
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Retrospectiva GRE-NAL 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Sobre Ronaldinho Gaúcho

Para encerrar as discussões antes do Natal, gostaria de levantar nesse espaço o assunto do momento: o possível retorno de Ronaldo Gaúcho. Quero pedir a opinião dos gremistas sobre os aspectos positivos e negativo a respeito do retorno do craque. Quanto aos colorados, que certamente, assim como nós no Mundial, vão secar e ficar torcendo contra, também vale a opinião contrária para sabermos o que pensam nossos maiores adversários.
A despeito dos colorados, considero o retorno do irmão de Assis importante por um lado, mas perigoso e arriscado por outro.
Quase todos os grandes ídolos retornaram a sua casa, casos de Romário no Vasco, Robinho no Santos, Adriano no Flamengo, Ronaldo, Corínthians, Sóbis no Internacional. Existem alguns pontos positivos nessa volta. Mas também há muitos riscos, caso o jogador não volte a atuar bem com a camisa tricolor.
Pontos positivos:
Jogador diferenciado. Com Ronaldinho em forma, o tricolor pode retomar o caminho dos títulos e das vitórias. O Brasil não tem, hoje, tanto no Brasil quanto na Europa, um jogador que supere o talento de Ronaldo Assis.
O alto salário do jogador pode ser compensado com o faturamento do clube associado à imagem do atleta. A relação custo x despesa tende a equilibrar, na medida em que o Grêmio levante troféus e mantenha a casa cheia.
Seleção Brasileira: chance de Ronaldo Assis recuperar seu bom futebol, já visando a Copa de 2014.
Reconciliação com a torcida, reconhecimento do clube que o revelou e o futebol gaúcho, que ganha muito com o retorno do astro.
Pontos negativos:
Investimento de risco. O clube vai faturar com comerciais, materiais esportivos, marketing, etc., mas para quem vive uma crise financeira, a grana a se investir é muito alta para o momento do clube.
Grupo de jogadores: até o momento é um time sem grandes estrelas, mas um grupo focado, fechado, unido e determinado, muito bem comandado e orientado por Renato Gaúcho. A chegada de Ronaldinho pode alterar o clima e o comportamento daqueles que lá estão. Risco de uma desmobilização.
Responsabilidade. Ronaldinho será cobrado por resultados, certamente. A expectativa em torno dele será enorme. A cada jogo será um show, caso contrário, a torcida e a crônica esportiva vai chiar
Esquema tático: no time que terminou o Brasileirão, não sei quem pode sair para a entrada do dentuço. Jonas e Douglas são titulares absolutos. Vai sobrar para o André Lima que renovou o contrato, ou para o Lúcio na meia esquerda. Mas Renato não pode jogar com Douglas e Ronaldinho. Ambos não marcam. Como ele vai escalar esse time?
Acho que ele não vem para a Libertadores. Só vem depois, para o Brasileirão ou se o Grêmio conquistar a América e for para o Mundial.
Na minha opinião, Ronaldinho Gaúcho é o craque brasileiro da década. Foi fundamental na conquista do penta da Seleção em 2002.
Podem falar o que quiserem, mas com Ronaldinho em forma e com vontade de jogar, não há ninguém que o supere em termos de talento e qualidade técnica.
domingo, 19 de dezembro de 2010
O grande campeão da década

Nos anos 70, Falcão & Cia. levaram o Inter ao tri-campeonato nacional, absoluto no período. Mas grandes esquadrões também obtiveram grandes resultados, tais sejam: o Palmeiras, "a academia de futebol" (bi-campeão brasileiro), o Fluminense, "a máquina tricolor" de Rivelino, o Atlético-MG , "de Reinaldo" (campeão nacional de 71) e o Cruzeiro "de Nelinho".
