo é um time para ser fritado no segundo turno, e Santos e Inter, são times que podem reverter o quadro nas próximas 19 rodadas.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Um Gre-Nal que pode dividir águas
Não há favoritos, mas o Tricolor tem leve vantagem
No Colorado muita gente chegando, alcançando a plena forma somente agora e em fase de adaptação. Outros estão voltando da Seleção e das inúmeras contusões que sofrera. Um grupo forte que pode crescer neste segundo turno. Do lado Gremista, Luxemburgo encontrou um importante equilíbrio e seus reforços já estão dando os resultados preteridos. É forte candidato para levantar o caneco da Sulamericana e começa ser um aspirante a algo maior que mero G-4 no Brasileiro.
Honestamente, vejo o time do Grêmio HOJE mais bem preparado parao clássico, porém, dois pontos favorecem o Inter neste jogo. O primeiro deles foi o intervalo do meio de semana para trabalhar e recuperar alguns atletas enquanto o seu rival teve um forte combate no Paraná; outro aspecto importante é o fator local, disputar um Gre-Nal tão esperado em casa diante seu torcedor.
A leve vantagem para o Grêmio reside mesmo no momento! A vaga conquistada de maneira heroica na quarta dá moral e o time sabe que em vencendo o Internacional dentro do Beira-Rio, somado ao declínio Vascaíno, já coloca a equipe na zona frontal deste Campeonato Nacional, lutando diretamente pelo título. Para o time de Fernandão, este pode ser o marco da arrancada, contando justamente com os confrontos diante Atlético-MG e Fluminense em Porto Alegre neste segundo turno.
O peso do clássico é tão grande que um empate não é tão ruim para ninguém, a derrota nem atrapalharia tanto as pretensões por G-4, mas a vitória sim seria um divisor de águas para este Grêmio que está perto da sua plenitude, próximo da melhor forma, ou para este Inter, que promete melhorar muito daqui em diante e fica muito forte no segundo turno.
Saudações Coloradas
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Enterro de Cone e os Dias Sem Uma Falácia Lógica
Depois de uma derrota, a gente escuta muitas opiniões, muitas desculpas, muitas explicações, dos jogadores, do treinador, dos torcedores, dos dirigentes e dos comentaristas, sobre o desempenho. Algumas dessas justificativas são as chamadas "falácias", desculpas ou tentivas de explicação absurdas sobre o fracasso, sobretudo, a que vem dos jogadores e do técnico do time.
Algumas delas, nos causam horror, náusea, desgosto profundo de ouvi-las.
A mais comum, na derrota, quando se tem erros de arbitragem, é colocar a culpa no juiz, obviamente. Mas essa não é a pior, pois, como sabemos, em muitos jogos o juiz tem interferência no resultado da partida. Existem outras, descabíveis, sem fundamento.
Uma que se ouviu muito no Olímpico e também no Beira-Rio, nos últimos jogos, para justificar as dificuldades contra os visitantes, foi aquela de que "os adversários vieram num esquema muito fechado". Como se o adversário fosse o culpado pelo mau desempenho do outro: ele é muito "ruim", muito "mau", pois não permite jogar a vontade! Mas quem esperaria um time aberto, sem marcação?
A nova que apareceu no Grêmio, reconhecida por atletas renomados, jogadores que já rodaram o mundo, jogadores experientes, com passagem pela seleção, jogadores de Copa do Mundo, jogadores que atuaram na Europa, como Zé Roberto e Gilberto Silva, é a de que o time não se concentra tanto quando não se trata de um clássico, e que, a derrota frente a um time pequeno se deve a pura falta de "concentração". Essa é uma das justificativas usadas para explicar uma vitória sobre o São Paulo, no Morumbi, e uma derrota frente a Portuguesa, no Olímpico.
Outras, como a de Luxemburgo, que sempre quando acontece um desastre no seu esquema e no seu time, sempre quando ele faz alguma bobagem, a resposta está no chamado "mérito do adversário". O profexô adora essa explicação: "é prechixo, reconhexer o mérito do advexário, tá cehto!" "Não fomos nóixs que pehrdemos, foi o adverxário que ganho da gente, pela competência, pô"!
Alguns teóricos renomados do futebol, como Falcão, defendiam a tese de que "com a bola é preciso atacar, sem a bola é preciso saber defender". Já Galvão Bueno considera que existem três resultados possíveis no futebol: "ganhar, perder ou empatar", fora disso, não há outra explicação. Zagallo, no tempo em que foi treinador da Seleção, questionado pelo mau desempenho de seus comandados, disse que o motivo era o excesso de vontade do adversário, que sempre quer ganhar do Brasil. Como se os adversários jogassem para perder. Tem gente que acha que existe "momento certo" para perder. E que o momento para perder, do Grêmio, não era esse. Pois perdeu a chance de encostar nos líderes que, se não perderam a partida, pelo menos não somaram três pontos nessa rodada.
A explicação para o desempenho é muito simples: esse mau desempenho em jogos no Olímpico, não vem de hoje, já havia sido assim, contra Sport e Bahia. Naquela oportunidade, no entanto, a sorte esteve do nosso lado. Quem são os Cones tricolores? Começa pelo gol. Mas não tenho saudades do Victor, porque gols como o Grohe toma, o atual goleiro do Galo Mineiro cansou de tomar nos últimos anos. Naldo é um cone. Gilberto Silva, sem Werley, é cone. André Lima é conhecido como "Cone Lima". No banco de suplentes, o que o Grêmio mais tem é cone. Alguns se tornaram cone porque se contundiram, mas fazem falta nessa hora: Vilson, Fabio Aurelio e Julho César.
A verdade é que, mesmo que Elano e Zé Roberto tenham agregado qualidade ao meio de campo, o time ainda está preso às limitações do elenco.
Nosso banco de reserva, tem jogadores como Naldo, Leo Gago e André Lima. Na ausência de um ou dois titulares, o time volta a ser aquele time limitado, sem alternativas. Falta ao Luxemburgo, dois ou três jogadores da base para se revezar com os veteranos. Falta time. Falta futebol.
Foi justamente isso, que Fernandão conseguiu no Internacional, quando teve seus maiores desfalques: lançou alguns jovens, e esses garotos estão dando resposta positiva. É exatamente nesse ponto que se encontram as diferenças entre Grêmio e Internacional. A base tem sido a salvação do Inter. No Olímpico, além do Luxemburgo não "goxxtar" dos novatos, tem todo o problema da decadência de trabalho de base, que sempre foi feito com maestria nas categorias inferiores do clube.
Com essa derrota, podemos dizer que o tricolor encerrou o primeiro turno do campeonato brasileiro.
O Inter joga contra o desinteressado Corínthians e tem tudo para voltar com os três pontos. Acho que o Tite vai entregar esse jogo. Assim, o Inter, que dificilmente perderá da Portuguesa no Canindé, vai para o clássico da última rodada com toda a tranquilidade para administrar o quarto lugar.
Muita coisa pode acontecer no segundo turno, mas esse jogo de ontem no Olímpico, acredito que sela de vez a campanha do Grêmio nessa primeira fase. Figueirense é outra pedreira. Não temos time para dar show. Já temos que nos conformar com o quinto lugar, e também pensar no jogo da volta contra o Coritiba no Couto Pereira, onde o Grêmio também está acostumado a fazer fiasco.
Daí volta toda aquela questão que eu e o Acioli debatíamos duas semanas atrás:
Em função dos resultados, e pelas circunstâncias atuais, é hora de priorizar a Sul-Americana.