Chegamos na década de 80, a fase em que Zico, Adílio, Raul e uma série de craques fizeram do Flamengo o grande time destes 10 anos. Não se pode esquecer o Grêmio de Renato, o Vasco de Dinamite e o Fluminense do "casal 20", forças vencedoras desta época.
Os anos 90 foram do São Paulo, bi-campeão da américa e campeão brasileiro; mas seus rivais da capital paulista, Corinthians e Palmeiras, cada um com dois campeonato brasileiros, também merecem destaque, assim como o Vasco, bi do Brasil e uma vez da américa. Mas foi o Grêmio, campeão da américa e do Brasileirão de 96, com mais alguns títulos da Copa do Brasil que chegou mais perto do time de Telê Santana.
Terminada a primeira década do século 21, podemos dizer que o São Paulo, novamente, levou o título de maior vencedor da década com três brasileirões e uma libertadores. O Inter, com duas libertadores e mais alguns títulos internacionais chegou perto, bem como o Cruzeiro, que levantou a Taça da América e do Campeonato Brasileiro, uma vez cada uma. Outra força que ressurgiu, com duas gerações de "garotos da Vila", foi o Santos de Diego e Robinho, depois com Neymar e Ganso.
Por fim, o futebol paulista que, de tão forte, fazia até seus times do interior chegar sempre com grandes times, começa a perder espaço para o Rio de Janeiro, que há muito tempo não ganhava nada e acumulou os dois últimos títulos brasileiros 2009/2010. No Rio Grande do Sul, apenas se inverteu a gangorra da rivalidade Gre-Nal, pois o Estado sempre teve um fortíssimo representante em cada década. Em Minas, o Cruzeiro permanece muito à frente de seu rival e nos demais estados muita oscilação, mas nenhum grande avanço. Derrepente Santa Catarina, que nunca teve tradição alguma, termina a década muito bem, com 2 times na elite e mais um na Série B. Pernambuco de Náutico e Sport, assim como Goiás do Esmeraldino e Atlético, tiveram espasmos de bons momentos, deixando (muito) para trás Santa Cruz e Vila Nova. No Paraná, o Paraná Clube foi a força dos anos 90 e caiu muito nesta década. No Atle-Tiba, o Furacão está mais à frente em todos os sentidos. Brasília e Bahia "precisam" repensar seu futebol! Eu acreditava que o Vitória, depois de dois anos muito bons no Brasileirão e o Vice da Copa do Brasil em 2010, estaria voltando forte, mas...
Saudações Coloradas
sábado, 18 de dezembro de 2010
COMO UMA ONDA
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, Tudo sempre passará
A vida vem em ondas, Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é, Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo, No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir, Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora, Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Amigos; acho que todos conhecem os versos acima que o Lulu Santos tão bem musicou, mas peço que prestem atenção na mensagem intrínseca na mesma.
A fila anda e quem pensar que vai ser sempre a mesma coisa na vida, morre sonhando e não vê os outros passarem. A vida é cíclica e moto-contínua, além de não distinguir cores.
No dia 02/11/2010 (dia de finados) postei uma matéria com o título: “Até a pé nós iremos.” Creio que errei a data para a postagem, seria mais adequada neste período de final de temporada futebolística. Agora começaram de vez as especulações, negociações e transações entre clubes, jogadores, empresários e fofoqueiros em geral.
É uma boa época também para refletir sobre o ano passado, eliminar e aprender com os erros e melhorar e aperfeiçoar os acertos.Esquecer as tristezas e comemorar as vitórias, os sucessos.
A rivalidade às vezes nos esconde a realidade, e no calor das discussões acabamos nos excedendo e até extrapolando os limites da educação e civilidade. Ainda bem que estamos no terreno virtual e não chegaremos nunca aos absurdos que vemos pela televisão cada vez mais constantes, agressões estúpidas e sem nenhuma justificativa, a não ser a rivalidade clubística.
Peço aos amigos que são cristãos, e comemoram o aniversário do Salvador, peçam em suas orações que aqueles coitados sem discernimento de limites, sem respeito pelos semelhantes e pelas suas vidas, tenham um pouco de inteligência e entendam que os clubes que agora gastam milhões, os atletas que recebem esses milhões, os empresários que ficam com uma parte disso, ou os jornalistas que ganham para cobrir esses fatos (e às vezes acabam incitando a turba à violência), nem saberão de suas “proezas” em nome do “amor ao clube” a não ser quando vão parar nas páginas policiais!
Vamos continuar nos divertindo (pra mim pelo menos é diversão) nos blogs da vida, e aprender com nossos interlocutores, afinal sempre descobrimos algo novo em nossas discussões.
PS:
Ao encerrar este post, o Inter está enfiando 2 X 0 nos sul coreanos, meus parabéns por não terem deixado seus torcedores gastarem uma nota e não verem o time que amam voltar sem uma vitória pelo menos!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
ADOREI A DERROTA PARA O MAZEMBE
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
O Futebol força e a força do futebol

ndo foram rebaixados para a segunda divisão. Contudo, ninguém muda de time por conta dessas coisas. Estas noites mal dormidas não resolveram nada e, assim que estivermos erguendo o próximo caneco, isso já estará apagado de nossa memória, ficando só a marca de um tropeço descomunal.Infelizmente, não sou tão idiota.

Gostaria de relembrar uma postagem que fiz aqui a mais de 1 mês atrás. Desconfiava qua algo estivesse errado. Mas o Inter no Mundial, foi o Inter das últimas 10 rodadas do brasileirão. Agora está mais que provado, que futebol não se guarda em uma gaveta, e se busca a hora que quiser.
"Eu e o Kenny Braga, estamos com um pé atrás. Esta conversa de que o time está "se preparando para o Mundial", e que "a cabeça está só no Mundial", usada como justificativa para 1 mês sem vitórias, 7 jogos seguidos, e alguns vexames como o de ontem, eu não engulo, e digo. Tem coisa errada.
Este "desinteresse" do Inter no Brasileiro de nada serve como preparação, ao contrário, não há mais entrosamento, não há mais coletividade, não há jogadas ensaiadas de bola parada, não há ultrapassagens pela lateral, não há infiltrações, não há cobertura de laterais, não há proteção dos volantes na frente da área. SE NÃO TREINAM ISSO AGORA, COMO SABERÃO QUE DARÁ CERTO NO MUNDIAL ??? Isso não deveria fazer parte da preparação ????
Pois para a maioria dos torcedores, tá tudo certo. Como em um passe de mágica, o Inter vai encarnar o carrosel holandês em Abu Dabhi.
Antes, só ouvíamos a comissão técnica e a direção justificando os péssimos resultados com o Mundial. Ontem, os jogadores usaram este clichê.
"— Estamos muito bem, vamos jogar o Mundial no fim do ano. Estou pensando só no Mundial. " - Dalessandro
"— Não fomos bem, mas temos que levar em consideração a semana que foi bem pesada, já pensando na preparação para o Mundial." - Rafael Sóbis
"— Estamos trabalhando bem, visando o mundial. Claro que ficamos tristes com a derrota. " - Giuliano
O único contrário foi Bolivar:
"— Não podemos colocar que perdemos pensando no Mundial. Agora é levantar a cabeça e pensar no próximo jogo."
Pois bem. Quero avisar direção, comissão técnica e jogadores do Internacional, QUE VOCÊS TEM A OBRIGAÇÃO DE VENCER O MUNDIAL. A Inter de Milão está jogando com todos os titulares Italiano e Champoins League. Já perdeu diversos jogadores por lesão. Os outros times, não posso colocá-los como favoritos pelo simples fato de nunca terem chegado em uma final. O único time que a 2 meses só "se prepara" para o Mundial, que a cabeça está totalmente voltada para o Mundial ( palavras de todos no Inter) é o Inter. Então, quem tem a obrigação de chegar em Abu Dabhi e vencer é o Inter.