Daí volta toda aquela questão que eu e o Acioli debatíamos duas semanas atrás:
Em função dos resultados, e pelas circunstâncias atuais, é hora de priorizar a Sul-Americana.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Erros e acertos de Fernandão
Um jogo horrível e uma vitória importantíssima
Tem que ter estrela! Isso Fernandão tem de sobra... parece
perseguição minha, mas jogando em casa contra Atlético-GO, Náutico e Ponte
Preta não dá pra entrar em campo com três volantes. Em uma partida longe do
Beira-Rio como esta de quinta-feira contra o Corinthians, um esquema mais
cauteloso é compreensível e o empate não é de todo ruim, mas nas partidas que
me referi, o Inter tem que se impor mais, muito mais.
Lógico que estes adversários não vém a Porto Alegre para se
atirar pra cima do Colorado. Em virtude disso, sobra espaço e um dos volantes
do Inter naturalmente acaba tendo a função de armar o time. Indiretamente, Fernandão
permite uma improvisação. Pensando em cautela, ele acaba sacrificando o Guiñazú
em uma função que não é a dele. Tá certo que Dátolo e D’Alessandro estão fora,
mas tem o Lucas no banco que é daquela função. Por que não começar com ele?
Falando em “função”, o Jajá tem suas limitações bem
conhecidas na sua posição de origem, o que dizer atuando fora dela? Como um
meia vindo de trás ele tem alguma qualidade, mas atuando na frente não há
condição de vestir a camisa do Inter sequer no banco de reservas.
A terceira e última observação que faço está na substituição
do jovem Fred na metade do segundo tempo. Ressalvo o fato dele eventualmente ter
pedido para sair, mas o garoto é e vem sendo o melhor jogador do time nas
últimas partidas. Não foi diferente ontem e sua substituição foi uma escolha
equivocada do treinador.
A base está recebendo uma chance única para mostrar seu
valor, mas o receio de queimar “jóias” pulando etapas na formação destes
atletas é algo que me preocupa. Mais preocupante ainda foi o fato de a direção
recorrer ao imediatismo contratando Rafael Moura. Com todo respeito ao novo
centro-avante, mas a política de aquisições sempre levou em conta o custo-benefício
e a idade do jogador. Essa grana toda pode um dia voltar? Vale o investimento? Qual Clube aceitaria
pagar a multa rescisória que o Inter pagou por ele?
O insucesso na repatriação do Nilmar, as convocações de
Leandro Damião para a Seleção e as saídas de Gilberto e Jô mal planejadas,
forçam a escalação de Maurides, menino com apenas dezoito anos sobrecarregado
com um peso que não está pronto para suportar.
A vitória foi providencial e pelos desfalques que o Inter
vem sofrendo, além de toda a dificuldade em adaptações que normalmente um recém
chegado sofre nas primeiras atuações, o desempenho EM PONTOS é um reflexo
positivo, muito maior que o futebol apresentado em campo. Como o importante é sempre
o resultado, precisamos tirar o chapéu para a campanha de até agora,
apesar de eu não concordar com a postura tática escolhida pela Comissão
Técnica... contudo, o negócio é dar um voto de confiança mesmo, afinal o time continua na briga.
Saudações Coloradas
* Foto: Site do Inter
domingo, 5 de agosto de 2012
INTER E GRÊMIO? CANDIDATOS?
ARBITRAGEM
Eu já sabia que o
jogo com o Bahia de Caio Júnior seria difícil. Caio Júnior não
serviu para o Grêmio, mas a exemplo do Vagner Mancini, sempre quando
vem para jogar no Olímpico, representando outras equipes, costuma dar
trabalho. Tivemos uma ajudinha
da arbitragem e todo mundo vai lembrar disso. O São Paulo também
ganhou com um gol em impedimento. O Fluminense com pelo menos um
gol duvidoso. Mas ninguém lembra disso. A imprensa vermelha do Rio
Grande do Sul pontuou que o Grêmio jogou mal e só venceu porque
teve muitos erros da arbitragem, ajudando o tricolor gaúcho.