Eu não aceitarei perder este Mundial. Um time que fica 1 semestre inteiro se preparando, não pode perder um torneio de 2 jogos.
Vamos lá Inter. Vamos vencer este Mundial, e provar que eu sou um idiota desconfiado. "
http://boleirogaucho.blogspot.com/2010/11/obrigacao-de-vencer-o-mundial.html
Já que não sou tão idiota assim, junto meus cacos, aceito as flautas, e bola pra frente, pois não é o futebol que põem feijão no meu prato.
Saudações coloradas.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
GRÊMIO 2011
Assim como nós, torcedores, parece que a diretoria tricolor está esperando o resultado do colorado para começar a agir no sentido da próxima temporada. Não podemos negar que o planejamento do Grêmio passa também pelo resultado do eterno rival nas Arábias. Se o Inter voltar com o Bi, o tricolor precisa recuperar o chão perdido. Se o colorado sair derrotado, o peso e a responsabilidade, querendo ou não, diminui.
Vamos a relação dos principais jogadores:
Victor: sem comentários. Mas não podemos esquecer que com a supervalorização ele pode ser negociado. Seria bom pensar num substituto.
Gabriel: Esse foi indicado por Renato e deve ficar, até porque resolveu o problema da lateral direita.
Paulão: foi uma aposta que deu certo. Mas o tricolor corre o risco de perder o atleta, assim como já aconteceu com tantos outros que vieram por empréstimo, valorizaram-se e foram embora.
Rafael Marques: eu e muita gente das arquibancadas, já pediram a deportação dele do clube, no primeiro turno. Mas voltou a atuar bem no segundo, e acho que provou que merece ficar – até porque não há dinheiro para buscar outro zagueiro. Eu aposto que em 2011 será a vez de Neuton. O jovem zagueiro deverá entrar na quarta zaga para não sair mais. O que pesa a favor de Rafa Marques é a experiência embora não seja o melhor com a camisa 4.
Vilson: esse é outro zagueiro regular que poderia ser um bom reserva. Peixe do Renato dos tempos de Vasco. Pode ficar no banco.
Fábio Santos: foi um desastre em alguns jogos. Mas deu uma melhorada no segundo turno, sobretudo depois do grenal. No entanto, sou mais o Lúcio na lateral esquerda, com o Gilson na reserva. Se for para reduzir gastos, que vá embora Fábio Santos.
Lúcio: dificuldades na renovação. Acho que o tricolor não deveria medir esforços para renovar. Pois o lateral virou opção também para o meio campo. Peça fundamental no time de 2010.
Adilson e Rochemback dispensam comentários, embora o Grêmio necessite contratar um reserva para o ano que vem. Na minha opinião, vem o gaúcho Ygor do Figueirense, jogador que já foi comandado por Renato no Fluminense.
Mário Fernandes: o garoto que se machucou em 2010 joga em qualquer função na defesa e Renato sabe disso. Há a ideia de utiliza-lo até mesmo como volante, quando precisar. Para mim, tem lugar entre os onze. Zagueiro de habilidade. Coisa rara.
Souza: muitos o criticam, mas Souza é jogador para ser titular, não só pelo alto salário que ganha. Em 2010, sofreu com contusões. Tem contrato longo com o tricolor e não pode ficar na reserva. Tomara que se recupere, tecnicamente e fisicamente.
Douglas: dispensa comentário, mas é candidato à venda no ano que vem. Fundamental no time, mas não pode ser considerado insubstituível. O tricolor precisa encontrar um reserva à altura.
Jonas: sem comentários. Mas se aparecer proposta grande, sairá, com certeza. Dos candidatos à Venda é o primeiro da lista. Odone adora vender bons valores.
André Lima: depois de rodar por vários clubes e não ir bem em nenhum deles, no Grêmio encontrou seu lugar. O problema é que agora o empresário “tá se achando”, digamos assim. Não jogou em lugar nenhum na vida. Só mostrou futebol com o Renato no Grêmio, mas pensa que foi campeão. Eu preferia jogar com a bola aérea do André, em todo o caso, o Grêmio devia buscar o bom Roberto do Avaí ou voltar com o Borges no ataque.
Edilson: um reserva não à altura de Gabriel. O Grêmio podia procurar alguém na base ou em algum outro clube.
Ozea : deve voltar para o lugar de onde nunca devia ter saído.
Neuton: Esse zagueiro tem tudo para ser titular em 2011. Talento ele tem. Falta experiência.
Gilson: na lateral esquerda ou no meio, é um bom reserva. Veio de graça do Paraná.
William Magrão: Nunca gostei do futebol do Magrão. Mesmo quando jogava do lado de Rafael Carioca. Podia ser uma boa moeda de troca.
Ferdinando: Está nível de um Avaí. Nada mais.
Maylson: nem titular nem reserva. Não sei o que dizer desse jovem. Mas para a reserva na Libertadores, o tricolor precisa de um jogador mais experiente e mais técnico.
Mithyuê: Na volta do Atlético-PR, o que todos esperam, é que com Renato ele comprove o que parecia saber jogar na Sub20.
Roberson: outra incógnita das categorias de base. Não se sabe se joga no ataque ou no meio. Não tem uma definição do que pode e sabe fazer com a camisa tricolor. Também poderá servir como moeda de troca.
Leandro: Este senhor tem contrato até 2012? Que vá para o São Paulo. Se o Grêmio pagar seu salário para não ficar no clube, ainda assim, estará no lucro. Pode contaminar o grupo.
Diego Clementino e Júnior Viçosa são bons reservas, mas o tricolor precisará de pelo menos mais um para a longa temporada de 2011.
Os jogadores que o Grêmio tentou em 2010 e que poderiam vir em 2011 são:
Jadson Vieira, zagueiro do Vasco: jogou em times argentinos e mexicanos. Experiência na LA, é muito importante.
Ygor, volante do Figueirense: Foi titular do Renato com o Fluminense em 2008.
Roberto, atacante do Avaí: Em 2010, Silas indicou William e esqueceu que havia outro muito melhor no elenco. Poderia ser uma boa opção para o banco, além de Júnior Viçosa e Diego Clementino.
Minha opinião para o banco de reservas:
Paulinho, lateral esquerdo do Atlético-PR;
Vitor, lateral direito reserva do Palmeiras;
Rafinha, meia do Coritiba.
Boa parte disso é ideia minha. Pelo que li nos principais sites, vem aí uma parceria com a Trafic. Isso já nos preocupa. Será que o Grêmio precisa mesmo dessa maracutaia para formar um time competitivo?
Sozinho, Renato provou que pode montar um time, sem grandes nomes. Sempre que o tricolor fez essas loucuras afundou-se ainda mais em dívidas. Nomes como Zé Roberto, Diego Souza, Rafael Carioca são citados. Nada animador. Zé Roberto já foi um grande jogador. Mas agora está enferrujado e com o velocímetro muito rodado.
Toda vez que um jogador retorna da Europa, geralmente, não volta bem. Os que fizeram sucesso no tricolor e mudaram para outro clube do Brasil também não são mais os mesmos quando retornam. O exemplo mais recente foi o Hugo.
O futebol brasileiro está cheio de bons jogadores, basta dar uma olhada por aí. O Grêmio foi buscar Paulão, Diego, Viçosa e Gilson em times da série B. Provaram que são jogadores de primeira. Por que trazer velhos medalhões?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Mazembe???
Todos nós falando de Pachuca e tals, mas daí vem o tal Mazembe cometer o "crime" contra o time mexicano.
Zebra???
Óbvio!