Que seja! Quantas
vezes já fomos prejudicados pela arbitragem? Esqueceram que o
tricolor foi prejudicado pela arbitragem contra Vasco, Santos e até
mesmo Atlético-MG. Na Sul-Americana, em condições normais do campo, o Grêmio seria capaz de golear o time paranaense. O árbitro deu condições de jogo e isso foi ruim para o dono da casa. Hoje foi o dia dela estar a nosso favor! Esses
comentaristas esportivos, com a camisa do Inter por baixo do
uniforme, são uns hipócritas! Se os árbitros nos prejudicam quando
jogamos contra os times do centro do país, por que berrar tanto no
microfone quando erram a nosso favor contra os times pequenos? Os
erros, a favor ou contra, são inadmissíveis, é claro! Mas por que
esse excesso de senso de justiça quando as coisas acontecem com o
Grêmio?
PALMEIRAS E CORITIBA
Duas curiosidades
nessa rodada: o timeco do Palmeiras, que gastou todas as suas fichas
na Copa do Brasil, perdeu para o Inter e luta para não ser rebaixado
no Brasileiro; e o limitado Coritiba, que perdeu para o Fluminense.
Alheio a nossas limitações no elenco, por que será que Palmeiras e
Coritiba jogam com tanto ímpeto quando enfrentam o Grêmio, e abrem
as pernas quando enfrentam outras equipes?
Felipão gosta de
vencer o time que ele se diz torcedor; já o Coritiba entende qualquer
confronto com o Grêmio com grande rivalidade regional. Quando
enfrentam o Inter ou outros times, jogam como bonecas, como foi o caso
dessa rodada. Os dois times,
quando jogam contra o Grêmio, jogam como se fosse uma final de Copa
do Mundo. E por isso que o Acioli achou que o Grêmio jogou tudo que
podia na Sulamericana. Mas se enganou, porque não foi o Grêmio que
jogou como uma final, mas o Coxa que quando enfrenta o Grêmio tenta se
superar, obrigando o Grêmio a correr mais. Já passou, mas derrotas para Palmeiras e Coritiba, são inadmissíveis, e ainda estão entaladas na garganta dos gremistas.
Depois dessa rodada,
creio que já se define os prováveis candidatos ao título. E esses
candidatos são aquelas equipes que possuem um elenco mais
equilibrado evidentemente, com jogadores de qualidade na reposição,
como é o caso do Fluminense, do nosso maior rival, Internacional,
além do Atlético-MG e Vasco da Gama. De início, tive minhas dúvidas sobre o time
mineiro e o tricolor carioca. Mas agora não há dúvida que não vão
sair lá da frente. O Inter mostrou sua
força pelo fato de ter superado a ausência de alguns titulares
importantes como Oscar e Damião, além de alguns jogadores "bichados" como o D'Alessandro e o Dátolo. Agregou alguns
bons jogadores da base com os reforços que vieram de fora, como
Ygor, Juan e Forlán.
Quanto ao Grêmio, a
estratégia é jogar com as duas possibilidades, a única vaga na
Sulamericana ou a vaga no G4. Sem prioridades. As duas levam à
Libertadores.
O
Grêmio parece vencer com muitas dificuldades, ainda jogando no
limite das suas forças. Corremos por fora. Taticamente o Grêmio
está ficando muito previsível. Luxemburgo tem que buscar outras
soluções. Elas podem surgir com os retornos de Julho Cesar e
Bertoglio. Isso se o Luxa estiver afim de mudar o esquema. Julho
César é um jogador importante porque sem ele o Grêmio perdeu uma
jogada de qualidade pela esquerda, a tradicional jogada de linha de
fundo. O argentino é uma alternativa do meio para ataque, saindo em
velocidade, quando o adversário pressiona.
Fluminense, Atlético, Vasco e Internacional são os favoritos. Grêmio é zebra.
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