Mas o futebol só é o esporte mais popular do planeta justamente por causa destas coisas. O time do México parecia estar se "poupando" durante o jogo para enfretar o Inter na semi-final, acreditando na vitória a qualquer momento. O tempo foi passando, passando, passando... e o desespero foi batendo. A bola não entrava e o goleiro do Mazembe se consagrava.
Bom, o fato é que a equipe africana esta no nosso caminho e ponto final. Mas, enfim, quem é o Mazembe? Li uma matéria no site da Globo intitulada Mazembe sabe pouco sobre o Inter e acredita em vitória que "parece" nos colocar em um mesmo patamar, ao menos neste sentido.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Ponto corridos
A conquista do título brasileiro, pelo sistema de pontos corridos, sem volta olímpica e sem final perde um pouco do seu brilho e da emoção de décadas passadas. Mas esse não é o principal problema que vem sendo rediscutido.
Fluminense foi campeão com uma certa ajuda do São Paulo e do Palmeiras, que por interesses diferentes, facilitaram para os cariocas.
http://www.lancenet.com.br/minuto/Roth-Renato-criticam-corridos_0_377962295.html.
Gostaria de debater com os senhores desse Blog, a questão da Fórmula de disputa do campeonato brasileiro, que voltou à tona e tornou-se um assunto que divide opiniões no meio esportivo brasileiro. Muitos torcedores, influenciados talvez pela mídia e pelos comentaristas da imprensa, não tem ideia do significado do sistema de disputa, adotado no Brasil, a partir de 2003.
Alguns jogadores, treinadores, torcedores acreditam que a fórmula de pontos corridos faz justiça ao time mais regular do campeonato. http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=3&ved=0CCsQFjAC&url=http%3A%2F%2Fgloboesporte.globo.com%2Ffutebol%2Ftimes%2Fcorinthians%2Fnoticia%2F2010%2F12%2Fpontos-corridos-ou-mata-mata-no-timao-opinioes-estao-divididas.html&ei=4ZD7TJyTLMmr8Aarq92ZCw&usg=AFQjCNGPUlS1rY77VMfDiTD8YdGQkkdxIw&sig2=R2gL0JQ0u5PKTErb0Gg_sQ
Será isso mesmo? Até que ponto, o time que obter mais pontos na classificação, é mesmo o melhor da competição? É possível seguirmos o modelo europeu? E as ditas janelas do mês de Agosto, na qual o suposto melhor time perde ou ganha jogadores que vão ou que vem da Europa? A saída de bons valores não é maior que o retorno de jogadores já “sugados”, em fim de carreira? E as “entregas”? E a mala Branca? E as rivalidades estaduais? Esses problemas não são maiores nos pontos corridos? E o comportamento do próprio torcedor que exige às vezes que seu próprio time perca para prejudicar o rival? E a nossa ética? E a nossa cultura? E o profissionalismo de nosso futebol, que é muito menor que no Velho Continente? E a desvalorização dos campeonato regionais, nos quais os pequenos clubes revelam bons jogadores?
Há muitas questões que não são levadas em conta, e que os torcedores e esportistas que concordam com esse sistema não analisam de forma crítica.
Existem vários pontos em que pelos quais poderíamos questionar o modelo vigente:
1- Pontos corridos são um sucesso na Europa porque lá, no velho continente, o profissionalismo é levado a sério. Jogadores e comissão técnica são bem pagos e não sentem necessidade de entregar partida por dinheiro.
Esse é um ponto fundamental, senão o mais importante. No Brasil, a boa parte dos clubes enfrentam dificuldades financeiras, e numa reta final, um dinheiro extra é sempre bem vindo. Questão de sobrevivência.
2 – Questão de cultura. Querendo ou não, nós brasileiros temos outra cultura, outro modo de ver as coisas. Não se trata de atribuirmos a falta de honestidade ou da “malandragem” em nosso meio. Isso não significa que nossa sociedade é menos ética ou menos honesta que outras. Vivemos numa outra realidade. Nossa realidade é a de colonizados, de um povo que criou certos hábitos e costumes regionais. As rivalidades regionais nos estados do Brasil não se comparam aos Europeus. Lá boa parte dos jogadores são oriundos de outros continentes. No Brasil, o atleta que vestir a camisa de Grêmio ou Inter tem incorporar todo o espírito, toda identificação com o clube. Voltamos ao primeiro ponto: no Brasil é a paixão pelo clube; na Europa é o profissionalismo e o comprometimento com quem paga seu salário.
3 – Modelo de disputa voltado para abastecer o mercado europeu. Na metade do campeonato, é possível que um clube europeu leve os melhores jogadores.
Alguns defendiam a ideia de que nas janelas de Agosto, embora os clubes corram o risco de perder seus craques, teriam em compensação a vantagem de poder trazer os que estão lá. Na verdade, o prejuízo de se perder meio time, no meio da competição, é maior do que ter a chance de trazer algum bom jogador da Europa. É perfeitamente possível que algum bom atleta retorne e se destaque no seu país de origem. Mas são exceções. Podemos contar nos dedos o número de jogadores que retornam e se dão bem.
4 – Desvalorização dos campeonatos regionais, agora disputados em um período mais curto. Copa do Brasil também acaba tornando-se apertada e sem valor, na medida em que se tem muitos clubes, apenas o campeão vai à Libertadores, sendo que 4º ou 3º garante a vaga. As primeiras edições da Copa do Brasil eram disputadas apenas com o campeão e o vice de cada Estado. Hoje, a CBF acha um jeito de colocar qualquer um na disputa.
Quantos aos campeonatos estaduais, são nessas competições que os clubes pequenos do Brasil tem a chance de revelar e lucrar com os jovens talentos. Os campeonatos regionais poderiam ter o mesmo peso que os campeonatos da série c e d. Hoje os clubes penam e quebram para jogar grandes distâncias, pelo Brasil a fora.
5 – Como o calendário do futebol brasileiro permite que os clubes façam várias mudanças durante a competição. O título nem sempre premia a melhor equipe. O título tão chorado pelo colorado, em 2005, premiou o primeiro colocado? O Fluminense é o melhor time do Brasil na atualidade? O São Paulo entregou ou não entregou? E o Palmeiras? Se o campeonato classificasse oito, teria jogado com reservas nessa reta final?
Uma década de Brasileirão!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
ATÉ TU! GOIÁS!

Enquanto o Inter desfila por mais um torneio mundial, como grande favorito. E, enquanto o Goiás coloca a mão na taça, nós, tricolores, só lamentamos as chances desperdiçadas e, agora, os tricolores já vão se acostumando com a ideia de Copa do Brasil e Campeonato Gaúcho. A que ponto chegamos? Até o Goiás, mesmo rebaixado, teve competência para reverter situações adversas e tem a Libertadores à vista! Afinal, o que é pior? Ficar fora da Libertadores ou ser rebaixado?
Na primeira partida a frente do tricolor, Renato tinha justamente esse Goiás "semi-campeão da Sul-Americana". Na oportunidade, tirar o Grêmio da zona de rebaixamento era prioridade. Então o tricolor deixou de lado a competição que dava uma vaga na Libertadores e procurou concentrar-se exclusivamente na competição nacional. O Goiás vivia uma crise terrível, assim como o tricolor! E por que o alviverde goiano teve mais sorte?
Em primeiro lugar, porque assim como o Grêmio, contou com a chegada de um técnico competente. Mas teve um diferencial. O Goiás não se importou com o rebaixamento e manteve , por fora, a meta de chegar a Libertadores, mesmo com a possibilidade de disputar a Série B, em 2011. A realidade dos goianos é diferente da nossa. Que ironia!
Talvez pelo orgulho, no Estádio Olímpico ninguém suportaria disputar mais um campeonato de divisão de acesso, mesmo que estivesse na Libertadores. Nenhum gremista pretende reviver a “Batalha dos Aflitos”. Dois rebaixamentos foram uma humilhação muito grande para os torcedores e para história do clube. Um rebaixamento para a Série B é pior que um tri-campeonato da Libertadores?! Mas até que ponto uma série B é tão vergonhosa assim? A flauta dos colorados? O prejuízo nas cotas de transmissões de TV?
Grêmio poderia estar vivendo o momento que o Goiás vive agora, talvez, brigando para não ser rebaixado e com a mão na Libertadores – versão B.
Mas chega de comparações. Se não os colorados daqui desse blog vão dar de mãos nas cornetas e dizer que não aguentam a choradeira e as lamentações de FJC.
O principal motivo de estarmos fora da Libertadores foi o tal do planejamento, iniciado em Janeiro/Fevereiro de 2010. E o primeiro equívoco foi a contratação de Silas. Mas chega também de falar sobre o ex-meia colorado, campeão do Brasil em 92.
Mesmo com a brilhante campanha do segundo turno, e se a vantagem do Goiás se confirmar na Argentina, o desempenho, de modo geral, do tricolor em 2010 pode ser considerada decepcionante. Um mísero título gaúcho, conquistado no susto do chute de Giuliano; um terceiro lugar da Copa do Brasil, depois de uma humilhação frente ao Santos; e para fechar, um susto na ameaça de rebaixamento com o timinho Silas. Renato salvou o Grêmio, mas chegou tarde demais. Desde o ano passado, depois da saída de Celso Roth, a torcida clamava por ele. O torcedor gremista sabe o que é melhor para o seu time.
Duda Kroef deixa o cargo, aliviado por ter recuperado a equipe na classificação, mas foi um fracasso no sentido de títulos importantes e em termo de saldo no caixa do clube. Da Libertadores de 2009 até o início da temporada 2010, fez umas contratações absurdas como o Rui para a lateral direita, Joison, Jadilson, Alex Mineiro, Uendel, William, Ozea, Renato Cajá, Rodrigo, Leandro, Hugo e Borges (sempre machucado). As apostas em ex-são paulinos e comandados do Avaí foram as piores que eu já vi. Além disso, deixou Léo ir para o Palmeiras, de graça! E ainda ficou devendo, 2 milhões! Douglas Costa poderia ter sido melhor lapidado, aproveitado e vendido para um clube maior da Europa por um valor maior.
Leandro tem contrato até 2012?! Joílson não é considerado sequer um reserva e ganha 80 mil no fim do Mês?! Rodrigo não tinha disciplina e o tricolor terá desembolsar uma multa?! Absurdos!
No Olímpico, dirigentes e conselheiros não se entendem e não trabalham pensando no bem maior que seria o clube. O que parece é que existe um jogo de interesses e ideias diferentes que não contribuem para o clube voltar a ganhar títulos. Essa história de estádio novo sob controle de empreiteiras e empresas particulares está mal contada.
Enfim! O Grêmio pode reverter em 2011. Mesmo com todas os problemas. Renato mostrou conhecer jogadores sem que o clube tenha que gastar fortunas. O que esperamos é que essa base, campeão do Segundo turno – pobre consolo para os gremistas – seja mantida, e que o treinador tenha tempo e tranquilidade para manter a mesma competitividade na próxima temporada.
Esqueci que temos uma partida contra o Bota Fogo. E tudo está relacionado. Não acredito que essa vitória parcial do Goiás vai desmobilizar o tricolor para domingo. Sabemos que os argentinos tem força e tradição para reverter. E vencer Joel Santana é a última missão de Renato Portalupi, em 2010. As duas maiores decepções do Grêmio nesse fim de ano serão os títulos de Inter e Goiás. Que ao menos o tricolor encerre essa jornada campeão do segundo turno.